Atriz da série Pose visita Instituto Arteiros na Cidade de Deus
Angelica Ross foi até ao local conhecer o Quintal Arte, um projeto que traz um teatro a céu aberto que leva arte e cultura para a favela
Angelica Ross foi até ao local conhecer o Quintal Arte, um projeto que traz um teatro a céu aberto que leva arte e cultura para a favela
Sessões terão tradução de libras e autodescrição
Iniciativa que dá voz e visibilidade aos criadores de cultura da Zona Oeste desde 2017, promove cursos, intervenções culturais, arte e gastronomia aos moradores do entorno
A Academia Brasileira de Letras (ABL) e a Prefeitura do Rio lançaram, nesta quarta-feira (1º/12), o Circuito da Literatura, projeto que irá identificar com placas do Patrimônio Cultural as casas onde viveram acadêmicos. Fruto de uma parceria da ABL com o Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), órgão vinculado à Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, o circuito teve a primeira placa de patrimônio entregue pelo prefeito Eduardo Paes e pelo secretário-geral da ABL, Merval Pereira, à família do crítico literário, poeta, orador e advogado Rodrigo Octavio Filho, ocupante da cadeira 35.
– Nada mais justo do que a gente homenagear essas pessoas e, principalmente, mostrar para a cidade a história, onde viveram os acadêmicos. Não é só uma homenagem, como também um registro histórico que pode inspirar os nossos jovens a seguirem esse caminho da intelectualidade – disse o prefeito durante cerimônia realizada na casa onde o homenageado viveu, na Rua São Clemente 421, em Botafogo.
Presente no evento, a neta do acadêmico, Irene Moutinho, agradeceu a homenagem da ABL e da Prefeitura do Rio.
– É com imensa alegria e muita emoção que recebemos essa placa alusiva àquele que, ao lado de sua esposa Laura, concebeu e promoveu a edificação dessa residência quase centenária. Obrigado por tão comovente homenagem – declarou Irene.
Antes denominado “Onde moravam os Acadêmicos”, o projeto passou a ser intitulado como “Circuito da Literatura” ao integrar os Circuitos do Patrimônio Cultural Carioca. A segunda placa do Circuito Literário será afixada na casa do professor e historiador Américo Jacobina Lacombe, ocupante da cadeira 19, na Rua Dezenove de Fevereiro, 105, em Botafogo. O Circuito da Literatura terá aproximadamente 100 placas, que serão instaladas ao longo do próximo ano.
– Essa residência é referência de uma memória coletiva que ajuda a preservar o conhecimento do passado, fortalecendo a ideia de pertencimento. Essa ideia de pertencimento está registrada na escolha da casa de Rodrigo Octavio Filho para inaugurar o circuito literário, pois ele tem a linha direta com a fundação da ABL. Seu pai, Rodrigo Octavio, foi um dos intelectuais que participaram da criação da ABL – disse Merval Pereira, que representou o presidente da ABL, Marco Lucchesi, na cerimônia.
As placas de identificação de bens e locais de relevância começaram a ser instaladas pela Prefeitura do Rio em 1992, mas desde 2010, os Circuitos do Patrimônio Cultural Carioca deixaram de ser focados em arquitetura e passaram a abranger temas livres, ligados à cultura e à identidade carioca. Por meio da fixação de uma placa informativa, a Prefeitura do Rio seleciona locais de destaque para cada tema. Em cada placa, os visitantes podem saber um pouco mais sobre o local e sua importância para a história da cidade e para o tema em questão.
– As cidades são feitas de muitas camadas. Os edifícios, as ruas, os lugares, contém histórias reais de pessoas reais, mas também são suporte para contos, ficções, romances, estória. A cidade é também um lugar fabuloso, de imaginações, portanto importante para exercermos plenamente nossa humanidade. Sinalizar os lugares dos escritores, dos imortais da ABL ajuda o Rio a se observar mais e a sonhar mais – destacou Washington Fajardo, secretário municipal de Planejamento Urbano.
Com o novo Circuito da Literatura, agora são 22 circuitos com bens culturais espalhados por toda a cidade. Entre os circuitos, temos: Liberdade, Art-Déco, Cinemas, Trem, Botequins, Águas, Samba, Bossa Nova, Praça Tiradentes, Herança Africana, Choro, Negócios Tradicionais e outros.
– Instalar as nossas famosas plaquinhas azuis nos locais de moradia dos acadêmicos da ABL significa, não apenas identificar, mas reafirmar o papel destas personalidades para a cultura da cidade. Estaremos, durante o ano de 2022, colocando as placas do Circuito da Literatura, como uma homenagem ao legado dos imortais que viveram no Rio – afirmou Laura Di Blasi, presidente do IRPH.
Quantas cidades cabem dentro de uma? Segundo o último censo do IBGE, o Rio de Janeiro possui quase mil favelas - cada uma com as suas particularidades, histórias e códigos.
Sob a direção de Papatinho, um dos maiores produtores e beatmakers do país, BK, Kevin O Chris, Gilklan e Duda do Borel representam cada um sua respectiva área em "Minha City", música que chega em todas as plataformas digitais na sexta-feira, dia 19, com clipe no canal da Papatunes do YouTube.
Já no refrão que abre a faixa, Duda do Borel, um dos MC's de funk mais antigos e respeitados na cidade, passa os principais fundamentos de um verdadeiro "cria" - aquele que valoriza sua origem, respeita a hierarquia e é leal aos seus parceiros. E assim ele convida o ouvinte: "Ela quer vir pra minha city / Bota pra entrar sem convite / Seja bem-vinda a minha cidade / RJ é o crime".
Nos versos seguintes, Gilklan e Kevin O Chris mostram um pouco mais das vivências pelas ruas do Rio e trazem a sensualidade das mulheres cariocas. Na sequência, Papato vira o beat e BK versa: "Penso em partir, mas eu não vou nunca / O sol, o clima, essas mina com roupa curta / Esse glamour, a vivência, o brilho / Os caras matariam e morreriam por isso".
Papatinho, responsável por reunir os MC's e produzir "Minha City" conta um pouco mais sobre a música: "Eu fiquei muito feliz com esse lançamento porque consegui reunir duas gerações do funk carioca com o Duda do Borel, relíquia dos bailes, e o Kevin O Chris, que popularizou o 150 bpm no Brasil. Além disso, juntar os moleques do Gilklan funcionou muito bem, sem contar a parte do BK que é especial porque mudo o beat e ele amassa nas linhas."
Sobre a Papatunes: Fundada em 2016 por Papatinho, um dos maiores produtores e beatmakers do Brasil, a Papatunes é um selo que oferece completa direção e produção musical aos seus artistas, além dos serviços de marketing e distribuição digital.
Palco Américas: programação de novembro terá shows em homenagem a Cassia Eller, Queen, Renato Russo e Beatles