O secretário municipal de Fazenda e Planejamento, Pedro Paulo, anunciou, na manhã desta sexta-feira (15/10), que a Prefeitura do Rio voltará a pagar o salário dos servidores no segundo dia útil do mês. O prazo para a quitação da folha salarial foi alterado em 2018, passando a ser efetuado no quinto dia útil. Desde então, a retomada do calendário, que vigorou por vinte e quatro anos consecutivos até ser suspenso pela última gestão, tem sido uma reivindicação frequente da categoria.
Em homenagem ao Dia do Servidor, comemorado no próximo dia 28, o município vai depositar os salários de outubro ainda mais cedo, no dia 1º de novembro. A partir de dezembro, o funcionalismo carioca receberá, então, os vencimentos no segundo dia útil. O anúncio foi feito por Pedro Paulo em cerimônia de homenagem ao Dia do Professor, com a presença do prefeito Eduardo Paes e do secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha.
– Em toda a gestão do prefeito Eduardo Paes, nós zelamos pelo pagamento do servidor dentro do calendário. Infelizmente esse compromisso foi descontinuado, e trabalhamos muito para devolver esse direito àqueles que trabalham duro pela cidade. Agora o servidor vai poder dormir tranquilo sabendo que o salário vai entrar e vai entrar no segundo dia útil – disse Pedro Paulo.
A Prefeitura também depositou, nesta sexta-feira, o 13º salário devido de 2020 para mais de 13 mil servidores com vencimento bruto entre R$ 6.200,01 e R$ 7.000,00. O pagamento, que foi deixado em aberto pela última gestão, foi realizado dentro do calendário que prevê a quitação do benefício devido de forma escalonada até 2022.
Até o final do ano, o pagamento do abono devido será feito para 84% do funcionalismo e, até junho de 2022, para a totalidade dos funcionários. Em novembro, será a vez de mais de 7 mil servidores com vencimento bruto entre R$ 7.000,01 e R$ 7.700,00 receberem o 13º devido.
Em 2020, apenas 97.547 servidores, com salário bruto de até R$ 4 mil, receberam o 13º com o orçamento daquele ano — outros 100.024 receberão os valores pagos já com receitas de 2021, somando um total de R$ 936 milhões. Na prática, o orçamento de 2021 sofreu o impacto de duas folhas salariais a mais, chegando a 15 no total.