O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou nesta sexta-feira (22/10) o retorno do Time Rio Paralímpico, criado em sua gestão anterior à frente do município e que havia sido extinto nos últimos quatro anos. A novidade foi revelada durante homenagem no Palácio da Cidade, em Botafogo, aos atletas nascidos ou que treinam no Rio e participaram dos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020.

– No período que antecedeu aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, nós montamos o Time Rio, uma forma de estimular atletas baseados no Rio a terem o seu desenvolvimento de maneira adequada. Então, hoje anuncio que a Prefeitura do Rio vai, mais uma vez, fazer o Time Rio Paralímpico, destinando recursos para os atletas – afirmou o prefeito.

O Time Rio Paralímpico havia sido criado em janeiro de 2012, durante a primeira gestão de Eduardo Paes à frente da prefeitura. De acordo com o secretário de Esportes, Guilherme Schleder, o plano é retomar o projeto no início de 2022.

– Desde a recepção aos atletas olímpicos, há um mês, quando o prefeito revelou o retorno do Time Rio, já tínhamos a intenção de fazer este anúncio. Estávamos somente aguardando a chegada dos atletas paralímpicos – disse o secretário.

O presidente do CPB, Mizael Conrado, comemorou o retorno do Time Rio Paralímpico. E destacou que o apoio público é fundamental para o desenvolvimento esportivo no país.

– É fundamental para o esporte paralímpico esse engajamento da prefeitura. Com certeza, esse anúncio do prefeito vai contribuir bastante para termos resultados ainda melhores – frisou o presidente do CPB.

No evento no Palácio da Cidade, dezessete atletas que nasceram ou que treinam no Rio foram homenageados com uma placa da Prefeitura e um diploma do Senado. A honraria da casa legislativa foi entregue pelo senador Romário.

– Quero parabenizar os atletas pela luta, dedicação, pela forma que vestem a camisa do Brasil. Tive a oportunidade de disputar os Jogos Olímpicos e ganhar a medalha de prata em Seul, em 1988. Ganhar uma medalha não é fácil e, mais uma vez, vocês foram campeões – ressaltou o senador.

Entre os atletas homenageados estavam os medalhistas Wallace Santos (ouro no arremesso de peso F55), Washington Junior (bronze nos 100m rasos T47), João Victor Teixeira (bronze no arremesso de peso e bronze no lançamento de disco F37), Julyana da Silva (bronze no lançamento de disco F57) e Douglas Matera (prata no revezamento 4×100 livre misto da natação).

– Sou carioca e, lá atrás, comecei no esporte nas Vilas Olímpicas da prefeitura. O que a vila fez por mim permitiu que, hoje, possa colher os frutos. Fechamos um ciclo e agora contamos com esse apoio para fazermos história novamente nos Jogos de Paris 2024 – afirmou Wallace Santos.

Secretária municipal da Pessoa Com Deficiência, Helena Werneck destacou que os atletas paralímpicos não vencem somente no esporte, mas também na vida. Ela frisou que as ações da pasta têm permeado todas as secretarias municipais e, principalmente, o esporte para atender de todas as formas os cariocas com deficiência.

– É um privilégio fazer essa homenagem. Ser um atleta paralímpico não é fácil, é um desafio e um esforço gigante de todos vocês. Os desafios são enormes, mas não há desistência – afirmou a secretária.

Nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, o Brasil terminou na sétima colocação no quadro de medalhas. Foram 72 conquistas: 22 de ouro, 20 de prata e 30 de bronze. O país igualou a sua melhor posição da história, já que tinha sido sétimo colocado em Londres 2012. Foi a quarta vez consecutiva que os brasileiros ficaram entre os 10 melhores da competição.

Atletas paralímpicos que estiveram em Tóquio posam para foto no Palácio da Cidade – Beth Santos/Prefeitura

A relação de Pedro Brandão com a natação foi paixão à primeira vista. Começou aos seis anos. E, hoje, aos 17, o atleta coleciona vitórias e metas a serem alcançadas. No próximo dia 12, ele disputará os Jogos Estudantis, no Parque Aquático Júlio Delamare, no Maracanã.

Fã do ex-nadador Gustavo Borges, por sua dedicação e paixão pelo processo e por sempre buscar a excelência em tudo o que fazia, Pedro, aluno do 3º ano do Ensino Médio do CEL Intercultural School, está bastante confiante para o torneio:

- As expectativas são as melhores possíveis. Espero fechar meu último ano de atleta estudante representando o CEL com chave de ouro.

Pedro está no colégio desde o 5º ano do Ensino Fundamental. Ou seja: há sete anos ele está na escola, pela qual já venceu o Intercolegial (até hoje é dele o recorde nos 100m peito) e disputou o Sul-Americano Escolar, entre outras competições.

- Eu não busquei o CEL apenas por conta de sua tradição na excelência de ensino, mas, também, por conta do apoio que a instituição dá a seus atletas estudantes. E não me arrependi, a escola sempre esteve ao meu lado dando todo tipo de suporte para que eu pudesse me manter estudando e no alto rendimento – agradece Pedro.

Paula Santanna, coordenadora da unidade onde ele estuda, tem sido importante na trajetória do nadador:

- Por conta dos meus treinos à tarde, durante o horário das aulas, a Paula me envia aulas gravadas para que eu possa estar atualizado. Além disso, se há alguma competição nos dias das provas, a escola permite a flexibilização da data do teste para que eu não saia prejudicado. Só tenho, também, a agradecer ao professor Bruno Senna (coordenador de Educação Física), que dá todo tipo de apoio para que eu possa também defender a camisa do CEL em competições pela escola.

Orgulho à nação rubro-negra

Vice-campeão brasileiro e campeão do Sudeste, Pedro, desde março deste ano, é atleta do Flamengo. Motivo de enorme orgulho, também:
- Está sendo maravilhoso vestir as cores do maior do Brasil e defendê-la nas competições. Com certeza é uma camisa pesada, mas estou dando meu melhor para poder continuar dando orgulho para a nação.

Com 24 medalhas (9 de ouro, 12 de prata e 3 de bronze), o CEL Intercultural School foi um dos destaques da natação dos Jogos Estudantis, evento realizado na terça-feira. O colégio venceu a Categoria B (para atletas dos 15 aos 17 anos) e um foi um dos melhores na Categoria A (dos 12 aos 14 anos),

Aluna do 1º ano do Ensino Médio, Nina Marques foi uma das que subiram ao degrau mais alto do pódio vestindo as cores do colégio.

- Fiquei muito feliz, pois competi muito bem! E estava junto dos meus amigos da escola! E nadar nos revezamentos foi muito divertido, já que estávamos todos juntos e torcendo um pelo outro – comemorou a campeã dos 50m borboleta, que é atleta do Flamengo.

- O CEL valoriza o esporte e é muito bom contar com a ajuda da escola, dos coordenadores e professores com a minha rotina intensa de treinos, me ajudando a conciliar os estudos com os treinos – continuou Nina.

Aluno do segundo ano do colégio e também atleta do Flamengo, Ricardo Marques, de 16 anos, também conquistou o ouro no Delamare, nos 50m borboleta.

- Sempre é boa a sensação da competição, independente do resultado. E consegui a vitória, que me deixa mais animado para melhorar ainda mais – contou Ricardo, que é atleta rubro-negro desde 2015 e começou na modalidade aos seis anos.

- Foi uma sensação diferente cair na água sabendo seria a última vez representando o colégio, uma mistura de êxtase e nostalgia, de lembrar de todas as vezes que representei o CEL - pontua Pedro Brandão, de 17 anos e aluno do 3º ano do Ensino Médio, o mais rápido nos 200m peito.

Vaga na etapa nacional

Além de Nina, Ricardo e Pedro, o CEL conquistou o ouro nos Jogos Estudantis com os revezamentos 4x100m medley misto (Rafael Lima, Natalia Steiner, Nina Marques e João Pedro Alves) e 4x100m livre misto (Ricardo Lima, Nina Marques, Maria Clara Oiticica e Pedro Brandão), e com Nina Morenna (100m livre e 100m borboleta). O colégio ainda conquistou a prata com Rafael Lima (100m costas e 200m livre), Ricardo Aurelio (50 livre), Maria Clara Oiticica (200m peito e 50m peito), Pedro Brandão (50m peito), Carol Pedersen (50m costas) enquanto João Pedro Alves foi bronze nos 50m borboleta com Carol (100m costas) e Gabriela (100m peito).

Um dos destaques foi Nina Morenna, que, com o ouro nos 100m borboleta, garantiu vaga nos JEBS (Jogos Escolares Brasileiros), que acontecem de 29 de outubro a 2 de novembro.

Coordenador de Educação Física do CEL, Bruno Senna celebrou as novas medalhas do colégio:

- Mantivemos a tradição esportiva da escola, especialmente na natação, alcançamos o objetivo que era medalhar todos os atletas que levamos. Além de mais uma vez, classificar uma atleta para a etapa nacional. Agradeço a parceria, também, dos treinadores das equipes que eles representam e ao professor Murilo Cabral, que foi convocado para ser um dos treinadores da delegação carioca nos JEBS.

Carlos Petrocilo (Folhapress)

O retorno do público aos estádios no Campeonato Brasileiro, no último dia 2, trouxe aos dirigentes a esperança de abastecer as finanças dos clubes, abaladas ainda mais em razão da pandemia do novo coronavírus. No entanto, a restrição de capacidade das arenas, os ingressos caros e os perigos do vírus ainda em circulação são obstáculos para uma arrecadação satisfatória e imediata.

Ao reabrir as bilheterias, as agremiações viram ingressos encalhar mesmo operando com a capacidade de público reduzida.

Além disso, tiveram que arcar com novos e velhos gastos para receber o seu torcedor. Entre eles, a contratação de seguranças e de orientadores, a prestação de serviços de monitoramento por imagem e locações de equipamentos, como grades e banheiros químicos, por exemplo.

Há também a obrigação de repassar 5% da renda bruta para federação estadual da qual o mandante faz parte e outros 5% destinados ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Entre os times de São Paulo, o Palmeiras foi quem mais ganhou com a bilheteria no Allianz Parque, mas ainda assim está distante do patamar pré-pandemia.

A equipe alviverde arrecadou R$ 538 mil com a venda de 8.884 ingressos na derrota para o Red Bull Bragantino por 4 a 2 no sábado (9). Com os descontos de R$ 335 mil, o que inclui taxas, impostos e as despesas operacionais, a renda líquida foi de R$ 203 mil.

Para viabilizar a presença do seu público, o Palmeiras arcou com a contratação de brigada de incêndio/bombeiros, controladores de acesso e ingressos, além de locação de catracas, geradores e gradeamento.

Outras gastos, que existiam mesmo sem a presença da torcida, apresentaram um acréscimo para atender aos protocolos sanitários como o serviço de limpeza e sanitização e quadro de funcionários na arena.

Na última atuação do time como mandante e de portões fechados, o empate com o Juventude no último dia 3, os custos não passaram de R$ 76,1 mil. O torcedor da equipe alviverde não acompanhava uma partida válida pelo Campeonato Brasileiro, no Allianz, desde o dia 1º de dezembro de 2019. Naquela ocasião, o Palmeiras recebeu o Flamengo, que já havia garantido o título da competição, e obteve uma arrecadação bruta de R$ 1,3 milhão e receita líquida de R$ 702 mil, com 22.219 pagantes.

No retorno, o Corinthians é o que mais teve torcida no estádio: 10.470 pagantes na vitória sobre o Bahia, na terça (5), renderam R$ 520 mil, mas o clube ficou com apenas R$ 169 mil.
No Morumbi, o clássico entre São Paulo e Santos, na quinta (7), rendeu ao clube tricolor R$ 58 mil. Com a possibilidade de receber quase 20 mil pessoas, a equipe tricolor contou com o apoio de apenas 5.529 torcedores para arrancar empate por 1 a 1.

O ticket médio, no Morumbi, foi o mais alto entre os rivais paulista: R$ 71,15, à frente do praticado no Allianz (R$ 60,59) e na Neo Química Arena (R$ 49,71). O ingresso mais barato para o clássico com o Santos foi oferecido por R$ 110 na arquibancada (R$ 55 a meia-entrada).

Decepcionada com a baixa adesão do público, a diretoria são-paulina baixou os preços para receber o Ceará nesta quinta-feira (16). A arquibancada custará R$ 50, e o clube instituiu o bilhete no setor popular a R$ 20 (R$ 10 meia-entrada).

Em Bragança Paulista, o Red Bull embolsou R$ 4,8 mil (2.708 pagantes) diante do Flamengo, no estádio Nabi Abi Chedid. O Santos, porém, amargou um prejuízo na vitória sobre o Grêmio por 1 a 0 na Vila Belmiro, no domingo (10).

Na tentativa de deixar a zona do rebaixamento, a diretoria alvinegra colocou ingressos à venda por R$ 40 (R$ 20 meia-entrada) e vendeu toda a carga disponível, 4.165 assentos, o que não evitou um déficit de R$ 71 mil.

Em cada estado, a quantidade de público está sujeita aos protocolos das autoridades locais. Em São Paulo, o governador João Doria (PSDB) determinou que, até quinta (14), os estádios poderão receber no máximo 30% de sua capacidade. Depois, o limite será de 50% e, a partir de 1º de novembro, 100%.

No estado cearense, segundo determinação do governador Camilo Santana, Ceará e Fortaleza podem usufruir, no momento, de até 10% da arena Castelão. No Rio de Janeiro, o público máximo liberado é de 50%.

"A principal importância da volta ao público é no aspecto técnico. Para vislumbrarmos um retorno financeiro, é preciso partir de 30% da ocupação", diz Marcelo Paz, presidente do Fortaleza.

Mesmo o Atlético-MG, líder da competição, e o Flamengo, clube que mais faturou com venda de ingressos em 2019, registraram prejuízos como mandante.

O time mineiro contabilizou uma perda de R$ 35 mil na vitória sobre o Internacional, por 1 a 0, no dia 2 de outubro. Foram somados R$ 355 mil com a venda de 7.166 bilhetes, abaixo da capacidade permitida de quase 18 mil pessoas. Os gastos, porém, alcançam R$ 390 mil -sendo R$ 145 mil somente com segurança privada, por exemplo. Algo que não ocorria com os portões fechados.

A CBF não disponibilizou até a publicação deste texto o boletim financeiro do confronto dos mineiros contra o Ceará no sábado (9), o último em Belo Horizonte.
Já o Flamengo, que colocou 35 mil entradas à venda, vendeu somente 8.843 (R$ 713 mil) e teve um prejuízo de R$ 263 mil.

No orçamento para este ano, a maioria dos clubes estimava lucrar com a volta do torcedor desde o começo do segundo semestre. No entanto, o Brasil foi assombrado por uma nova escalada de casos de Covid e óbitos a partir de março deste ano, o que culminou na manutenção das medidas restritivas.

O conselho de administração do Flamengo aprovou, na semana passada, uma readequação orçamentária com receitas totais de R$ 984 milhões em 2021. Inicialmente, o clube estimava faturar R$ 173 milhões com programa de sócio-torcedor e bilheteria. A previsão, agora, é de R$ 51 milhões.

Plínio Signorini, CEO do Atlético-MG, lamenta o fato de não conseguir explorar ao máximo a liderança dos comandados de Cuca.

"Tínhamos um orçamento, para este ano, com receita adicional de R$ 40 milhões com a volta do público a partir do segundo semestre. Em 2020, a gente fecharia com um volume de R$ 50 milhões, mas tivemos R$ 11 milhões, o que foi desastroso", diz o Signorini.

Com desempenhos distintos em cada tempo, o Vasco venceu o Confiança por 2 a 1 nesta noite de domingo (3). A vitória importantíssima foi a terceira seguida neste Brasileiro da Série B, feito inédito do time que continua sua luta para entrar no G-4 do campeonato. Os gols da partida foram marcados por German Cano e Ricardo Graça, pelo lado dos visitantes, e Nirley, pelos anfitriões.
Ainda invicto com Fernando Diniz (agora são três vitórias e dois empates), o Vasco vai aos 43 pontos, sobe para sexto e fica a cinco de Botafogo e Goiás, atuais terceiro e quarto colocados, respectivamente, e a seis pontos do Avaí, vice-colocado do Brasileirão da Série B.

Do outro lado, o Confiança viu sua melhor sequência no campeonato ser quebrada. Após cinco jogos sem perder, a equipe amarga o revés e segue com 22 pontos, na penúltima colocação da tabela.

Na próxima rodada, as equipes só entrarão em campo no sábado. Os sergipanos visitam o Vitória em Salvador, enquanto os cariocas pegam o Sampaio Corrêa, em São Luís.

QUEM FOI BEM: DINIZ

O Vasco teve dois tempos muito distintos na Arena Batistão. No primeiro, finalizou uma só vez, para fora, e já aos 39 minutos. Após o intervalo, o time voltou com uma postura diferente e ainda contou com a boa entrada de Gabriel Pec, que participou dos dois gols.

JOGO DENTRO OU FORA DE CASA?

A partida foi na casa do Confiança, mas contou com a presença de muitos torcedores do Vasco. A recepção na chegada do time em Aracaju já havia sido um indício de que os vascaínos dariam um jeito de comparecer ao jogo. Mesmo sem a camisa do time, muitos torcedores foram à Arena Batistão e comemoraram os gols da equipe carioca.

VASCO TEM A POSSE, MAS NÃO PRODUZ

A superioridade na posse de bola foi uma das poucas estatísticas que o Vasco foi melhor que o Confiança no primeiro tempo. Mas nada disso foi convertido em criação ou jogadas ofensivas. Nenê, Zeca e Riquelme pouco se encontraram do lado esquerdo. Desorganizado nas ações ofensivas, o Vasco só chegou pela primeira vez aos 39 minutos, no desvio perigoso de Morato. Lento na transição e bastante previsível, o time foi pior em campo.

CONFIANÇA RECLAMA DE PÊNALTI

Para um time que tinha como estratégia jogar no erro do adversário, o Confiança foi visivelmente melhor na etapa inicial, mais agressivo e com pelo menos duas boas jogadas. Um nome importante foi o atacante Ítalo, que participou dos melhores lances. No início do segundo tempo, o VAR até chamou Raphael Claus para revisar um possível pênalti de Castan em Álvaro, mas o árbitro manteve sua decisão de campo e mandou o jogo seguir.

PEC SAI DO BANCO E RESOLVE

Fernando Diniz conseguiu mexer com o time do Vasco no intervalo. Apesar do possível pênalti para o Confiança no início da etapa final, a equipe carioca voltou melhor e com outra pegada. Além da postura, outra mudança importante foi a entrada de Gabriel Pec, que participou dos dois lances de gol. Primeiro, ele fez a jogada para Nenê encontrar Cano dentro da área. O argentino girou sobre o defensor e chutou forte para abrir o placar. Três minutos mais tarde, novamente pelo lado esquerdo, Pec cruzou na medida para Ricardo Graça aparecer no segundo poste e aumentar o alívio do torcedor vascaíno.

VANDERLEI FALHA E RECOLOCA ADVERSÁRIO NO JOGO

Os dois gols do Vasco pegaram o Confiança de surpresa e deram a tranquilidade que o time de Fernando Diniz precisava para administrar a vitória. Quando o goleiro Rafael Santos subiu até o meio de campo e não conseguiu matar a jogada como gostaria, Morato experimentou um chute de longe e quase fez o terceiro. Mas quem mandou mal mesmo ao sair do gol foi Vanderlei.

O goleiro não conseguiu cortar o escanteio pela esquerda e Nirley marcou o gol do Confiança, colocando fogo no jogo. Com direito a mais emoção nos minutos finais, o Vasco passou outros sustos, mas conseguiu se segurar na defesa para garantir os três pontos. 2 a 1 placar final.

CONFIANÇA
Rafael Santos, Jonathan Bocão (Gedeílson), Nirley, Adalberto e João Paulo; Madison, Jhemerson (Neto Berola), Álvaro e Rafael Vila (Willians Santana); Ítalo (Hernane) e Lohan (Robinho). Técnico: Luizinho Lopes

VASCO
Vanderlei; Léo Matos (Gabriel Pec), Leandro Castan, Ricardo Graça e Riquelme (Wálber); Bruno Gomes, Zeca; Marquinhos Gabriel (Sarrafiore), Morato (Rômulo) e Nenê; Cano (Daniel Amorim). Técnico: Fernando Diniz

Local: Arena Batistão, em Aracaju (SE)
Árbitro: Raphael Claus (SP)
Assistentes: Daniel Paulo Ziolli (SP) e Fabrini Bevilaqua Costa (SP)
VAR: Marcio Henrique de Gois (SP)
Gols: Cano, 15'2ºT (0-1); Ricardo Graça, 18'2ºT (0-2); Nirley, 33'2ºT (1-2)
Cartões amarelos: Rafael Vila (CON); Riquelme, Ricardo Graça (VAS)