A crise pode ser definida como um período de mudanças, de perda da estabilidade anterior e a transformação para uma nova realidade. Normalmente na crise fica exposta a falta de capacidade do homem se adaptar e reagir.
A crise pode ser definida como um período de mudanças, de perda da estabilidade anterior e a transformação para uma nova realidade. Normalmente na crise fica exposta a falta de capacidade do homem se adaptar e reagir. Nestes momentos a acomodação e como consequência a vulnerabilidade humana se potencializam.
Assim de tanto achar que a natureza pode ser consumida sem limites, no momento que ela não é mais capaz de repor os recursos naturais, a sociedade entra em crise. Esta crise tanto pode ser maléfica como benéfica. É maléfica quando ficamos perplexos e sem ação. Neste caso a nossa insegurança promove uma fase de conflitos e ataques, na procura de culpados e não das soluções. É benéfica quando nos estimula a observação das causas e nos efeitos gerados, aprendendo a reconhecer o problema e investigar a sua solução. Esta solução não pode ser superficial, atacando-se apenas a consequência. É preciso que seja estruturante e objetiva atuando-se sobre as causas que originam as consequências.
2016 será o ano do Macaco de Fogo segundo o horóscopo chinês. Prevê-se um ano de fortes emoções e de mudanças rápidas. Há quem acredite que será um ano de oportunidades tanto para o bem como para o mal. Se apoiarmos em bons fundamentos e na clareza das causas que provocam tantas reações adversas da natureza será uma ótima oportunidade para reverter as dificuldades crônicas. O foco e a perseverança das nossas ações serão decisivos neste ano de mudanças.
O Rio de Janeiro particularmente estará concluindo em 2016 oito anos de planejamento e preparo que tanto mudaram a sua paisagem urbana. Particularmente na Barra da Tijuca isto se observa a olhos vistos. Entretanto na nossa paisagem natural, a mudança ocorre para pior. A falta de objetividade, e quem sabe da importância política, para prosseguir com as promessas da recuperação ambiental da região fragilizam as lagoas e rios da Baixada de Jacarepaguá. Promessas da prefeitura que constam no caderno de encargos das olimpíadas fala-se de mais 4 Unidades de Tratamento de Rios-UTR nos moldes da instalada no Arroio Fundo durante os Jogos Panamericanos seriam instalados nos principais rios da região. O desassoreamento lagunar, erroneamente apelidada de dragagem, prometido pelo governo estadual ainda nem iniciou.
Com a confirmação do fenômeno de El Niño em grandes proporções em 2016, existe o risco eminente de acidentes ambientais. Assim como Mariana estão preparando uma bomba relógio para a Baixada de Jacarepaguá com risco de enchentes, do mosquito e da poluição das águas lagunares e costeiras. No momento da crise, caso o risco se confirme, o que acontece é o choque da surpresa da tragédia alertada seguindo-se a troca de acusações entre os principais protagonistas do "eu não sabia".
Contudo isso pode ser diferente caso a sociedade organizada saiba reivindicar e propor ações bem como acompanhar as promessas acordadas de tal forma a evitar que o pior aconteça.
O ano do Macaco de Fogo é muito propício para iniciar uma drástica mudança. Com bons fundamentos esta mudança será para melhor. Será um ano de muita sorte, boas oportunidades e de bons fluidos se soubermos escolher as atitudes corretas.
Os chineses acreditam que a crise é uma excelente oportunidade para crescer. Desde que nos libertemos da acomodação, da mesmice e tenhamos coragem de investir no novo e no diferente. Isto o macaco é mestre, pois tem como qualidades o charme, a agressividade, a inteligência, o ímpeto, a ambição e a autocrítica de reconhecer e acatar os conselhos e ensinamentos que o levarão ao sucesso.
Ah, antes que eu me esqueça... O ano novo chinês em 2016 inicia-se em 08 de fevereiro de 2016(Carnaval) e se encerra em 27 de janeiro de 2017. Feliz Ano do Macaco de Fogo.
Prof. David Zee
Vice-Presidente da Câmara Comunitária Barra da Tijuca