Subiu para 183 o número de mortos em decorrência dos deslizamentos provocados pelas chuvas em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, na semana passada, de acordo com a Polícia Civil. Ainda há 85 pessoas desaparecidas. As buscas continuam.

Entre os mortos, há 111 mulheres, 72 homens e 32 menores de idade, segundo a Polícia Civil.

Ao menos 169 vítimas já foram identificadas pela corporação, que divulgou uma lista com os nomes. O temporal ocorrido na terça-feira (15) é o mais letal da história da cidade.

A Assistência Social atende 867 pessoas nos 13 pontos de apoio espalhados pela cidade.

As pessoas que precisaram sair de suas casas por conta dos deslizamentos e não podem ser acolhidas por familiares estão sendo orientadas a se instalarem em pontos de apoio, como as escolas da cidade.

A Assistência Social atende 867 pessoas nos 13 pontos de apoio espalhados pela cidade.
As pessoas que precisaram sair de suas casas por conta dos deslizamentos e não podem ser acolhidas por familiares estão sendo orientadas a se instalarem em pontos de apoio, como as escolas da cidade.

A RECONSTRUÇÃO
O governo estadual autorizou, na sexta (18), gastos de R$ 150 milhões para obras emergenciais em cinco áreas prioritárias em Petrópolis, como a rua 24 de Maio, rodovia Washington Luiz, praça Conde D'eu e na rua Teresa, conhecida pelo comércio.

Ainda haverá trabalhos no Túnel Extravasor do Palatinado, que teve sua galeria rompida, interditando parcialmente algumas vias.

Um documento interno do Corpo de Bombeiros da última quinta (17), obtido pelo UOL, aponta a falta de materiais básicos para a atuação dos militares fluminenses no resgate de vítimas da tragédia em Petrópolis, na região serrana do Rio.