Reforçar a importância da parceria entre os moradores e a polícia. Esse foi um dos pontos abordados pelo novo comandante do 2º BPM, Fábio Corrêa, na reunião mensal do Conselho Comunitário da 2ª Área Integrada de Segurança Pública. O encontro aconteceu na manhã desta quinta-feira, no auditório do Colégio Franco-Brasileiro, em Laranjeiras.
Presidente do CCSP/2ªAISP, Regina Chiaradia, novamente, agradeceu a maneira com a qual o Franco recebeu mais uma reunião da entidade:
- É sempre motivo de enorme orgulho para nós esta acolhida do colégio. Muito obrigada - agradeceu Regina.
Em suas boas-vindas, o comandante do 2º BPM apresentou os dados (atualizados até o dia 15 de março) dos principais índices de violência da região em 2022. Nos quesitos roubo de veículo (65 a 51),crimes de rua (445 a 430) e roubo de carga (7 a 1), houve uma redução em relação às metas/números reais.
O tenente-coronel Fábio Corrêa chega ao 2º BPM após 1 ano e meio comandando o 32º Batalhão, em Macaé, onde sua equipe conseguiu reduzir os principais índices de violência:
- Lá o batalhão abrange seis municípios e mais de 500 mil habitantes, a população aumenta bastante no verão. É uma unidade complexa, mas conseguimos bater a meta e ter um excelente relacionamento com a sociedade civil organizada, com o conselho comunitário, com os delegados, boa parceria com as prefeituras, com as câmaras - comentou o tenente-coronel.
Nas palavras do novo comandante, gratidão à maneira com a qual foi acolhido na unidade e pelos moradores. E o compromisso de lutar pela segurança na região:
- Chegamos com muita vontade de trabalhar, de interagir, sabemos que as demandas são inúmeras. Há também as ações que não são só de polícia, pertencem a outros órgãos. Mas, se não forem cuidados na origem, vão resultar em problemas de segurança pública. Estamos atentos, vamos interagir bastante, o que for imediatamente da competência, vamos fazer intervenções rápidas, a não ser que haja algum problema de caso fortuito. O batalhão está de portas abertas. É muito importante a interação polícia-população, no sentido de orientar, passar informação. Sem essa alimentação de dados para nós, fica difícil. Muitas ocorrências são oriundas das informações que recebemos nas redes sociais ou do disque-denúncia.
Já está no radar do comandante Fábio, por exemplo, o crescimento do roubo de rua no Aterro do Flamengo, no horário noturno e de madrugada. E o policiamento, garante o tenente-coronel, tem sido direcionado para lá.
- Reforcei a importância do nosso setor de análise criminal estar atento às mudanças de horários e modus operandi dos criminosos, para tentar identificá-los - contou o líder do 2º BPM.
Na reunião do Conselho de Segurança, tanto o comandante do 2º BPM quanto os representantes da Polícia Civil e da Prefeitura ouviram relatos, agradecimentos e denúncias de lideranças comunitárias. Entre elas, a constante (e praticamente diária) desordem urbana na Praça São Salvador, na Urca e a presença em vários locais da população de rua.
- Contamos com apoio dos órgãos da prefeitura para a gente tentar cadastrar os moradores de rua, que acabam impactando também, porque alguns dele, infelizmente, praticam delitos naquelas regiões - destacou o comandante do 2º BPM.