O ator Finn Wolfhard, 19, conhecido por interpretar Mike de "Stranger Things" (Netlfix), afirmou em recente entrevista que os fãs podem se preparar para episódios mais sombrios na nova temporada da série. O artista ainda comparou a evolução da trama com os filmes clássicos de "Harry Potter".

"À medida que os filmes foram acontecendo, mais sombrios eles ficaram. É mais ou menos onde estamos agora", explica ele, em entrevista ao site Entertainment Weekly.

"Inerentemente, fica mais sombrio a cada temporada. Fica mais engraçado, mais assustador, mais dramático", completou.

Os novos episódios da série chegam ao streaming divididos em duas partes. A primeira parte da 4ª temporada estreia em 27 de maio, enquanto a segunda desembarcará na plataforma em 1º de julho. Esta será a penúltima temporada da trama, que estreou em 2016.

Para Wolfhard, o fato do elenco também crescer se assemelha aos filmes que retratavam a saga do bruxo ao longo dos anos. "Isso vem com todos nós crescendo e envelhecendo. Nós não vamos usar perucas com 40 anos, gritando sobre 'demogorgons' e outras coisas", exemplificou.

Na sequência, o grupo de amigos se separa pela primeira vez e tem de enfrentar as complexidades da vida na escola. Além disso, surge uma nova ameaça sobrenatural ainda mais forte, que carrega consigo um mistério que pode acabar com o Mundo Invertido.

Por: Karina Matias 

O vencedor do Big Brother Brasil 22 vai ficar milionário, mas seu poder de compra será praticamente metade do de Marcelo Dourado, o campeão da 10ª edição do reality. Isso porque, o valor do prêmio da atual edição segue o mesmo de 12 anos atrás: R$ 1,5 milhão.

Para ser equivalente ao de 2010, o prêmio deveria ser agora de R$ 3 milhões, segundo levantamento feito pelo economista e pesquisador Matheus Peçanha do FGV-Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas). Ele fez o cálculo com base no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de abril de 2010 a dezembro de 2021.

"O valor [do prêmio] está há mais de dez anos sem reajuste e nesse período a gente teve duas crises bem fortes. Entre 2014 e 2015, chegamos a mais de 10% de inflação também. E agora [em 2021] voltamos a ter uma nova inflação de dois dígitos, que a gente já não via há algum tempo. Fora a inflação ano a ano, que foi corroendo o valor do prêmio", diz o economista.

Nos 12 meses do ano passado, o IPCA, que é o indicador oficial de inflação no país, acumulou variação de 10,06%. A alta é a maior para o período de janeiro a dezembro desde 2015 (10,67%), quando a economia nacional atravessava período de recessão no governo Dilma Rousseff (PT).

Em 2021, a disparada do IPCA foi impulsionada por uma combinação de fatores díspares. Houve carestia de preços administrados, como combustíveis e energia elétrica, aumento de itens básicos para as famílias, como alimentos, inclusive por alterações climáticas que afetaram plantio e colheita de diferentes produtos, além de persistente ruptura na cadeia global de abastecimento de insumos industriais, especialmente chips.

O economista Matheus Peçanha pondera que nas duas vezes que ocorreu reajuste no valor do prêmio –em 2005 e em 2010– foi acima da inflação. Na primeira edição do BBB, em 2002, o vencedor Kleber Bambam ganhou R$ 500 mil. O pagamento se manteve o mesmo por outras três edições até 2005, quando foi reajustado para R$ 1 milhão.

"Se tivesse sido pela inflação, o prêmio iria para R$ 655 mil, ou seja, como foi para R$ 1 milhão, foi um ganho real de 52,5%. O Jean Wyllys [vencedor do BBB 5] foi o maior felizardo", diz Peçanha.

Na edição de 2010, o prêmio foi para R$ 1,5 milhão. "Se fosse pela inflação do período, deveria ter ido para R$ 1,245 milhão. O felizardo da vez foi Dourado", completa o economista.

Edições anteriores, no entanto, já mostraram que, além do grande prêmio, o programa pode trazer visibilidade e impulsionar carreiras. Gil do Vigor, da ultima edição, não foi campeão, mas revelou em entrevista à Forbes que já acumulou fortuna de R$ 15 milhões desde que saiu do BBB.