O projeto poderá ser implementado em outros parques do Rio com o objetivo de produzir adubo de boa qualidade para uso no próprio espaço
(Assessoria de Imprensa)
O Campo de Santana, no Centro, foi o primeiro parque municipal urbano a receber uma composteira de resíduos orgânicos em um projeto piloto da Fundação Parques e Jardins (FPJ), vinculada à Secretaria do Meio Ambiente. O projeto poderá ser implementado em outros parques do Rio com o objetivo de produzir adubo de boa qualidade para uso no próprio espaço e para atender as ações de plantio urbano na cidade.
A composteira do Campo de Santana foi inaugurada durante as celebrações do Dia da Terra, em 22 de abril, ocasião em que a FPJ também realizou plantios simbólicos nas 5 Áreas de Planejamentro (APs). Com cerca de 30 metros cúbicos, ela foi adaptada em uma estrutura de concreto que nos últimos anos estava sendo utilizada para depósito de lixo.
A bióloga Laura Cordioli, responsável pelo projeto, em parceria com a bióloga Tayana Galvão, explica que o espaço foi divido em três partes correspondentes às 3 fases necessárias para o processo completo da compostagem. A primeira parte é a área que recebe a matéria orgânica que vai entrar em decomposição como folhas secas, podas de árvores e poda de grama. Já a segunda parte é quando o material se encontra em fase de decomposição mais avançada, por meio de bactérias, fungos e animais invertebrados tão importantes para a produção de húmus de qualidade. E a terceira parte é quando a compostagem já está pronta para ser utilizada como forma de adubo rico em nutrientes.
A primeira composteira entregue faz parte de um projeto piloto da FPJ que tem como objetivo a implantação de outros recursos semelhantes nos demais parques urbanos da cidade.
– O ideal seria que todos os parques tivessem a sua própria composteira para a diminuição dos resíduos orgânicos que vão diretamente para os aterros sanitários. E também para a produção de adubo de qualidade que poderá ser utilizado no próprio parque, tornando o solo daquele espaço ainda mais vivo – destaca a bióloga.
Ela observa ainda que o material orgânico produzido no Campo de Santana, e futuramente nos demais parques do Rio, também poderá ser utilizado nos plantios urbanos em praças e em logradouros públicos, assim como poderá ser distribuído à população interessada.