Aerosmith, Alice Cooper e Def Leppard mostram o verdadeiro estilo roqueiro de ser



Se a primeira semana do Rock in Rio 2017 foi mais voltada para uma mistura de gêneros, com uma veia pulsante dançante, a segunda semana parece lembrar bem os tempos idos do festival. 

Nesta quinta-feira, dia 21, o preto tomou conta do gramado. As caveiras não eram apenas souvenir, e sim destaques nos adereços. E o que mais se via na Cidade era o Rock em pessoa. 

As atividades iniciaram com Ana Cañas e Hyldon no Sunset. Depois, Tyler Bryant & The Shakedown subiram no palco. A tarde ficou boa com The Kills, que abriu os trabalhos para o épico Alice Cooper e Arthur Brown. Um show digno de Mundo e que deixou o espaço do Sunset pequeno demais para tanta gente. 

O picadeiro principal foi aberto pela banda brasileira Scalene, que sofreu um pouco com o nervosismo e não animou muito o público. Fall out Boy surpreendeu. O que se esperava de um show meio emo foi, na verdade, uma linha tênue entre algo NX Zero e Rock, com um pouco de R&B. 

Dai em diante, o metal apareceu. Def Leppard fez ecoar as guitarras sônicas no Mundo, juntamente com o tempero da bateria alucinante. A plateia gostou e ficou fervorosa com o grand finale. 

Coube a banda quase cinquentenária, com seus integrantes septuagenários, encerrar a noite. Steven Tyler, Joe Perry e cia fizeram um tour pelos sucessos do Aerosmith. "Crying", "Crazy", "I don't Wanna Miss a Thing", "Dream on" entre outras foram ouvidas e cantadas a capela pelas 100 mil pessoas presentes. Épico, formidável, inesquecível. Se esse será o último ano da banda, veremos. Mas a noite comprovou uma coisa: que os hits não vão sair nunca da cabeça dos fãs.