Ryan Coogler prova o motivo de ser diretor e roteirista mais valioso da Marvel ao fazer mais um excelente filme enquanto honra memória de Chadwick Boseman
O filme “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre” chega nesta quinta-feira aos cinemas, e vem como uma avalanche emocional. Em 2 horas e 42 minutos de filme, a história fala sobre perda, luto, dor, legado, e se reencontrar no meio do caos. É com ele que o diretor e roteirista Ryan Coogler prova de uma vez por todas ser o cineasta mais valioso do time do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU, em inglês).
Com a morte prematura de Chadwick Boseman, o filme traz um tributo ao talento do ator e também ao trabalho exemplar e impecável que deixou na Marvel e fora dela. Ainda nos primeiros minutos do longa-metragem, antes mesmo do logo da Marvel aparecer, uma despedida para o T’Challa, vem para emocionar e arrepiar o público.
Com uma história sobre luto, que honra e respeita a morte de Chadwick Boseman (1976-2020), ele supera mais uma vez os limites do gênero de super-heróis.
Com isso, o diretor transforma as diversas adversidades pela qual a produção passou – como a perda de seu protagonista e as críticas a publicações antivacina de uma de suas estrelas, Letitia Wright – em trunfos.
De modo geral, “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre” acerta ao apontar para o legado e para o que está por vir. Acerta também ao humanizar a dor dos personagens poderosos, ao mostrar a dificuldade em lidar com a perda e com a sede de vingança, e acertou em apostar na emoção do telespectador.
SERVIÇO:
Pantera Negra: Wakanda Para Sempre
Estreia: 10 de novembro (quinta-feira)
Tempo: 2 horas e 42 minutos
Gênero: Ação, Fantasia, Aventura
Direção: Ryan Coogler
Elenco: Tenoch Huerta, Letitia Wright, Angela Bassett