Pesquisa foi realizada pelo Sebrae desde o início da pandemia
De acordo com levantamentos realizados pelo Sebrae desde o início da pandemia do novo coronavírus, os impactos econômicos causados por ele, têm atingido em cheio pequenos negócios — mas especialmente aqueles liderados por mulheres empreendedoras. Estudo da entidade, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, aponta que 52% das micro e pequenas empresas lideradas por mulheres paralisaram "de vez" ou temporariamente as atividades. Entre homens do mesmo segmento, o índice é de 47%.
Nesse cenário de caos e crise econômica, as empreendedoras tiveram que se reinventar. Foi aí que um novo tipo de serviço explodiu em vendas: os mentores para negócios. Com nichos determinados e focados eles ajudam a empresários e empreendedores a recuperarem suas vendas, se planejarem financeiramente, investirem em novos modelos de serviços ou até mesmo apoiam quem precisa se estabilizar nessa hora de economia em recessão.
Marmiteiros unidos jamais serão vencidas – O Grupo formado por 20 mulheres empreendedoras do ramo de marmitas é comandado por Thai Fit. Proprietária da empresa de comidas congeladas fitness que leva seu nome.
A consultoria acontece em grupo, via aplicativo/online, durante um mês contendo duração de 1 hora por dia. Os inscritos ainda contam com 15 vídeos aulas com conteúdo que falam desde como se reinventar durante a pandemia, como lucrar mais no seu negócio e até como abrir seu próprio empreendimento. O valor inicial da consultoria é de R$ 350,00.
Papo de salão - Empreendedora de sucesso, dona de um salão de beleza e duas franquias, a cabeleireira Tatiana Araújo, precisou se adaptar ao novo cenário. Com as portas fechadas, Tatiana Araújo migrou para internet e foi lá, que se viu fonte de inspiração para tantas outras mulheres que a procuravam. Abriu sua loja virtual e começou a prestar consultoria para mulheres que desejam empreender e ter seu próprio negócio. Você encontra mais informações no @tatianaaraujofreguesia.
Dayane Perin que é mentora e especialista em inteligência emocional, explica como a nova mulher empreendedora do século XXI deve lidar com essa situação:
“É preciso buscar estar entre pessoas com a visão parecida com a sua, buscando sua tribo. Em situações de crise as mulheres costumam travar e se comparar com outras mulheres, normalmente mais à frente no ponto que você deseja se desenvolver. O ideal é não comparar o seu bastidor, o seu dia a dia com o palco de ninguém. O melhor a fazer, é buscar estar com pessoas com a mesma linha de pensamento que a sua, para que você se sinta amparada e motivada a continuar buscando sua evolução e sucesso.”