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Em um jogo surpreendentemente difícil, a seleção brasileira masculina venceu a Argentina de virada por 3 sets a 2 (19/25, 21/25, 25/16, 25/21 e 16/14) nesta segunda-feira (26) pela segunda rodada do torneio de vôlei das Olimpíadas de Tóquio.

O Brasil, atual campeão olímpico e da Liga das Nações, cometeu muitos erros individuais nos dois primeiros sets e viu os argentinos abrirem dois sets de vantagem no início da partida, com placar de 25 a 19 no primeiro e 25 a 21 no segundo.

Precisando vencer o set para para se manter viva na partida, a seleção brasileira reagiu na terceira parcial e venceu por 25 a 16.

No quarto set, porém, a seleção brasileiro voltou a tomou sufoco, quando chegou a ficar atrás no placar por 17 a 11. No entanto, o time contou com a força de Lucarelli e Leal para conseguir uma recuperação incrível, fechando a parcial em 25 a 21.

O quinto e decisivo set da partida, começou equilibrado até a Argentina abrir 11 a 9 de vantagem, mas o Brasil teve novamente cabeça para reverter o placar, fechando o tie-break em 16 a 14.

O resultado desta segunda, assim como a vitória por 3 sets a 0 na estreia, no último sábado (24), contra a Tunísia, foram importantes para a classificação do Brasil para o mata-mata do torneio olímpico de vôlei masculino.

Nas próximas rodadas, a seleção começa uma sequência dura de partidas. Começando com o jogo contra o time do Comitê Olímpico Russo, na próxima quarta-feira (28), às 9h45 (de Brasília). A equipe ainda enfrentará os EUA e fecha a fase de grupos contra a França.

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Na visão de André Jardine, comandante da seleção brasileira olímpica, a estreia desta quinta-feira (22), diante da Alemanha, às 8h30 (de Brasília), em Tóquio-2020 será bem equilibrada. O treinador do Brasil ressaltou que espera um jogo decidido no detalhe e vê sua equipe ainda em construção.

"Com certeza são duas equipes que se respeitam muito e vão alternar dominância dentro do jogo. Será bastante igual, duro e decidido no detalhe", afirmou em entrevista coletiva, ressaltando a força do time alemão.

Para Jardine, a equipe que começar o jogo amanhã pode não ser a mesma ao longo da Olimpíada, isso porque considera que o time ainda está em construção. "Temos que aproveitar os poucos treinamentos que temos com o grupo completo, então, a estratégia foi entrosar ao máximo o que consideramos ideal para este jogo", analisou. Ele afirmou que vai buscar a melhor formação "jogo a jogo".

A Alemanha é um adversário recorrente para o Brasil. Foi o oponente na decisão olímpica em 2016 e também foi quem impôs ao Brasil a maior goleada de sua história: o 7 a 1 no Mineirão. Além disso, as equipes se enfrentam em Yokohama, lugar onde o Brasil bateu os alemães por 2 a 0 e conquistou o pentacampeonato mundial em 2002. "É um grande clássico mundial, uma partida que tem uma história maravilhosa. Além de desfrutar, vamos tentar escrever mais uma página na história desse confronto, se possível brasileira".