Dinheiro pode ser sacado entre setembro e março de 2020

Por Gabriel Moses

No mês de julho, o governo anunciou mudanças no saque do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Com as novas medidas já em vigor, o trabalhador poderá sacar até R$ 500 por conta do fundo, seja ativa ou inativa.

Com o período de saque definido entre setembro e março de 2020, todo o processo de pagamento será realizado na Caixa, nos correspondentes Caixa Aqui e nas lotéricas. Para consultar informações sobre o FGTS e Quotas do PIS, além da retirada de dinheiro, será necessário possuir o Cartão do Cidadão. Além disso, o documento permite a retirada direto no caixa eletrônico.

Vale ressaltar que pessoas que tiverem saldo em mais de uma conta poderão retirar um valor maior, e retiradas inferiores a R$ 100 podem ser feitas em lotéricas, com RG e CPF. Em caso de transferência de dinheiro para outro banco, será cobrada uma taxa.

Ao todo, há 106 milhões de beneficiados, e desse total, 54,7 milhões terão o direito de pegar todo o dinheiro, pois mais da metade tem menos de R$ 500 na conta do FGTS.

Como saber se tem ou não o direito de saque?

A consulta ao saldo pode ser realizada de forma pessoal, através das agências da Caixa e com a presença do CPF e PIS. Outras opções de consultas são a internet, através do site www.fgts.gov.br, por carta ou SMS, ou a ligação para o seguinte número: 0800-7260207.

É importante lembrar que o FGTS só poderá ser sacado em algumas oportunidades, dentre elas: demissão sem justa causa; aposentadoria; doença grave; compra da casa própria, e uma nova modalidade denominada saque-aniversário.

Se o trabalhador tiver conta-poupança na Caixa, o dinheiro cai automaticamente.  Em caso de não recebimento, o contribuinte deverá comparecer até o banco para que a quantia retorne à conta do FGTS.

O que é FGTS?

Criado com o intuito de proteger o contribuinte demitido sem justa causa, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço é constituído por depósitos mensais e valores pertencentes aos trabalhadores (o que corresponde a 8% do salário de cada um). Com o FGTS, o trabalhador tem a oportunidade de formar um patrimônio, que pode ser sacado em momentos especiais, como o da aquisição da casa própria ou da aposentadoria e em situações de dificuldades, que podem ocorrer com a demissão sem justa causa ou em caso de algumas doenças graves.