Redação

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) promoveu neste domingo (25/07) mais uma etapa do projeto “PaqueTá Vacinada”, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).  Foram vacinados 302 adolescentes de 12 e 17 anos residentes da Ilha de Paquetá com a primeira dose (D1) contra a Covid-19, o que equivale a mais de 90% da população desta faixa etária. É mais uma parte do estudo que analisará os efeitos da vacinação em massa, tais como a segurança do imunizante, a proteção também de pessoas não vacinadas e a eficácia a cada dose recebida.

Em 20 de junho, os adultos a partir de 18 anos de Paquetá, primeiro grupo voluntário do projeto, receberam a D1 da AstraZeneca. Já os adolescentes tomarão o imunizante da Pfizer, único atualmente disponível no país com autorização da Anvisa para aplicação nesse público. A segunda dose das vacinas, tanto para adolescentes quanto para adultos, será aplicada em 15 de agosto.

A vacinação ocorreu na unidade de saúde local, a UIS Manoel Arthur Villaboim, das 9h às 16h. Apenas os adolescentes residentes na ilha e que fizeram o teste rápido para a Covid-19 na etapa de inquérito sorológico foram vacinados na ação.

Importante etapa da pesquisa, o inquérito sorológico realizado antes da vacinação da população revelou que, entre os mais de 2,3 mil exames coletados na Ilha de Paquetá, indica que 21% das crianças e adolescentes apresentam anticorpos contra a Covid-19 por terem sido expostos ao coronavírus. Além disso, antes da primeira dose da vacina ser aplicada nos voluntários do projeto, 40% dos adultos não-vacinados e 90% dos vacinados previamente à pesquisa testaram positivo para a presença desses anticorpos.

Redação

Criado há seis anos, o Conselho dos Direitos da Mulher da Cidade do Rio de Janeiro (Codim-Rio) tem atuado na busca por soluções de enfrentamento à desigualdade, discriminação e violência contra as mulheres. As conselheiras também desenvolvem ações integradas e articuladas com a Secretaria Municipal de Políticas e Promoção da Mulher, recriada este ano, com a finalidade de monitorar políticas públicas.

Entre as ações já desenvolvidas pelo Codim-Rio estão a distribuição de uma cartilha em braile com explicações sobre a Lei do Feminicídio e, mais recentemente, a assinatura do Pacto de Cooperação pelo Enfrentamento às Violências contra a Mulher, que tem por objetivo unir esforços para uma atuação coordenada na prevenção e no combate desse tipo de crime.

Na gestão pública, um dos grandes avanços apoiados pelo Codim-Rio foi a implantação da Ronda Maria da Penha pela Guarda Municipal do Rio. Em três meses de atuação, de março a junho deste ano, houve o atendimento a 179 mulheres vítimas de violência e 767 acolhimentos.

Redação

A secretária de Políticas e Promoção da Mulher, Joyce Trindade, anunciou a criação do Comitê Marielle Franco de Prevenção e Enfrentamento à Violência Política Contra as Mulheres, na tarde desta sexta-feira (23/07), no Palácio da Cidade, em Botafogo. A iniciativa reúne doze instituições do executivo, legislativo, judiciário e da sociedade civil.

Entre os objetivos do Comitê Marielle Franco estão a garantia de memória para as mulheres vítimas da violência de política, o monitoramento de casos e ações de comunicação para prevenção desta forma de violência contra as pessoas de sexo feminino. A meta é até as eleições de 2022 já contar com ações concretas, capazes de combater esse tipo de violência política.

O Rio de Janeiro é uma cidade marcada por um dos crimes mais icônicos de violência política contra as mulheres no Brasil: o assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018. Mas este não é um caso isolado. Na busca por ser uma cidade referência na equidade de gênero, a violência política se tornou também um dos eixos de atuação para a promoção das mulheres e a defesa de suas vidas no Rio.

A criação do comitê ocorre por meio de decreto municipal, que também estabelecerá as formas de violência política contra a mulher. Ou seja, são atos direcionados a mulheres candidatas, eleitas, nomeadas ou ocupando cargo político, durante ou após as eleições, ou, ainda, no exercício de outra natureza de representação política, com o intuito de cercear, impedir, encurtar ou suspender sua plena participação político-partidária nos poderes legislativo e executivo.

A violência política pode ser caracterizada por práticas como: perseguição, distinção, exclusão, restrição, assédio, ameaça, agressão física, psicológica ou sexual ou indução a tomar decisões contrárias à sua vontade.

– Todos perdemos quando uma mulher sofre violência política. Somente uma sociedade capaz de respeitar a voz de todas as diversidades nos espaços de tomada de decisão será justa, livre e segura para todas as pessoas. Hoje, queremos dar respostas e impedir a repetição desses crimes políticos contra as mulheres na nossa cidade – afirmou a secretária Joyce Trindade.

Doze instituições participam do Comitê Marielle Franco: Secretaria de Políticas e Promoção da Mulher (SPM-Rio); Secretaria Municipal de Governo e Integridade (SEGOVI); Secretaria Especial de Cidadania (SECID); Instituto Marielle Franco; Movimento Mulheres Negras Decidem (MND); Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ); Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro (TRE-RJ); Câmara Municipal do Rio de Janeiro; Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ); Instituto Alziras e Justiça Global.

O comitê irá se reunir uma vez por mês e tem o prazo de 90 dias da publicação do decreto para apresentar o seu plano de trabalho.

Diretora do Instituto Marielle Franco, e irmã da vereadora, Anielle Franco afirmou estar “muito entusiasmada” com o início dos trabalhos deste comitê.

– Ver essa iniciativa se concretizar no município do Rio, onde Marielle foi vereadora e viveu a vida inteira, é muito especial. Minha expectativa é que o Comitê Marielle Franco possa ser um primeiro passo na construção de uma resposta institucional para a violência política de gênero e raça contra as mulheres cariocas – destacou Anielle.

 

Rio ganha comitê contra violência política – Marcos de Paula / Prefeitura do Rio

 

25 de julho | Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra

O lançamento do Comitê Marielle Franco faz parte da agenda Mês das Pretas, realizada pela Secretaria Especial de Políticas e Promoção da Mulher (SPM-Rio) para celebrar o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra e o Dia Internacional da Mulher Negra Latinoamericana e Caribenha.

Rainha Tereza, como ficou conhecida em seu tempo, se destacou por sua liderança, com a criação de uma espécie de Parlamento e de um sistema de defesa. Ela liderou o Quilombo de Quariterê que resistiu da década de 1730 ao final do século XVII. Tereza foi morta após ser capturada por soldados em 1770. Pode-se dizer que Tereza, assim como tantas outras mulheres negras de todos os tempos, foi uma líder política cuja vida foi interrompida por sua liderança.

Redação

A CET-Rio vai interditar excepcionalmente nesta quinta-feira (22/07) a primeira galeria do Túnel Rebouças, sentido Centro (Lagoa/Cosme Velho). O fechamento será necessário para a recuperação de trecho do sistema de iluminação danificado em função do incêndio de um ônibus, ocorrido esta manhã. A interdição ocorrerá das 23h50 às 4h30.

Os veículos que estiverem na Lagoa em direção ao Cosme Velho deverão seguir pela faixa reversível que será montada na galeria correspondente de sentido oposto. Chegando ao Cosme Velho, os motoristas poderão optar em seguir pelo Túnel Rebouças em direção à Zona Norte ou  descer a alça de acesso ao Cosme Velho.

Agentes da CET Rio estarão no local  orientando os motoristas.

Em condição normal, o fechamento seria no sentido Lagoa, mas, excepcionalmente, será no sentido Centro.

Os Elevados Rufino Pizarro e Freyssinet,  em ambos os sentidos,  serão interditados parcialmente em uma faixa de tráfego, a da esquerda, em trechos de até 300 metros, das 21h30 às 04h30, para continuidade dos serviços de revitalização da iluminação pública.

Redação

Para marcar o período olímpico e homenagear o povo japonês, a Prefeitura do Rio reacendeu a Pira Rio 2016 na Esplanada da Candelária, no Centro, na noite desta quinta-feira (22/07). A Pira do Povo, como é conhecida, ficará acesa durante a realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, que começam nesta sexta-feira (23/07) e vão até o dia 8 de agosto. Abandonada nos últimos anos, a escultura passou por restauração e o seu entorno foi revitalizado.

– Com todo o cenário adverso, conseguimos entregar Jogos que são inesquecíveis. Sob o ponto de vista de organização, foi um tremendo sucesso e deixou um enorme legado para a cidade. Quero desejar todo o sucesso para Tóquio. Os Jogos Olímpicos mobilizam. O público não vai poder estar presente, por conta da pandemia, mas eu queria dizer para o povo japonês que a torcida dos cariocas está com vocês – disse o prefeito do Rio, Eduardo Paes.

 

O momento em que a pira é acesa na Candelária – Alexandre Macieira / Prefeitura do Rio

 

Paes e o cônsul-geral do Japão, Ken Hashiba, entregaram a tocha para que duas crianças de vilas olímpicas municipais acendessem a pira. Letícia Barreto, de 13 anos, e Alexandro Custódio Silva Junior, de 12, jamais vão esquecer este momento.

– É uma emoção muito grande. Me deu uma tremedeira na hora, comecei a chorar. Um dia quero disputar uma olimpíada – disse Letícia, que faz ginástica há três anos no GREIP da Penha.

Aluno da Escola Municipal Francisco Benjamim Galote, Alexandro torce pelo Flamengo e joga futebol na Vila Olímpica da Gamboa desde 2019.

– É uma alegria enorme. Vou guardar para o resto da vida – destacou Alexandro.

 

Pira ficará iluminada durante os Jogos de Tóquio – Beth Santos / Prefeitura do Rio

 

Alunos da Vila Olímpica da Gamboa, na região central, também acompanharam de perto o ato simbólico. O evento contou ainda com a presença do vice-cônsul do Japão, Takashi Goto, do presidente da Câmara dos Vereadores, Carlo Caiado, e de secretários municipais.

O restauro da Pira 2016 foi realizado pela Secretaria de Infraestrutura. Houve a limpeza, a lubrificação e a troca de peças que sofreram desgaste e vandalismo. Além disso, a Rioluz instalou quatro novos refletores para dar mais destaque à obra de arte.

Depois de anos sofrendo com falta de cuidado, circulação indevida de veículos de carga e ações de vandalismo, o piso do entorno da pira, que estava totalmente abandonado, também passou por reparos, feitos pela Secretaria de Conservação. Na região, foram substituídas pedras do calçamento em paralelepípedo e cerca de 80 metros quadrados de placas de granito.

A Comlurb também trabalhou no local, sendo responsável pela limpeza da pira. No entorno, foram feitos serviços como a instalação de novas papeleiras, a pintura dos postes de iluminação, em ação integrada com a RioLuz, a retirada de pichações e de propagandas irregulares, além da reforma de bancos e a limpeza das caixas de microdrenagem.

 

Monitoramento 24 horas

O Centro de Operações Rio (COR) vai monitorar a pira olímpica, localizada em frente à Candelária, por meio de duas câmeras. A imagem de uma delas ficará fixada em um dos monitores do telão do COR durante a Olimpíada, 24 horas por dia.

A pira olímpica carioca é um exemplo de arte cinética criada pelo artista americano Anthony Howe. A obra, com 12 metros de diâmetro, que representa o sol e se movimenta impulsionada pelo vento, é uma réplica da que foi acesa no estádio do Maracanã durante a competição realizada na cidade, em 2016.

Redação

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e a secretária municipal de Transportes, Maína Celidonio, apresentaram nesta quarta-feira (21/07) o novo modelo de bilhetagem digital, no Palácio da Cidade, em Botafogo. O objetivo é garantir maior transparência financeira, planejamento com dados confiáveis e melhoria dos serviços das linhas de ônibus.
Inédita nas capitais brasileiras e já adotada em diversos países, a bilhetagem tem seu edital de licitação previsto para ser publicado no dia 30 de agosto. Esse modelo dará ao município o controle da arrecadação tarifária e o monitoramento da demanda de passageiros em todas as linhas, por meio dos dados de GPS instalados nos novos validadores.

– Tenho certeza que estamos dando um passo fantástico hoje, o mais importante na história do transporte do Rio de Janeiro. A reformulação completa desse sistema, mais do que necessária e urgente, é o principal desafio da nossa gestão. Vamos passar a premiar aqueles que transportam com qualidade, que colocam o serviço à disposição da população e não aqueles que entulham os ônibus – afirmou Paes, que agradeceu a todos os funcionários da Prefeitura que, nos últimos seis meses, se dedicaram intensamente para formular um novo sistema de bilhetagem.

O prefeito lembrou que a mudança no sistema de transporte público da cidade começou em 2009, primeiro ano de sua primeira gestão, com a implantação do Bilhete Único, regras claras para o reajuste tarifário anual, entre outras medidas.

– O sistema de transporte tem que ser totalmente regulado pelo poder público. Quando lá atrás nós consorciamos as empresas de ônibus, evitamos a concorrência predatória nas áreas mais nobres da cidade, enquanto o usuário da Zona Oeste só tinha à sua disposição ônibus com tarifas mais caras, ou seja, a integração era zero – disse Paes.

 

O novo sistema de bilhetagem digital vai trazer melhorias no transporte público – Beth Santos/Prefeitura do Rio

 

A operação do novo sistema está prevista para começar três meses após a assinatura do contrato com o concessionário vencedor, o que deve ocorrer até o primeiro trimestre do próximo ano. Entre as vantagens para os usuários, serão aceitos diversos meios de pagamento, como cartão bancário, QR Code, celular e pix. Há também a possibilidade de utilização de todos os cartões na integração com qualquer outro tipo de transporte, cuja integração será ampliada gradualmente, incluindo Bike Rio e Taxi Rio. Haverá ainda facilidade na recarga e na troca de cartões e também na recuperação de créditos. O usuário poderá controlar a sua conta por meio de aplicativo e receberá o primeiro cartão gratuitamente.

– A Prefeitura vai usar a tecnologia a favor da eficiência e do interesse público. Esse é um passo fundamental para as mudanças necessárias no transporte público no Rio de Janeiro, que vai garantir o fim da caixa preta e um serviço de melhor qualidade para a população – afirmou a secretária Maína Celidonio.

Para facilitar o atendimento, a Prefeitura vai disponibilizar 15 pontos presenciais comerciais para de venda de cartões, que representam uma quantidade três vezes maior de postos da Riocard em funcionamento hoje. O usuário poderá ainda fazer recarga de cartões em máquinas de autoatendimento (ATM) ou online, por meio de um site ou de um aplicativo. Isso vai permitir que o crédito entre no momento da recarga e não mais em 48h, como acontece atualmente.

Entre as receitas previstas para o município, está a da publicidade nos aplicativos e no cartão. A concessão vai durar dez anos e a Prefeitura ficará responsável também pelo pagamento aos operadores. Faz parte ainda do planejamento a redução gradativa do uso de dinheiro nos meios de transporte e nos pontos de venda físicos.
Em relação aos operadores de transportes, todos pagarão a mesma taxa de administração ao concessionário da bilhetagem digital, que será de 3%. Atualmente há diferenças nas cobranças.