Lucélia Venâncio de Almeida foi espancada e estuprada antes de ser morta

Lucélia Venâncio de Almeida, de 33 anos, estava desaparecida desde o dia 19 de janeiro. A ajudante de cozinha foi sequestrada por bandidos na comunidade Santa Maria, na Praça Seca. Ela foi confundida com uma informante da Polícia Militar.

Suas roupas e restos mortais foram encontrados na manhã desta terça-feira (12), numa localidade conhecida como Quintal do Bira, que fica no alto da comunidade. O marido de Lucélia reconheceu seus objetos pessoais juntos aos seus restos mortais.

De acordo com a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), antes de ser morta, Lucélia foi amarrada, espancada e estuprada por pelo menos cinco traficantes ligados ao Comando Vermelho (CV).

O corpo de Lucélia foi encontrado após uma operação da Polícia Civil na comunidade, que recebeu informações de que no local havia um cemitério clandestino, usado pelos traficantes para esconder desafetos mortos.

Os homens que participaram da tortura, segundo a Delegacia de Descobertas e Paradeiros (DDPA), foram Rangel Freitas Barcellos, conhecido como Gordinho ou Malvado; Gustavo Afonso de Oliveira, o Miranda; Rafael Henrique Barcellos Salles, o Zóio; e dois outros bandidos identificados até agora como Pará e Baiano. A ordem para a morte da mulher partiu de Rangel.

Os restos mortais de Lucélia foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML). O Disque-Denúncia pede para que quem tiver alguma informação sobre o paradeiro de Rangel Freitas Barcellos, o Gordinho ligue para o número (21) 2253-1177. O anonimato é garantido