- Manter a ingestão adequada de líquidos, principalmente água;
- Manter uma alimentação adequada com boa ingestão de fibras;
- Manter uma rotina regular de exercícios físicos;
- Manter uma alimentação equilibrada com baixo consumo de açúcar simples e gorduras saturadas.
8 sinais de que o intestino não anda bem:
- Alteração na consistência e forma, cor no odor das fezes, além da frequência das evacuações. Por exemplo: diarreia líquida, fezes em fitas ou escuras demais e mal cheirosas;
- Presença de sangue vivo ou muco nas fezes. Atenção: fezes muito escuras podem representar sangramentos intestinais;
- Vontade evacuar, porém com eliminação mínima de fezes;
- Urgência fecal, isto é, a impossibilidade de controlar a evacuação até o local e hora adequados para realizá-la;
- Alterações intestinais associadas a desconforto abdominal, perda de peso não planejada ou cansaço;
- Aumento de flatulência.
- Ingestão diária de vegetais folhosos (couve, agrião, espinafre, alface, bertalha, almeirão, chicória, etc.);
- Ingestão diária de legumes variados (preferencialmente com casca);
- Ingestão diária de fontes de carboidratos complexos (Farelo de trigo integral, Aveia (farelo ou flocos), Arroz integral, Pães integrais( de fermentação preferencialmente), Amaranto, Linhaça, chia, centeio, gérmen de trigo;
- Ingestão diária de no mínimo 3 frutas (preferencialmente com casca);
- Ingestão regular de leguminosas (Feijões, lentilha, soja ou grão-de-bico);
Alguns mitos e verdades:
Existe um padrão que classifica a frequência normal do funcionamento do intestino?
Não existe um padrão pré-determinado. No geral, é considerado adequado um ritmo de 3 vezes por semana até 3 vezes por dia.
Probióticos, prebióticos e laxantes são a mesma coisa
Muitas pessoas confundem o papel de cada um deles.
Os probióticos são microrganismos vivos que, quando ingeridos em quantidades adequadas proporcionam benefícios para a saúde intestinal sendo capazes de equilibrar a flora intestinal. Eles estão presentes em alguns iogurtes (Lactobacilos), no Kefir, na Kombucha, Picles, Kimchi (repolho fermentado), Misô (produto a base de fermentação da soja). E também podem ser consumidos encapsulados ou em sachês.
Os prebióticos são fibras não digeríveis que tem um efeito estimulante específico nas bactérias presentes no intestino (as bactérias benéficas – como os probióticos). Eles são encontrados em alimentos como a chicória, tomate, cebola, alho, alcachofra, aspargo, cevada, centeio, aveia, trigo, mel, e grão-de-bico.
Os laxantes: São substâncias/ medicamentos que aumentam a contração peristáltica e a motilidade do intestino e atuam impedindo a absorção de água, favorecendo a evacuação. Ou seja, ele nada tem a ver com os probióticos, já que estes apenas auxiliam o equilíbrio da flora intestinal, ajudando a regular a frequência de idas ao banheiro (nem muito, nem pouco).
O consumo de café pode provocar diarreia?
Os estudos sugerem que o café possa atuar na contração do músculo liso no intestino delgado aumentando os episódios de evacuações. Mas o cigarro, que às vezes acompanha o café, talvez seja um fator de confusão e o efeito laxante possivelmente esteja mais relacionado ao tabaco. Além disso, consumo excessivo de café (acima de 6 xícaras por dia) pode desempenhar um efeito contrário, diminuindo o trânsito intestinal.