A tradicional competição de mais de 3 mil quilômetros será a realização de um sonho para o piloto Roberto Bontempo e o navegador Leonardo Martins
A ansiedade é grande. Faltam três dias para a largada do maior evento fora-de-estrada do Brasil: o 25º Rally dos Sertões será realizado de 19 a 26 de agosto, entre as cidades de Goiânia (GO) e Bonito (MS). Nesta quarta, 16, o Autódromo Internacional de Goiânia abrirá os portões para as equipes que montarão os boxes de 248 veículos, entre motos, quadriciclos, UTVs e carros.
Entre os estreantes no evento, estará a dupla carioca, de origem na Barra da Tijuca, formada pelo piloto Roberto Bontempo e o navegador Leonardo Martins que, apesar da experiência que possui no esporte off-road, admite que alinhar o carro no grid do Rally dos Sertões será a maior conquista da equipe. “Ano após ano, nós nos preparamos para essa prova, que exige muito mais que aptidão técnica de pilotagem e navegação. É preciso estarmos 100% envolvidos com o dia-a-dia do rali, afinal foco e determinação são fundamentais para quem quer alcançar o pódio”, explicou o piloto, que garantiu fazer de tudo para trazer um grande resultado para o Estado do Rio.
A dupla integra a equipe Araponga Rally e, apesar de ser a primeira vez no Rally dos Sertões, tem grandes chances de subir ao pódio da categoria Graduados (rali de regularidade). Bontempo e Martins vivem uma fase positiva no esporte. “Estamos na liderança do campeonato Novo Rally MG, em quarto lugar na Mitsubishi Motorsports e fomos vice-campeões do Ibitipoca Off-Road”, destacou o Martins.
O Rally dos Sertões 2017 terá 3.300 quilômetros, com pernoites em Goianésia (GO), Santa Terezinha de Goiás (GO), Aruanã (GO), Barra dos Garças (MT), Coxim (MS) e Aquidauana (MS), e segundo Bontempo a maior dificuldade será manter a concentração nas longas horas de disputa e, consequentemente, a exaustão. “Estamos prestes a viver o maior desafio de nossas vidas e, ao passo que lutamos para concretizar o sonho de participar do Rally dos Sertões, queremos concluí-lo com pódio. Então, custe o que custar, teremos de estar focados do início ao fim de cada trecho cronometrado, e trabalhar bastante o lado psicológico”, comentou.