A tão aguardada linha de ônibus entre o Centro de Niterói e a Barra da Tijuca tem até o final do mês de outubro para começar a circular. O secretário estadual de Transporte e Mobilidade, Washington Reis, e o subsecretário estadual de Energia e Economia do Mar, Felipe Peixoto, anunciaram que as informações sobre a nova linha seriam publicadas oficialmente na próxima semana pelo Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro-RJ).
O subsecretário, que é de Niterói, conta que esta é uma demanda antiga da cidade e que, desde 2021, quando era deputado estadual, já lutava pela implementação do trajeto.
“Essa ligação é uma demanda antiga e gigantesca. A publicação pelo Detro pode ser feita a partir da próxima segunda-feira e, uma vez feito isso, a linha já pode começar a circular, inclusive a partir da própria data da publicação. Enquanto não temos o metrô, a solução mais rápida é essa. Um estudo de destino-origem mostra que Niterói era a segunda centralidade do estado e perdeu, agora, para a Barra. São duas centralidades muito importantes. Muita gente mora em Niterói e trabalha na Barra e vice-versa. Muitas empresas deixaram o Centro do Rio e foram para a Barra”, conta Peixoto, para o O Globo.
Ele também pleiteia pela circulação de outros dois trajetos, um pela Linha Amarela e outro pela Zona Sul. A ideia é que a linha seja criada a partir da extensão de outra já existente, o que facilitaria ainda mais a implementação do novo trajeto.
Em agosto deste ano foi realizado um estudo técnico pelo Detro, para avaliar as linhas intermunicipais de ônibus já existentes e a possibilidade de criação de outras, como a entre Niterói e Barra da Tijuca. Na época, o órgão confirmou que esta era uma antiga demanda dos passageiros e que a solicitação de análise foi proposta por Washington Reis.
Nesta situação, as linhas de ônibus são consideradas experimentais até que haja uma licitação para formalizá-las, pois não há previsão legal para a criação de novas linhas sem que ocorra o processo. Linhas experimentais podem rodar por um período máximo de dois anos ou até que haja uma licitação, o que acontecer primeiro.