Data é comemorada desde 2007 para acabar com preconceitos e informar sobre os cerca de 70 milhões de autistas no mundo
Por Ive Ribeiro
O Dia Mundial da Conscientização do Autismo é comemorado no dia 2 de abril em todo o mundo. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 18 de dezembro de 2007, com o objetivo de alertar as sociedades e governantes sobre esta doença, para que preconceitos sejam excluídos e dúvidas sejam esclarecidas. A estimativa é de que 70 milhões de pessoas em todo mundo sofram com o autismo.
Mas o que é o autismo?
Segundo a Associação Brasileira de Autismo (ABRA), o autismo é um distúrbio do desenvolvimento humano que vem sendo estudado pela ciência há quase seis décadas, mas sobre o qual ainda permanecem, dentro do próprio âmbito da ciência, divergências e grandes questões por responder.
Quando surgiu a primeira associação para o autismo no país, o autismo era conhecido por um grupo muito pequeno de pessoas, entre elas poucos médicos, alguns profissionais da área de saúde e alguns pais que haviam sido surpreendidos com o diagnóstico de autismo para seus filhos.
Atualmente, embora o autismo seja bem mais conhecido, tendo inclusive sido tema de vários filmes de sucesso, ele ainda surpreende pela diversidade de características que pode apresentar e pelo fato de, na maioria das vezes, a criança que tem autismo ter uma aparência totalmente normal.
Como identificar se seu filho é autista? Confira alguns dos sinais:
- Bebês que evitam o contato visual com a mãe, inclusive durante a amamentação
– Choro ininterrupto
– Apatia
– Inquietação exacerbada
– Pouca vontade para falar
– Surdez aparente: a criança não atende aos chamados
– Transtorno de linguagem, com repetição de palavras que ouve
– Movimentos pendulares e repetitivos de tronco, mãos e cabeça
– Ansiedade
– Agressividade
– Resistência a mudanças na rotina: recusa provar alimentos ou aceitar um novo brinquedo, por exemplo
Acompanhamento profissional
O fundamental é sempre procurar a ajuda de um especialista para cuidar do assunto e indicar a melhor forma de acompanhamento. Para ajudar, se informar melhor e interagir com especialistas no meio, acesse o site: http://www.autismo.org.br/site/