"Diego, toda a força do mundo. Minha família e eu queremos vê-lo bem o mais rápido possível", escreveu o craque do Barcelona em sua conta no Instagram
O argentino Lionel Messi, 33, publicou uma mensagem de apoio ao compatriota Diego Maradona nesta quarta-feira (4), após a operação a que o ex-jogador de 60 anos foi submetido na noite desta terça-feira (3).
"Diego, toda a força do mundo. Minha família e eu queremos vê-lo bem o mais rápido possível", escreveu o craque do Barcelona em sua conta no Instagram, abaixo de uma foto acompanhado pelo campeão mundial de 1986.
Os dois trabalharam juntos quando Maradona comandou a seleção argentina, de 2008 a 2010, inclusive na Copa da África do Sul.
Segundo seu médico, Diego Maradona se recupera bem da operação para retirada de um hematoma na cabeça. O procedimento foi realizado em uma clínica de Buenos Aires.
Do lado de fora dela, pouco antes da meia-noite, fãs do craque argentino explodiram em comemorações quando o médico Leopoldo Luque afirmou que a operação fora bem-sucedida.
Na manhã desta quarta, o advogado de Maradona, Matías Morla, falou com a imprensa na entrada da clínica: "Obrigada a todos os que se comunicaram para saber da saúde de Diego, desde o presidente da nação [Alberto Fernández], a vice-presidente Cristina Kirchner. Também Evo Morales [ex-presidente da Bolívia] e todos os mandatários da América Latina que estão preocupados com sua saúde".
Perguntado sobre uma possível ida do ex-jogador a Cuba para continuar o tratamento, Morla declarou: "Diego ama Cuba, ontem [terça] falei com o filho de Fidel Castro. Tanto Venezuela como Cuba são países amigos para que Diego esteja. Mas sua cabeça está agora no Gimnasia, ele quer continuar sendo técnico do Gimnasia".
Maradona foi levado de La Plata, onde trabalha atualmente como técnico do Gimnasia y Esgrima, para Buenos Aires na tarde de terça. Horas antes de afirmar que a cirurgia seria necessária, Leopoldo Luque havia dito que seu paciente estava bem, apenas "anêmico e um pouco desidratado". A mudança de discurso surpreendeu fãs e jornalistas do lado de fora da clínica.
O ex-jogador argentino havia passado mal na segunda-feira. A informação, então, era de que faria alguns exames de rotina. Ele tem um histórico de vício em cocaína, é cardíaco e toma medicação psiquiátrica, às vezes por conta própria.
A detecção do hematoma subdural (acúmulo de sangue entre o cérebro e seu revestimento externo) ocorreu depois da realização de uma tomografia por volta das 12h de terça. Segundo o médico, a lesão tinha de 10 a 14 dias e foi a causa do quadro de anemia constatado inicialmente.
Luque disse que o hematoma poderia ter sido causado por uma queda do banco do Gimnasia, durante um treino, que ocorreu recentemente, ou praticando boxe, um de seus passatempos atuais. Ou, ainda, que ele poderia ter levado uma bolada na cabeça muito forte há meses e que só agora tivesse se transformado num problema.