Em quase seis anos de existência, passageiros sofrem com a falta de estrutura
Por: Gabriel Suares
Descaso total. Criado há seis anos no governo anterior, o consórcio do BRT perdura com problemas rotineiros no Rio de Janeiro. Dentre esses dilemas, o mau funcionamento dos ares condicionados e a avenida com desníveis– o que gera o desconforto nas viagens – são os temas mais pautados pelos passageiros do modal.
O BRT Transoeste, que liga a Alvorada à Santa Cruz, foi criado com objetivo de facilitar e agilizar a viagem de moradores da região. Porém, a partir da estação Salvador Allende, no Recreio, até a estação final, são encontrados inúmeros buracos e lombadas pelas vias exclusivas. Em alguns trechos, os motoristas dos articulados são obrigados, por questão de segurança, a fazer desvio na pista ou a reduzir a velocidade para menos de 20km/h, medida essa chamada de “by-pass” que só é praticado em casos de acidentes.
De acordo com a assessoria do consórcio do BRT, a responsabilidade da Prefeitura do Estado é de fazer as manutenções das pistas expressas. Os buracos comprometem os equipamentos e mecânica dos veículos: “os problemas afetam a suspensão, a caixa de marcha, o reservatório do óleo de motor, dentre outros. Esse descaso nas vias do TransOeste e TransCarioca coloca e em risco passageiros e rodoviários”.