Para evitar dores de cabeça, associação trabalha para deixar bairro mais seguro
A briga judicial que já se alastra há mais de um ano entre a Universidade Estácio de Sá e a construtora Carvalho Hosken, já é do conhecimento dos moradores do Parque das Rosas. Tal impasse resultou no abandono das instalações do antigo campus da faculdade. Mas o que pouca gente sabe, é que mesmo com a desavença entre as duas partes, a AMARosas procura amenizar os problemas causados no bairro.
O presidente da Associação, Cléo Pagliosa, afirma que a região precisa de supervisão, pois o problema não fica resumido apenas àquele local, ele se alastra pela região, tendo riscos de causar sérias complicações futuras. A piscina da universidade é um exemplo disso, com a chuva a água fica parada, podendo ser um foco de dengue: “a gente está atento a isso e sempre que dá a gente vai lá e trata dessa piscina”, diz Cléo.
Outra questão que está sendo abordada pela a associação, é que devido à falta de iluminação que existia na entrada da faculdade, o acumulo de moradores de rua vinha tomando conta desse espaço. Entretanto, para Cléo é inviável deixar esse problema na mão das autoridades: “contar com o poder público não tem condição, a Secretaria da Ordem Pública hoje em dia se transformou em uma secretaria em que não tem ação para isso, ela não tem aonde levar um morador de rua e ela não tem como coibir”.
Para resolver o problema Cléo conta que medidas vieram da associação: “a gente contratou um jardineiro que varre três vezes por semana a calçada, faz o tratamento do jardim, para ficar uma frente mais apresentável, porque estava abandonada. A gente conseguiu por um holofote bem ali onde ficava o pessoal, então conseguimos tirar esse grupo de lá, hoje em dia a gente está tratando e vai tratar até que essa questão jurídica seja resolvida, mas hoje em dia está tranquilo, a gente consegue tratar bem o local”.