Em comemoração ao Jubileu de Prata, a Câmara Comunitária da Barra da Tijuca organizou, no último dia 10, um Encontro de Corais, na Cidade das Artes. Seis grupos de condomínios do bairro fizeram apresentações que encheram o público de lágrimas, num repertório de músicas clássicas, eruditas, sacras e contemporâneas.
Em comemoração ao Jubileu de Prata, a Câmara Comunitária da Barra da Tijuca organizou, no último dia 10, um Encontro de Corais, na Cidade das Artes. Seis grupos de condomínios do bairro fizeram apresentações que encheram o público de lágrimas, num repertório de músicas clássicas, eruditas, sacras e contemporâneas.
A irreverência do coral do Nova Ipanema fez a plateia bater se divertir e se emocionar ao som de “Maragancalha”, de Dorival Caymmi; “Se Todos Fossem Iguais a Você”, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes; “Dona Nobis Pacem”, de Mary Linn; e Na Cadência do Samba, de Ataulfo Alves.
O maestro Eduardo Morelembaum comentou sobre esta reunião musical e cultural promovida pela CCBT.
- O que é maravilhoso é esse movimento da atividade coral surgindo nos principais condomínios da Barra, provando que o canto é uma ferramenta de integração, de qualidade de vida, de saúde, de cultura geral, de arte, de desenvolver o lado emocional. Porque um povo que canta é um povo mais feliz. A Câmara está de parabéns por apoiar esse tipo de atividade e espero que este seja o primeiro de muitos outros – afirma Morelembaum.
Comandado por Antônio Navarro, o Coral Bequadro, do Riviera Dei Fiori, também fez os presentes se animarem nas poltronas com “Cielito Lindo”, de Mendonza e Cortês; “O Sole Mio”, de Di Cápua, Mazzuchi e Capurro; “Habanera”, da ópera de Carmém, de Bizet; e com a irreverente “Isaura”, de Herivelto Martins e Robertini.
Morador da Barra há 31 anos, Navarro queria que tivesse um encontro desse, pelo menos, uma vez por semana.
- Estou muito feliz porque este não é apenas um evento grande, mas também porque estão apresentando corais do bairro. Minha satisfação especial é justamente essa. Sou defensor fiel da Barra, pois a vi crescendo. Queria que tivesse um encontro desse todo mês, ou, pelo menos, uma vez por semana – disse Navarro.
Além do Riviera o maestro, chileno de nascença, também está na frente do Coral Península, que apresentou “A Orquestra”, de Mário Baeza; “Treizinho do Caipira”, de Vila Lobos; “I Will Be There”, de Michael Jackson; e “Ode a Alegria”, de Beethoven.
Barramares e Rio 2 fazem menções à MPB
O coral do Barramares, sob a batuta de Eduardo Feijó, mostrou um repertório de clássicos da música nacional: “Samba de Verão”, de Marcos e Paulo Sério Vale; “Travessia”, Milton Nascimento e Fernando Brant; “Influência do Jazz”, de Carlos Lyra; e “Januário”, de Luiz Gonzaga
Com o maestro Luiz Lima à frente, o Coral Encanta Rio 2 também fez menção à MPB, com “Amanhã”, de Guilherme Arantes, “Velha Infância”, de Marisa Monte, Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown e Pedro Baby; “Cálice”, de Chico Buarque; e “Canção da América”, de Milton Nascimento.
Luiz Lima também orquestrou o Coral da CBBT, que cantou “Ainda bem”, de Marisa Monte e Arnaldo Antunes; “O Fortuna” de Karl Off; “Ave Maria”, de Caccini; e “Panis et Circense”, de Caetano Veloso.
No final, os seis corais, junto com Antônio Navarro, apresentaram “Va Pensiero”, de Verdi. Encerrando o início de noite com chave de ouro, o violinista Allyrio de Mello fez uma viagem musical misturando músicas brasileiras, internacionais e cigana.