O preço do gás de cozinha subiu novamente após o mega-aumento de 16,1% aplicado pela Petrobras na última sexta-feira (11). Com o reajuste, o botijão já é vendido a R$ 150 em São Paulo.
Por ser um item essencial para a alimentação da maioria das famílias brasileiras, o gás não pode deixar de ser consumido. Mas algumas dicas ajudam a aproveitar melhor o botijão e, assim, aliviar os gastos que estão cada dia mais pesado.
As recomendações para economizar podem ser resumidas em três: fazer a manutenção do fogão, usar equipamentos mais eficientes e adotar técnicas que aproveitam melhor o calor da chama. No entanto, elas se desdobram em ao menos 11 dicas, conforme orientação de especialistas.
Todas as orientações têm o mesmo objetivo, que é fazer o botijão render mais. A maior parte delas não exige qualquer investimento -são práticas simples como evitar abrir a porta do forno, usar o vapor para cozinhar legumes e planejar refeições maiores.
O mega-ajuste da Petrobras foi anunciado na quinta-feira (10), após a disparada do valor do petróleo no mercado internacional, que tem como principal motivo a guerra entre Rússia e Ucrânia.
Entenda o aumento dos combustíveis no país Além do gás de cozinha (GLP), que subiu 16,1%, a gasolina aumentou 18,8% nas refinarias e o diesel 24,9%. O anúncio levou a filas nos postos de combustível em diversas regiões do país.
Na sexta-feira (11), o presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou o projeto de lei que altera a cobrança de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre combustíveis e zera as alíquotas de PIS/Cofins sobre diesel e gás até o fim de 2022, ano eleitoral.
A medida, aprovada pelo Congresso na madrugada anterior, tem como objetivo diminuir o impacto do reajuste da Petrobras.
Em janeiro, o governo federal passou a pagar um Auxílio Gás de R$ 52 para famílias de baixa renda inscritas no programa Auxílio Brasil (substituto do Bolsa Família).