O serviço, ainda em fase de testes, prevê que as companhias montem catálogos e que o consumidor escolha o produto e pague pelo próprio aplicativo
O WhatsApp tem por intenção permitir que empresas façam vendas direto pelo aplicativo.
O serviço, ainda em fase de testes, prevê que as companhias montem catálogos e que o consumidor escolha o produto e pague pelo próprio aplicativo, de modo que a venda seja concluída diretamente na conversa entre empresa e cliente.
Esse sistema deve começar no ano que vem, para pequenos negócios (WhatsApp Business app).
O diretor de operações do WhatsApp, Matthew Idema, afirma que o uso de apps de mensagens se intensificou na pandemia.
"A maioria das pessoas prefere fazer resolver tudo por mensagens e isso faz sentido, já que com o trabalho remoto, ninguém quer mais esperar a resposta de um email ou fazer um contato na linha telefônica. Mensagens são mais rápidas e dinâmicas", disse ele em entrevista a jornalistas nesta terça-feira (20).
Em abril -quando o trabalho remoto começou a se tornar mais popular no mundo- o app entregou mais de 100 bilhões de mensagens. Segundo Idema, também houve aumento significativo no volume de ligações e chamadas de vídeo.
A empresa espera integrar o novo serviço aos pagamentos no WhatsApp -popularmente conhecido por WhatsApp Pay. A iniciativa foi trazida ao Brasil pelo aplicativo de mensagens em junho, mas ainda aguarda aprovação do Banco Central.
Outro serviço a ser oferecido pelo WhatsApp nos próximos meses é a possibilidade de gerenciamento de mensagens por meio de serviços de hospedagem (APIs) que serão fornecidos pelo Facebook (dono do app).
Ainda segundo Idema, esse produto vai permitir a integração entre WhatsApp, Instagram e Facebook e o gerenciamento de vendas por meio dessas redes sociais.
O WhatsApp, afirma o executivo, só irá cobrar pelas mensagens enviadas por meio do API, normalmente em volume maior e usadas por empresas para mandar notificações, códigos de autenticação ou outras informações.