Série documental do Rock in Rio: a música brasileira em destaque
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Longe da correria da cidade, do trânsito e dos perigos noturnos, a Ilha da Gigóia é um refúgio na Barra da Tijuca, onde a paisagem do pantanal carioca é a estrela, acompanhada de passeios de barco, bares e restaurantes de diversas gastronomias, espaços para festas, feiras de artesanato, lojas e muito mais. Ao todo, o arquipélago da Lagoa da Tijuca é composto por ilhas pouco conhecidas pelos cariocas, como: Ilha da Gigóia (a maior, e que representa popularmente o conjunto de ilhas), Ilha Primeira, Ilha do Itanhangá (antiga Ilha dos Pescadores), Ilha Marina Barra Clube (que leva o nome do clube que está há 40 anos no local), Ilha da Pesquisa, Ilha de São Jorge, Ilha do Ipê, Ilha da Fantasia, e Ilha das Garças.
Belezas naturais, segurança e boa localização
O contato com os elementos na natureza, como árvores, água e espaços abertos, tem um efeito calmante e relaxante, e a simples observação de paisagens naturais pode diminuir a atividade do sistema nervoso simpático, responsável pela resposta ao estresse. Além de um point de lazer e diversão, uma tarde nas ilhas da Lagoa da Tijuca podem renovar as forças interiores dos visitantes, seja através da melhora do humor, o aumento da criatividade e os diversos benefícios que tempo de qualidade na natureza pode trazer ao corpo humano.
O paulista Alan Jesus mora na Ilha da Gigóia há sete anos, e afirma a beleza do local e os benefícios de residir na área. “Eu não troco a Ilha da Gigóia por nenhum outro lugar - eu só trocaria pela Barra, porque amo a Barra da Tijuca. Mas falamos em qualidade de vida total, porque aqui é zero criminalidade, assaltos ou violência. E também é muito bem localizado, por ser no início da Barra, com o BRT em frente, metrô, ponto de ônibus e a praia à 400 metros daqui”, reforça Alan, que também é marinheiro na ilha e conduz passeios para turistas que desejam conhecer as ilhas e as belezas do local.
A Ilha da Gigóia tem conta com diversos tipos de comércio, como supermercado, hortifruti, salão de beleza, barbearia, restaurantes, padarias, cafeterias, pousadas, hotéis e muito mais. Em meio à série de serviços disponíveis na ilha, Alan destaca a falta de colégios, creches, bancos e clínicas da família - que são cruciais para o desenvolvimento e conforto dos habitantes.
Atualmente, a Ilha da Gigóia tem cerca de 8 mil habitantes, sem somar o número de pessoas que residem nas demais ilhas. A área também conta com bases de apoio como a Comlurb, que faz coletas de lixo três vezes na semana, o Corpo de Bombeiros e a Marinha do Brasil, com sede na lagoa e responsáveis por fiscalizar os barcos que navegam diariamente na lagoa.
Veneza e Pantanal Carioca
Em uma mistura de passeio rústico, luxuoso e romântico, os canais de águas cintilantes ganham o nome popular de Veneza Carioca, somando também com as paradas encantadoras nos points dentro das ilhas, como os restaurantes mais famosos, feirinhas de artesanatos e cafés literários.
Com o charme intimista e bucólico, a vegetação semelhante a pantanal matogrossense também é destaque, com a diferença de que o pantanal carioca resiste à salinidade e há presença de mangue. Durante a visita do Jornal da Barra, foi possível avistar jacarés-do-papo-amarelo, capivaras, garças, e até mesmo saltos de peixes.
Além disso, a pescaria é uma profissão muito comum nas ilhas, devido à variedade de peixes, uma vez que as águas da lagoa são uma mistura de águas doces e salgadas, devido ao encontro da Lagoa da Tijuca e o mar da Barra da Tijuca.
Para explorar as ilhas de forma profunda e com assistência em todos os momentos, Alan Jesus faz o transporte e passeio com explicações bem contextualizadas - com visão particular de morador da Ilha da Gigóia. O passeio dura, em média, 40 minutos (incluindo a volta) e pacotes em grupo (10 pessoas) também são possíveis. Para mais informações, contacte (21) 99855-1806 e agende uma visita.
Alta visibilidade e crescente procura pela Ilha
Durante a pandemia da Covid-19, Alan Jesus reforça que percebeu a Ilha da Gigóia ganhando mais visibilidade dentro das redes sociais. Por estarmos reclusos, as pessoas compartilhavam novidades pela internet e se entretinham com os conteúdos das redes, e muitos começaram a compartilhar vídeos e posts sobre alguns restaurantes da ilha, como o Ilha Pirata, que chamou atenção pela decoração temática e espaços instagramáveis (o local tem as atividades pausadas atualmente, sem previsão de reabertura).
“Para as pessoas que estão cansadas de frequentar os mesmos lugares e restaurantes, a ilha é uma ótima opção. Ali o visitante tem acesso a comida de qualidade, um novo ambiente e uma vista deslumbrante de frente para a Lagoa”, destaca o marinheiro.
Após a pandemia, o fluxo de visitantes também aumentou e, com eles, o número de moradores também. A Ilha da Gigóia, diferente das outras, foi a que mais cresceu e, junto deste fenômeno, o aumento do consumo de água e produção de esgoto, que é despejado nas lagoas sem tratamento adequado, contribuindo para a poluição do meio ambiente. Apesar disso, o meio ambiente ainda é o maior atrativo das ilhas da Lagoa da Tijuca.
Sambinha da Gigóia
No próximo sábado, 07 de setembro, na Ilha Itanhangá, o Sambinha da Gigóia celebra seis anos do encontro, com energia lá no alto! Entre as atrações, estão presentes Pagode do Adame, Cozinha Arrumada, Rapha Mendes, Grupo 100% e DJ Rafa M. A festa tem início às 15h e tem classificação de 18 anos.
O evento de samba e pagode já contou com diversos cantores nacionais, como Xande de Pilares e Belo. Os ingressos já estão à venda no Sympla, com valores que variam de R$30 a grupos no camarote (R$100 por pessoa + taxas).
Espaço promove a troca de livros e o enriquecimento cultural entre os visitantes
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