Confira a nota na íntegra:
As manifestações de passageiros que paralisaram o corredor Transoeste e o terminal Alvorada por algumas horas desta segunda-feira (18) fizeram com que a prefeitura emitisse uma nota oficial para falar sobre as principais reclamações dos usuários, que criticam o mau serviço prestado e o alto preço das passagens.
Confira a nota na íntegra:
1) Quando foi anunciada a intervenção no BRT (29/01), a Prefeitura já havia dito que há registros de problemas nos BRT's, sobretudo na Zona Oeste. Na Avenida Cesário de Melo, há várias estações sem operar. Os BRT's estão superlotados, há queixas da população sobre superlotação também nos terminais, diminuição da frota e demora nos horários. Desde o começo do governo, a atual gestão tem procurado, junto ao consórcio que opera o sistema BRT, encontrar soluções, mas não foi possível. Por isso optou-se pela intervenção, que está apenas em sua segunda semana. O prazo para a reestruturação do sistema é de 180 dias;
2) O reajuste das tarifas seguiu as regras previstas no contrato assinado na gestão anterior. Ele assegura o equilíbrio econômico e financeiro às empresas que operam o transporte público de passageiros por ônibus no município. Elas vêm enfrentando sérias questões econômicas, o que tem comprometido a oferta e a melhoria dos serviços;
3) Destacamos que a receita adicional para as empresas de ônibus, a partir do reajuste, terá que ser investida na melhoria do sistema e no cumprimento das metas acordadas no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre os empresários e a Prefeitura em junho do ano passado. As empresas pediram reajuste de R$ 0,15, contudo, foi concedido apenas R$ 0,10. Desta forma, a cidade do Rio de Janeiro continua sendo a capital com a menor tarifa de transporte rodoviário;
4) Outro ponto importante é que as concessionárias cumpriram com aquilo que foi determinado em meados do ano passado. Chegaram a 60% da nossa frota com ar-condicionado, apresentaram os balancetes e fizeram até mais: colocaram internet, tomadas (para carregar celular) e também desistiram de todas as ações que tinham contra a Prefeitura na Justiça. As empresas também deram a primeira cota para ajuda da pavimentação das principais rodovias da cidade. Depositaram R$ 1 milhão, e serão mais seis parcelas, somando R$ 7 milhões – explicou o prefeito.