O Vasco alcançou sua primeira vitória como visitante e é vice-líder da Série B com 21 pontos. Nesta terça (7), a equipe carioca foi até o estádio do Arruda e venceu o Náutico por 3 a 2. O jogo teve um atraso de 16 minutos por um problema de logística do Náutico, que estreava novo uniforme na partida.

Os gols foram marcados por Figueiredo, Andrey e Nenê para o Vasco. Thássio e Jean Carlos descontaram para os donos da casa. O Náutico ocupa a 14ª colocação, com 12 pontos, mas ainda pode terminar a rodada na zona de rebaixamento.

A próxima partida do Náutico será nesta sexta (10), diante do Sampaio Corrêa, às 19h, fora de casa. O Vasco faz o próximo jogo contra o Cruzeiro, no Maracanã, às 16h no próximo domingo (12).

O Vasco contou com boas partidas de crias da base para chegar a primeira vitória como visitante na Série B. Andrey e Figueiredo fizeram boas partidas, marcando os gols. Yuri Lara, também da base, fez boa partida, na marcação no setor de meio-campo.

A equipe do Náutico foi mal do início ao fim da partida. Muitos erros de passes impossibilitaram a equipe anfitriã de dar fluidez ao seu jogo. O goleiro Thiago Rodrigues foi mero espectador do primeiro tempo. As alterações no segundo tempo melhoraram um pouco o time, mas a equipe seguiu atuando abaixo do que já demonstrou nessa Série B.

O jogo teve seu início atrasado em 16 minutos. O motivo foi um problema logístico do Náutico, que não conseguiu entregar a tempo os uniformes que a equipe pernambucana usaria na partida. Funcionários do clube chegaram a se deslocar para o estádio dos Afltos para buscar o uniforme antigo, mas não foi preciso.

O Vasco entrou sozinho em campo e o protocolo de reprodução de hinos foi realizada apenas com a equipe carioca em campo. Se o Náutico atrasasse mais que trinta minutos, o árbitro poderia dar a partida como encerrada. O Vasco entrou com uma marca na parte frontal do uniforme estampando a hashtag #SOSPernambuco.

Após a partida, as camisas serão autografadas e leiloadas. O dinheiro arrecadado será doado para uma instituição do Recife que ajuda as vítimas das chuvas no estado nordestino.

A partida começou sem muitas emoções. O Vasco tinha mais a bola, mas não conseguia criar chances claras de gol. O Náutico adotava uma proposta mais reativa, esperando as ações do clube carioca, marcando praticamente em seu próprio campo. O jogo quase ficou parado novamente quando um torcedor na arquibancada passou mal, mas foi reiniciado após ele ser levado pela ambulância.

O jogo seguia sem fortes emoções quando o juiz marcou falta na intermediária ofensiva do Vasco. O atacante Figueiredo se apresentou para cobrança e bateu forte na bola. O goleiro Lucas Perri não conseguiu fazer a defesa e viu a bola bater na trave e quicar dentro do gol, abrindo o placar para os cruz-maltinos.

O Vasco seguia melhor na partida e pouco depois do gol, Nenê cruzou bola na área com perigo na direção do gol. Lucas Perri precisou fazer boa defesa para evitar o segundo gol carioca no jogo. Pec perdeu passe em contra-ataque que poderia levar perigo.

Os donos da casa seguiam sem conseguir criar boa chances de gol. Após sofrer o gol, a equipe passou a errar mais passes, demonstrando nervosismo.

A superioridade vascaína logo foi refletida no placar. Andrey roubou a bola no campo de defesa e partiu rumo ao ataque, sem ser parado pela marcação. Na entrada da área, tabelou com Nenê, recebeu a bola dentro da área e finalizou com perfeição para marcar o segundo gol do jogo.

O Náutico iniciou o segundo tempo com uma postura diferente, ocupando mais o campo de ataque e buscando gol de empate. A primeira boa chance do Náutico aconteceu apenas no segundo tempo. Jean Carlos recebeu cruzamento e, da entrada da área, bateu firme por cima do gol.

Mesmo com boa vantagem, o cruz-maltino seguiu incomodando o adversário. Após roubada de bola no campo ofensivo, Pec tocou para Getúlio. O atacante finalizou quase na pequena área e parou em excelente defesa do goleiro Lucas Perri. Figueiredo até fez mais um gol, mas foi anulado após o VAR acusar impedimento.

O Vasco seguia melhor na partida, mas o Náutico conseguiu diminuir a vantagem dos donos da casa. Pedro Vitor recebeu dentro da área e finalizou com força, obrigando o goleiro Thiago Rodrigues a fazer boa defesa. No rebote, Thássio finalizou, a bola desviou no zagueiro Anderson Conceição e morreu dentro das redes do Vasco.

O gol não mudou a postura do Vasco na partida, que seguiu controlando o jogo. O Náutico tinha um pouco mais a posse de bola, mas foi o clube carioca que marcou de novo. Andrey lançou Figueiredo na área que dominou, driblou o goleiro e tocou para Nenê. O experiente meia chutou colocado e venceu os dois zagueiros, marcando o terceiro gol vascaíno da partida.

Depois do gol, o Náutico seguiu tentando pelo menos diminuir a vantagem, mas esbarrava em erros no campo de ataque.

Aos 50 minutos do segundo tempo, Zé Santos tocou Victor Ferraz dentro da área em cobrança de escanteio. Após análise do VAR, o árbitro marcou pênalti, convertido por Jean Carlos, dando números finais a partida.

NÁUTICO
Lucas Perri; Victor Ferraz, Wellington, Bruno Bispo, Thassio; Franco (Eduardo), Nascimento (Djavan), Jean Carlos; Ewandro (Amarildo), Pedro Vitor, Léo Passos (Robinho). T.: Roberto Fernandes

VASCO
Thiago Rodrigues; Gabriel Dias (Weverton), Danilo Boza, Anderson Conceição, Edimar; Yuri, Andey Santos (Matheus Barbosa), Nenê (Isaque); Gabriel Pec (Bruno Nazário), Figueiredo, Getúlio (Zé Santos). T.: Emílio Faro.

Estádio: Arruda, em Recife (PE)
Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza (SP)
Assistentes: Miguel Cataneo Ribeiro da Costa e Gustavo Rodrigues de Oliveira (ambos de SP)
VAR: Heber Roberto Lopes (SC)
Cartões Amarelos: Richard Franco, Jean Carlos, Robinho, Victor Ferraz (NAU); Edimar, Andrey (VAS);
Gol: Figueiredo (VAS), aos 27', e Andrey (VAS), aos 42'/1ºT; Thássio (NAU), aos 25', Nenê (VAS), aos 31', e Jean Carlos (NAU), aos 52'/2ºT.

O Goiás venceu, de virada, o Botafogo, na noite da segunda-feira (6), por 2 a 1 e deixou a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Já o clube alvinegro desperdiçou a chance de entrar no G4, visto que atuou em casa, no estádio Nilton Santos. O triunfo Esmeraldino foi construído com dois gols de Pedro Raul, no segundo tempo, após Cuesta abrir o placar na etapa inicial.

Com o resultado, o Esmeraldino chega a 12 pontos, empatando com o Flamengo, o próprio Alvinegro e o Santos. Com a derrota, por outro lado, o Glorioso desperdiçou a oportunidade de retornar ao G4.

Na próxima rodada, o Botafogo encara o Palmeiras, no Allianz Parque, enquanto o Goiás visita o Fortaleza. Os dois jogos vão ser na quinta-feira.

O Botafogo, novamente, teve novidades na escalação. Desta vez, Hugo ganhou chance na lateral esquerda e Vinícius Lopes no setor ofensivo. Assim como em outras partidas em casa, a equipe do técnico Luís Castro tentou imprimir um ritmo mais forte nos primeiros minutos, e conseguiu construir algumas jogadas, principalmente com passes em profundidade.

Porém, também se mostrava envolvido na transição ofensiva do Goiás, que achou alguns espaços.

No retorno do intervalo, o time conseguiu se mostrar um pouco mais compacto, dificultando os avanços dos adversários. Mas, aos poucos, deixou o jogo aberto e, neste cenário, os visitantes conseguiram criar boas chances de marcar.

O Goiás foi a campo no esquema de 3-5-2 e conseguiu fazer boas ligações ofensivas, achando espaços na marcação, mas pecava na parte defensiva. "Correndo atrás" quando o adversário atacava, o time de Jair Ventura abusou das faltas no primeiro tempo.

Para o segundo tempo, houve mudanças, em uma tentativa de fazer o time ser mais reativo, mas o Goiás demonstrou maior dificuldade na saída de bola, e se mostrou mais recuado. Porém, com novas alterações, foi se consolidando e criando oportunidades claras.

O JOGO

A partida começou movimentada, mas com muito "perde e ganha" entre as intermediárias. O Goiás assustou em um lance em que houve confusão na área e a bola sobrou para Caio, mas errou o alvo.

Já o Botafogo, chegou perto em boa jogada de Hugo, que invadiu a área e bateu. A bola explodiu na defesa e houve pedido por toque na mão, mas a arbitragem mandou seguir.

O Esmeraldino teve de fazer a primeira substituição ainda nos primeiros minutos do jogo. Após uma jogada, Matheusinho caiu no gramado e indicou fortes dores. Ele deu lugar a Vinicius.

O Goiás encontrou dificuldades na transição defensiva e, "atrasado", acabou apelando para as faltas para parar os ataques adversários. A sequência de penalidades - foram 13 no primeiro tempo -, inclusive, gerou grande reclamação dos jogadores alvinegros.

O Esmeraldino chegou perto de abrir o placar quando, após cobrança de escanteio, Dadá Belmonte pegou o rebote e, de fora da área, finalizou. A bola passou perto da trave direita de Gatito.

Quando a etapa inicial caminhava para o fim, o Botafogo abriu o placar. Depois de cobrança de escanteio de Daniel Borges, Víctor Cuesta cabeceou, mandou no canto esquerdo de Tadeu, e saiu para comemorar.

Logo na volta para o segundo tempo, Erison recebeu lançamento em velocidade e bateu, mas mandou para fora.

Diferentemente do primeiro tempo, o Goiás esbarrava na marcação adversária e demonstrava um pouco mais dificuldades para chegar ao ataque. Porém, em uma das investidas, Dadá Belmonte ganhou dentro da área e bateu de perna direita, carimbando na trave. Na continuidade do lance, Fellipe Bastos mandou para fora.

Em uma tentativa de mudar a cara da equipe, Jair Ventura colocou Pedro Raul, que defendeu o Botafogo em 2020. E no primeiro lance, a bola sobrou na área e ele girou, mas mandou para fora.

O Goiás chegou ao empate em uma jogada com dois jogadores conhecidos da torcida do Botafogo. Fellipe Bastos, que é cria do Alvinegro, cruzou de três dedos, e Pedro Raul apareceu sozinho na área para completar de cabeça.

Em contra-ataque, Vinicius aciona Pedro Raul, que chega escorando para o gol e vira a partida.
Nos minutos finais, o Botafogo se lançou ao ataque tentando fazer, ao menos, o gol de empate.

O Botafogo recebe uma comitiva do RWD Molenbeek, da Bélgica, que também tem participação de John Textor. Integrantes do clube estiveram no Nilton Santos acompanhando o jogo e ficam até quinta-feira, para a realização de uma série de reuniões.

Estádio: Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Paulo Henrique Schleich Vollkopf (MS)
VAR: Daiane Caroline Muniz dos Santos (FIFA / SP)
Cartões amarelos: Víctor Cuesta, Lucas Fernandes (BOT); Elvis (GOI)
Gols: Cuesta, aos 45min do 1º tempo (BOT); Pedro Raul, aos 28min do 2º tempo e aos 35min do 2º tempo

BOTAFOGO
Gatito Fernández; Daniel Borges (Saravia), Kanu, Víctor Cuesta e Hugo; Luís Oyama, Tchê Tchê (Chay) e Lucas Fernandes (Patrick de Paula); Vinícius Lopes (Diego Gonçalves), Erison e Victor Sá. T.: Luís Castro

GOIÁS
Tadeu; Sidimar, Reynaldo e Caetano; Maguinho, Caio (Fellipe Bastos), Elvis (Apodi) (Pedro), Matheus Sales e Dadá Belmonte (Pedro Raul); Matheusinho (Vinicius) e Nicolas. T.: Jair Ventura

Diniz chegou ao Fluminense engatando uma série de sete jogos invictos, com cinco vitórias e apenas dois empates. No entanto, as duas derrotas seguidas -para o Flamengo por 2 a 1 na semana passada, e, no domingo (5), para o Juventude por 1 a 0- ligam o sinal de atenção para a torcida.

Para evitar que a série de derrotas seja ampliada, o clube tricolor terá um grande desafio na décima rodada do Campeonato Brasileiro. No Maracanã, o Fluminense recebe o Atlético-MG, terceiro colocado, nesta quarta (8), às 21h30 (de Brasília).

Apesar da atuação contra o Juventude ter sido prejudicada pelo gramado encharcado no Alfredo Jaconi, o Flu fez um primeiro tempo muito apático, finalizando apenas uma vez, mas sem acertar a meta. Na segunda, as alterações trouxeram leve melhora e a equipe conseguiu acertar um chute no gol.

Mais do que o desempenho, o retrospecto recente do técnico Fernando Diniz também é motivo para alerta. Em seus trabalhos recentes, o comandante ficou conhecido por começar bem e, depois, emendar resultados negativos.

Especialmente no São Paulo, entre 2020 e 2021, e no Santos, em 2021, Diniz foi rapidamente do céu ao inferno. Os times paulistas começaram com boas campanhas e o futebol apresentado sob seu comando era elogiado nas arquibancadas, porém, os tropeços seguidos vieram e ele não conseguiu se sustentar no cargo.

O momento ainda não é de preocupação, porém o time começa a viver um período ruim, se aproximar da parte inferior da tabela e indicar a necessidade de alguns ajustes para voltar a vencer. Os dois tropeços após a eliminação da Copa Sul-Americana -mesmo goleando o Oriente Petrolero por 10 a 1- deixaram o time na 11ª colocação, com 11 pontos. O Goiás, que ainda joga na rodada, abre o Z4 com oito pontos.

Sem deixar se abater, o treinador acredita que o revés não irá atrapalhar em nada o trabalho que vem sendo realizado nas Laranjeiras.

"É sempre importante somar pontos, mas isso não afeta em nada o que a gente pensa para o Brasileiro, que está na fase inicial. Deixamos escapar três pontos contra o Flamengo. Precisamos voltar a somar", comentou na entrevista coletiva após a partida em Caxias do Sul.

Nesta quarta, um provável Fluminense terá: Fábio; Samuel Xavier; Manoel, David Braz e Cris Silva; Wellington (Felipe Melo), André e Ganso; Luiz Henrique, Arias e Cano.

Já o Atlético-MG deve ir a campo com: Everson; Mariano, Nathan Silva, Junior Alonso, Rubens; Allan, Jair, Ademir, Nacho; Sasha e Hulk.

Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Horário: 21h30 (de Brasília) desta quarta (8)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
VAR: Daiane Caroline Muniz dos Santos (SP)
Transmissão: Globo e Premiere

Após o susto inicial com o pedido de demissão do técnico Zé Ricardo, no domingo (5), o Vasco entra em campo nesta terça-feira (7), às 19h (de Brasília), quando recebe o Náutico pela 11ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

Enquanto isso, o clube cruzmaltino tenta olhar para frente e vai ao mercado em busca de um substituto para Zé Ricardo. A diretoria, porém, vive certa encruzilhada nesta etapa de análise de novos nomes.

Ao mesmo tempo que o clube tem o processo para transformação do departamento de futebol em SAF em estágio bem avançado, a diretoria procura soluções a curto prazo e dentro da realidade do cruz-maltino para conseguir o acesso à primeira divisão, que já não aconteceu na última temporada.

A 777 Partners, empresa interessada em adquirir 70% das ações da futura SAF, mantém contato direto com a diretoria carioca e, no atual processo, deve auxiliar mais no âmbito das informações e dados. Vale ressaltar que ainda existem etapas a serem concluídas para que todo o trâmite possa ser oficializado, o que ocasiona cautela de ambos os lados.

A situação, inclusive, pode levar incertezas ao cenário. O Vasco busca alguém que seja capaz de levar o time de volta à série A do Brasileiro e se encaixe no quesito financeiro, mas que não exija um contrato longo devido à possibilidade de mudanças na próxima temporada.

Caso todo o processo para a SAF seja concluído, a 777 assume o departamento de futebol e pode fazer alterações drásticas, como aconteceu nos casos de Botafogo e Cruzeiro, que são SAF's "em funcionamento". A previsão é que a negociação seja votada ainda no início do segundo semestre, mas é possível que o novo organograma entre em vigor aos poucos, respeitando o calendário.

A saída de Zé Ricardo aconteceu, talvez, no momento menos conturbado da temporada. A eliminação precoce na Copa do Brasil, ao perder nos pênaltis para a Juazeirense, e o início cambaleante na Série B colocaram grande pressão sobre diretoria e treinador, que chegou a ser abordado por membros de torcidas organizadas no embarque para o jogo contra a Chapecoense.

À época, a cúpula demonstrou confiar no trabalho e não realizou mudanças na comissão técnica. Aos poucos, o time demonstrou evolução, principalmente no quesito defensivo, entrou no G4 e aliviou a turbulência.

Nos últimos dias, porém, Zé Ricardo recebeu a proposta do Shimizu S-Pulse, do Japão, e comunicou o interesse ao Vasco na manhã de domingo, pegando diretoria e elenco de surpresa. Alguns fatores pesaram na decisão do técnico, como a parte financeira, a incerteza sobre o futuro em São Januário e a oportunidade de atuar em um mercado que recebe elogios.

O time da Colina está na quarta colocação da Série B. Nesta terça, terá à beira do gramado Emílio Faro e Daniel Félix, integrantes da comissão permanente. Em pronunciamento na TV oficial do Vasco, Carlos Brazil, gerente executivo de futebol, afirmou que a diretoria está trabalhando "incansavelmente para a escolha de um novo profissional".

"A partir deste momento, a diretoria, juntamente ao comitê de futebol, trabalha incansavelmente para a escolha de um novo profissional para que possamos dar continuidade ao projeto e aos processos delineados desde o início para que possamos atingir o resultado final, que é o acesso à Série A", disse.

Estádio: Aflitos, no Recife (PE)
Horário: 19h (de Brasília) desta terça (7)
Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza (SP)
VAR: Herber Roberto Lopes (SC)
Transmissão: Premiere

As oitavas de final da Copa do Brasil serão um prato cheio para quem gosta de clássicos. O sorteio realizado pela CBF na tarde desta terça-feira (7) estabeleceu quatro confrontos do tipo, sendo dois paulistas: Corinthians x Santos e São Paulo x Palmeiras. Também tem duelo entre os dois últimos campeões brasileiros: Flamengo x Atlético-MG.

O sorteio chamou a atenção justamente pelo número de clássicos: metade dos confrontos opõe rivais. Corinthians e Santos foi o primeiro duelo sorteado, seguido já por São Paulo x Palmeiras e pouco depois por Goiás x Atlético-GO e Fortaleza x Ceará. Tantos clássicos que o ex-atacante Bebeto, um dos responsáveis pelas bolinhas, não conseguia conter o riso. "Estou até preocupado", brincou.

Havia a chance de ainda mais clássicos nos últimos três confrontos, afinal restavam três mineiros e três cariocas no pote, mas desta vez as bolinhas definiram confrontos entre times de estados diferentes: Fluminense x Cruzeiro, América-MG x Botafogo e Flamengo x Atlético-MG.

A tendência é que os jogos de ida sejam em duas semanas, em 22 e 23 de junho, e os classificados para as quartas de final serão definidos três semanas depois, em 13 e 14 de julho. A ordem do mando de campo também será definida em sorteio, na tarde desta terça-feira. A competição não tem mais o critério de gols fora de casa.
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CONFIRA O CONFRONTO DAS OITAVAS
Corinthians x Santos
São Paulo x Palmeiras
Athletico x Bahia
Goiás x Atlético-GO
Fortaleza x Ceará
Fluminense x Cruzeiro
América-MG x Botafogo
Flamengo x Atlético-MG

O Botafogo enfrenta o Goiás nesta segunda-feira (6), às 20h, para fechar a nona rodada do Campeonato Brasileiro. Sem vencer há dois jogos, a equipe carioca conta com o jogo em casa, no estádio Nilton Santos (RJ), para chegar a vitória. O clube goiano precisa vencer para sair da zona de rebaixamento.

Na 9ª posição da tabela, com 12 pontos, os botafogueses estão mais tranquilos que o rival.

O Goiás é o primeiro time de entrada da zona da degola. Cuiabá, Atlético-GO e o lanterna Fortaleza seguem depois do esmeraldino alviverde.

Apesar da posição mais cômoda, o Botafogo não vence há duas rodadas. Empatou com o Cuiabá, em 1 a 1, e perdeu para o Coritiba em sua última partida pelo Brasileiro, por 1 a 0.

Com isso em mente, o técnico Luis Castro deve fazer mudanças na escalação do Botafogo. Umas das possibilidades é usar o atacante Vinícius Lopes e o zagueiro Joel Carli. Ambos foram liberados pelo departamento médico.

O meio campo, por sua vez, tem opções como Tchê Tchê e Patrick de Paula.

Complicado no Campeonato Brasileiro, mas vivo na Copa do Brasil após conquistar uma vaga nas oitavas de final contra o Bragantino. O time de Jair Ventura tem o retorno dos atacantes Pedro Raul e Vínícius, além do volante Caio Vinícius.

Em contrapartida, o confronto com o Botafogo será sentimental para Jair Ventura. Filho de um dos maiores ídolos do clube carioca, Jairzinho.

O atual treinador do Goiás comandou a equipe do Rio de Janeiro por dez anos e também atuou em várias setores. Além de técnico principal, cuidou do time sub-20, foi auxiliar técnico, analista de desempenho e preparador físico.

Estádio: Nilton Santos, no Rio de Janeiro.
Horário: 20h desta segunda-feira (6)
Árbitro: Paulo Henrique Schleich Vollkopf (MS)
Transmissão: SporTV, Premiere

BOTAFOGO
Gatito; Saravia, Kanu, Victor Cuesta e Daniel Borges; Luís Oyama, Tchê Tchê e Chay; Victor Sá, Diego Gonçalves e Erison. Técnico: Luís Castro.

GOIÁS
Tadeu; Sidimar, Reynaldo e Caetano; Diego, Caio Vinícius, Matheus Sales e Dadá Belmonte; Elvis, Apodi e Nicolas. Técnico: Jair Ventura.