A premiação aconteceu na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca
Após três anos em São Paulo, o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro voltou ao Rio de Janeiro. Na última quarta-feira, 10, na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, o público conheceu os vencedores da 21° edição da premiação, que contou com apoio da Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria de Governo e Integridade Pública (Segovi) e da RioFilme.
“A produção audiovisual tem um potencial econômico incrível, sempre foi muito importante para a cidade do Rio de Janeiro. Buscamos no ano passado e em 2022 voltar a fomentar o audiovisual por meio da RioFilme. E fizemos questão de trazer de volta a premiação para o Rio”, disse o prefeito Eduardo Paes durante o evento.
Trinta e dois prêmios foram anunciados nas categorias: longa-metragem, curta-metragem e séries independentes brasileiras, todos escolhidos pelo júri formado por profissionais associados à Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais. Também foi entregue o prêmio de Melhor Filme pelo Júri Popular.
O grande vencedor da noite foi o filme “Marighella”, dirigido por Wagner Moura. O longa conquistou oito troféus Grande Otelo, incluindo Melhor Longa-Metragem Ficção, Melhor Ator (Seu Jorge), Melhor Primeira Direção de Longa-Metragem (Wagner Moura) e Melhor Roteiro Adaptado.
A cerimônia de premiação teve apresentação da atriz Camila Pitanga e Silvero Pereira. A direção ficou a cargo de Batman Zavareze, enquanto o roteiro foi escrito por Bebeto Abrantes.
Neste ano, a Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais fez uma homenagem coletiva às mulheres produtoras de cinema, além de celebrar os 60 anos do filme “O Pagador de Promessas”.
“Estamos muito felizes que a RioFilme possa ter contribuído para que o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro voltasse para casa. É muito importante que um evento, com a importância que o GP tem para o setor, seja realizado no Rio de Janeiro. A RioFilme está empenhada e trabalhando para que o Rio seja a Capital do Audiovisual, e o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro é um parceiro importante para que atinjamos esse objetivo”, disse Eduardo Figueira, diretor presidente da RioFilme.