As delações do presidente do grupo JBS trouxeram novas informações importantes para o desenvolvimento da operação lava-jato, como se fosse um tsunami envolvendo o ex-candidato a presidência da república Aécio Neves, e o que é pior, atacando diretamente o presidente Temer
As delações do presidente do grupo JBS trouxeram novas informações importantes para o desenvolvimento da operação lava-jato, como se fosse um tsunami envolvendo o ex-candidato a presidência da república Aécio Neves, e o que é pior, atacando diretamente o presidente Temer. Bolsa de valores sofreu interrupção e ao final do dia desvalorizou aproximadamente 9% e o dólar disparou, sendo cotado a R$ 3,40. Congresso em grande tumulto, suspensão de mandato para Aécio e para o deputado suplente e assessor de Temer, Rodrigo, mais de 6 pedidos de impedimento do presidente Temer e de cassação do mandato de senador de Aécio Neves, que deixou a presidência do PSDB...
Caos total e agravamento do descrédito do nosso pais ao nível internacional confirmando a frase do presidente francês Charles De Gaulle, " o Brasil não é um pais serio", infelizmente para vergonha de todos nós que lutamos e trabalhamos diariamente pela nossa sobrevivência, ao contrario de uma classe política que, com raríssimas exceções,só usa a Lei do Gerson de "querer levar vantagem em tudo". Ao que nos parece, até procurador da republica foi preso por fazer parte da delação, 2 juízes da alta corte tem compromisso com Temer, e outras manobras sórdidas...
As penas são atenuadas ou reduzidas para empresários ou políticos que delatam. Ao final deduzimos que os criminosos em pouco tempo estarão livres para gastar os milhões de dólares ou euros que ficaram enterrados como tesouro de piratas, e o povo brasileiro que ficará com a conta para pagar sob todos os aspectos, econômico e principalmente moral. Não sabemos neste momento o que o futuro nos reserva no campo político, mas não podemos cair na esparrela das "diretas já " pois seria uma chance muito grande de acontecer o pior...a volta de Lula e dos políticos que nos levarão a essa situação. Muito provável agora o julgamento da chapa Dilma-Temer no dia 6 de junho. Quanto mais rápido melhor.
Depois disso, fazer valer a eleição indireta regulamentada na Constituição de 1988.
Por Cloris Miranda
Jornalista e Economista