“Olhei minha varanda agora e fiquei assustada” relatou uma moradora

 

 

Moradores do Rio 2 e adjacências, na região da Barra da Tijuca, vem reclamando nas redes sociais do grande número de mosquitos que tem invadido as residências recentemente.

Na página do Instagram @FalaRio2, os moradores da região têm feito durante a semana, diversos relatos de mosquitos que chegam a tapar todo o teto dos apartamentos. 

Um morador comentou em um post da página: “Quanto mais fumacê, menos pássaros e sapos. Quanto menos pássaros e sapos, mais mosquitos. Quanto mais mosquitos, mais fumacê. E você paga a conta”. Outro disse: “Isso é porque o fumacê passa e não mata nenhum mosquito, apenas espanta os mosquitos para os apartamentos”. Outro seguidor, apontou que a causa para esse efeito é a urbanização na região: “Consequência da crescente urbanização em toda região e perda de inimigos naturais”.

A subprefeita de Jacarepaguá, Talita Galhardo, comentou na publicação dizendo que as gigogas voltam rapidamente ao canal: “Fizemos algumas vezes a limpeza do canal com a @fundacaorioaguas @wandersonjs1980 e vamos voltar a agir ali. As gigogas voltam muito rápido”, disse ela. “pedi larvicida pra saúde e pedi guardiões do Rio para o @lucaswpadilha”, completou ela.

Os moradores têm notado que esses mosquitos ficam somente no teto, sem picar os moradores, um comportamento estranho do normal. “Esse mosquito só fica grudado no teto....ele não pica, não transmite doenças”, disse uma moradora. “O teto da minha varanda, sala e cozinha estão assim... Mas só ficam no teto, muito estranho”, contou outra.

A empresa Ecolab, contratada para realizar um serviço de controle de mosquitos através de UBV e atomização/pulverização nas áreas públicas do Rio 2 e Arroio PAvuna, realizou uma inspeção nas áreas internas e no entorno para tentar identificar as causas desse alto índice de mosquitos e quais são os efeitos que eles trazem para a população.

Fumacê atuando no Rio 2.

Durante a ação da Ecolab diversos focos de mosquitos da Família Chironomidae nas gigogas que estão presas nas margens da Lagoa de Jacarepaguá, foram descobertos.

A Ecolab também afirma que, embora apareçam em grande quantidade, são inofensivos aos humanos, pois não se alimentam de sangue. Por este fato, não são transmissores de doenças como a dengue e outras.

Entretanto, a empresa intensificou o serviço de controle de mosquitos a fim reduzir a incidência e vai continuar com este reforço até que passe o período mais crítico. 

“Notei que são inofensivos. A proliferação deve estar indicando um desequilíbrio no ecossistema”, disse uma moradora.

Procurada pela redação do Jornal da Barra, a prefeitura informou que a Rio Águas está realizando a retirada das Gigogas da Lagoinha das Taxas no Recreio e os serviços de limpeza e desassoreamento do Canal do Rio Morto já foram licitados.