Enquanto a intervenção não fica pronta, companhia vai instalar bombas para renovar água da lagoa próxima à captação da água que vai para a Estação de Tratamento
 
 
A Cedae publicou, nesta segunda-feira (22/03), o edital para obras de proteção da tomada de água da Estação de Tratamento de Água (ETA) Guandu. O objetivo é solucionar o problema da geosmina, impedindo que as águas dos rios Ipiranga, Queimados e Poços se misturem às do Rio Guandu, antes da captação da água que chega para tratamento na ETA Guandu. A licitação da obra, investimento de aproximadamente R$ 132 milhões, será no dia 1º de junho, seguindo o prazo legal de 45 dias úteis.
A companhia vai construir um dique para separar o Rio Guandu e uma estrutura hidráulica levará as águas dos outros rios para um deságue metros após a barragem principal. Esta mudança eliminará de forma definitiva o risco do surgimento da geosmina, responsável por dar gosto e cheiro na água tratada pela Cedae. Como a obra terá duração de 30 meses, a companhia trabalha soluções complementares para evitar o surgimento da substância até sua conclusão. O edital admite inovações no projeto que permitam a redução deste prazo.
Até 2023, a Cedae investirá R$ 870 milhões na modernização do processo de tratamento de água e segurança operacional. Desse total, foram licitados R$ 300 milhões. Destes, R$ 110 milhões estão em execução.  
 
SISTEMA DE BOMBEAMENTO RECEBE OK DO AMBIENTE

Ainda nesta segunda-feira, a Secretaria de Estado de Ambiente e Sustentabilidade (Seas) concedeu autorização ambiental para que a Cedae instale um novo sistema de bombeamento da água do Rio Guandu para a Lagoa Grande (antes da captação da Estação de Tratamento) renovando a água e reduzindo as condições propícias de proliferação da geosmina. A bomba entrará em funcionamento na primeira semana de abril.