Caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC)

 

 

Nesta quarta-feira (29), um homem identificado como Ademilson Lana dos Santos, de 34 anos, foi executado no Anil, em Jacarepaguá. Equipes do 18º BPM (Jacarepaguá), encontraram o corpo de Ademilson na Rua Araticum. De acordo com a polícia, os agentes foram acionados para a ocorrência e solicitaram a perícia. Em apenas um mês, cerca de 12 pessoas morreram baleadas no bairro. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga os casos.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que as circunstâncias da morte de Ademilson estão sendo investigadas, e que diligências estão em andamento para identificar a autoria e a motivação do crime.

Em nota, a Secretaria de estado de Polícia Militar informou que "nesta quarta-feira (29/03) policiais militares do 18ºBPM (Jacarepaguá) foram acionados para atender ocorrência de encontro de cadáver no bairro Anil. No local, constataram o fato e solicitaram perícia. Ocorrência a cargo da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC)."

'Rua da morte'

Ademilson é uma dentre as 12 pessoas que morreram baleadas no bairro do Anil, em Jacarepaguá. As mortes foram na mesma via: Rua Araticum.

Rua é conhecida como "Rua da Morte". (Foto: Divulgação)

No último sábado, equipes do Batalhão de Choque da Polícia Militar patrulhavam a região. Não houve registro de prisões ou apreensões. Porém, segundo a PM, a corporação está com policiamento intensificado em toda a região de Jacarepaguá há cerca de dois meses e meio. A região é palco de uma guerra entre traficantes e milicianos.

"Além do 18° BPM, equipes de outros batalhões e do Comando de Operações Especiais (COE), como o Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), estão atuando sistematicamente em todas as comunidades da região", disse em nota a Polícia Militar.

O patrulhamento também é um apelo dos moradores, que estão assustados com a violência na região. O primeiro ataque na Rua Araticum foi no dia 28 de fevereiro e deixou quatro mortos, entre eles, Givaldo Tavares de Oliveira, conhecido como Paulinho Banguela, e Hélio de Paulo Ferreira, conhecido como Senhor das Armas, suspeitos de integrar o primeiro escalão de um grupo paramilitar.