Embora a notícia seja boa, ainda não é hora de relaxar. O município segue na faixa de risco muito alto, com medidas de proteção à vida mais restritivas mantidas até o dia 27 de abril pelo decreto nº 48.761, publicado no Diário Oficial desta sexta-feira

 

(Assessoria de Imprensa)

O número de atendimentos de quadros suspeitos de coronavírus nas unidades de urgência e emergência da cidade mantém a tendência de queda por mais uma semana, e a média móvel de casos confirmados da doença também já apresenta redução. Este panorama é revelado pelo 15º Boletim Epidemiológico da Covid-19, divulgado nesta sexta-feira (16/04) pela Prefeitura, no Centro de Operações Rio (COR), na Cidade Nova.

Apesar da redução dos atendimentos de urgência e emergência e dos casos confirmados, a média móvel de óbitos ainda é ascendente. São em sua maioria pacientes que foram internados semanas atrás e vinham em tratamento, mas que infelizmente não resistiram. Desde o início da pandemia, o Município do Rio soma 242.244 casos de covid-19, com 22.187 óbitos. A taxa de letalidade está em 9,2%, e a de mortalidade em 333,1 a cada 100 mil habitantes. A incidência da doença é de 3.636,6/100 mil.

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, explica que o momento ainda é de muita atenção.

– São 1.400 pessoas internadas com Covid-19 na cidade, é muita gente. A recomendação para todos é que evitem qualquer tipo de exposição desnecessária. Nas últimas semanas a população mostrou que tem colaborado com a diminuição da circulação e a gente espera que isso se mantenha. Ainda temos um nível de transmissão alto e não é possível flexibilizar as medidas restritivas – reforça o secretário.

Na última semana, 37 casos de variantes do vírus foram identificados na cidade, 31deles de moradores locais. Desde a identificação do primeiro caso de novas cepas, são 230 casos no município, sendo 183 residentes. São 175 casos da variante brasileira (P.1) e oito da britânica (B.1.1.7). Dos moradores infectados por essas cepas, 20 faleceram, 13 permanecem internados e 150 já foram considerados curados. Dos infectados pelas variantes que não são moradores do Rio, 24 vieram de Manaus e quatro de Rondônia.

Após a vacinação, redução de surtos em asilos

Desde janeiro, quando iniciou a vacinação, até março, os surtos e casos de covid-19 nas instituições de longa permanência (ILPI) para idosos ou pessoas com deficiência tiveram uma redução de 80%. Em janeiro, foram sete surtos e um total de 41 casos. Em fevereiro, quatro surtos e 21 casos. Em março, dois surtos e oito casos. A vacinação dos moradores e funcionários das ILPIs aconteceu em janeiro, na primeira etapa da campanha de imunização. A grande maioria desse público já tomou as duas doses da vacina.

Com a chegada de novo lote da Oxford/AstraZeneca na quarta-feira, a vacinação segue esta semana pelo calendário anunciado. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) conta com as próximas entregas previstas no cronograma do Ministério da Saúde para seguir com a imunização na semana que vem. Neste sábado (17), a SMS conclui a vacinação dos profissionais de saúde a partir de 50 anos, e das pessoas de 62 anos para cima. Em mais uma semana, a imunização estará completa para todos os grupos etários de idosos. No dia 26 começa, então, um novo calendário, incluindo, conforme idade, os portadores de comorbidades, pessoas com deficiência e algumas categorias profissionais, como as de forças de segurança e da educação.

Até o momento, 1.180.297 pessoas foram vacinadas com pelo menos a primeira dose das vacinas contra o coronavírus, o que representa 80,9% dos idosos, ou 17,5% da população. As primeiras pessoas que tomaram a D1 da Oxford/AstraZeneca ainda em janeiro começarão a tomar a D2 no fim de abril, conforme prazo indicado pelo fabricante, que é de 12 semanas. No momento, a vacina disponível para D1 na cidade é a Oxford/AstraZeneca. A D2 para quem tomou a CoronaVac está garantida e, quando chegar o dia anotado na caderneta de vacinação, os pacientes podem retornar aos mesmos postos onde tomaram a primeira dose para completar o esquema vacinal.

A Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza mais de 250 pontos de vacinação na cidade de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. As pessoas na faixa etária indicada no calendário podem se dirigir à clínica da família ou centro municipal de saúde mais próximo de sua casa, ou a um dos seguintes pontos extras: Planetário da Gávea, Tijuca Tênis Clube, Museu da República (Catete), Paróquia Nossa Senhora do Rosário (Leme), Casa Firjan (Botafogo), Jockey Club Brasileiro (Gávea), Hotel Fairmont (Copacabana), Museu da Justiça (Centro), Cidade das Artes (Barra da Tijuca), Museu do Amanhã (Centro), Imperator (Méier), quadra do Cacique de Ramos (Olaria), quartéis do Corpo de Bombeiros (Humaitá, Copacabana e Barra da Tijuca), Museu Conde de Linhares (São Cristóvão), Club Municipal (Tijuca), Palácio Duque de Caxias (Centro) e Vila Militar (Deodoro), este último tanto para pedestres quanto no sistema drive-thru para idosos. Os outros postos drive-thru funcionam das 9h às 15h no Parque Olímpico (Barra da Tijuca) e Sambódromo (Santo Cristo).

Já neste sábado (17), a vacinação ocorre das 8h às 12h nas clínicas da família e centros municipais de saúde e nos pontos de vacinação da Vila Militar, do Museu Conde de Linhares, do Palácio Duque de Caxias, do Museu da República, do Jockey Club Brasileiro, da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, dos quartéis dos bombeiros de Humaitá, Copacabana e Barra da Tijuca e do Imperator. Os postos no sistema drive-thru também funcionarão das 8h às 12h, além de no Sambódromo, no Parque Olímpico e na Vila Militar, também na Cidade Universitária da UFRJ (Ilha do Fundão), no Estádio do Engenhão (Engenho de Dentro) e no Parque Madureira.