O cantor Belo, 47, teve uma derrota na Justiça paulista e agora teve determinada a penhora de seus ganhos no streaming por causa de uma dívida que giraria em torno dos R$ 870 mil. A informação foi divulgada pelo colunista do UOL Rogério Gentile e confirmada pela reportagem.

Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, toda a renda do artista nas plataformas musicais Spotify, Deezer, Amazon, Facebook/Instagram, Netflix, Studio Sol e Google/YouTube está penhorada. A decisão foi de setembro do ano passado, mas só agora em janeiro que houve a expedição da carta de intimação às empresas.

Segundo o colunista, o processo foi movido por um produtor de eventos que contratou Belo para um show em 2010, mas ele não compareceu e não teria dado nenhum tipo de explicação para a desistência.

Esse fato teria causado confusão na plateia, saques, invasões, brigas e depredação do local. O produtor ganhou o direito de ter o ressarcimento pelos danos causados.

Procurado, Belo não foi encontrado para responder sobre o caso. A produtora dos shows do artista não se pronunciou.

Mas essa está longe de ser a única polêmica judicial que Belo enfrenta. No dia 17 de fevereiro de 2021, Belo foi preso pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), da Polícia Civil do Rio de Janeiro, durante a Operação É o que eu Mereço, que recebeu esse nome em alusão a uma canção do pagodeiro. Ele era investigado pela realização de um show em uma escola pública estadual no Complexo da Maré, zona norte do Rio, durante a pandemia.

A apresentação começou na noite de sexta (12) e se estendeu até a manhã de sábado (13), dentro do Ciep (Centro Integrado de Educação Pública) Professor César Pernetta, e não teve autorização da Secretaria de Estado de Educação. Os responsáveis foram acusados de promover aglomeração e pela invasão.

Procurada, a Secretaria de Estado da Educação confirmou que não foi autorizado nenhum evento na unidade educacional naquele final de semana e ressaltou que "desde o início da pandemia e a suspensão das aulas presenciais, a Seeduc não autorizou nenhum evento de qualquer natureza dentro de suas unidades escolares".

Essa não é a primeira vez que Belo tem problemas com a polícia. O cantor já foi preso em 2002 após ser flagrado em escutas telefônicas conversando com Waldir Ferreira, o Vado, apontado pela polícia como gerente do tráfico na favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio. Ele foi condenado a oito anos de prisão por associação ao tráfico.

Após passar um mês na prisão, ainda em 2002, ele foi preso em efetivamente em 2004, após recorrer em liberdade e depois de passar um período foragido. Ele cumpriu a pena em regime fechado de novembro de 2004 a março de 2006, quando teve concedida a prisão semiaberta.

Em 2019, a Justiça de São Paulo determinou a penhora dos direitos autorais do cantor para pagar uma dívida de R$ 4,7 milhões com o ex-jogador e comentarista de futebol da Band, Denilson de Oliveira Araújo.

Os dois se estranham desde que Denilson comprou os direitos da banda Soweto, e Belo, o então vocalista, pediu para sair do grupo, sendo processado pelo futebolista por danos morais. Na ação, Denilson argumentou que Belo deixou o Soweto sem pagar indenização.

Em outubro daquele ano, Belo teve cachê penhorado para pagamento de dívida judicial, após perder ação que ele mesmo moveu contra o ex-jogador. O cantor foi condenado a pagar custos processuais (honorários de sucumbência, destinados ao advogado de Denílson) da causa, fixados em 10% do valor da ação.

Herdeiros de Pablo Picasso pretendem pôr obras do pintor no mercado de NFTs, sigla para tokens não fungíveis. Em entrevista ao portal americano ABC News, Marina e Florian Picasso, neta e bisneto do pintor espanhol, nesta ordem, afirmaram que inicialmente venderão apenas a versão digital de um vaso de cerâmica datado de outubro de 1958.

"Essa obra representa um rosto, que é muito expressivo", disse Marina. "Está contente, feliz. Representa a vida... É um daqueles objetos que fizeram parte de nossa vida, de nossas vidas íntimas -da minha e de meus filhos."

A decisão marca a entrada oficial do primeiro grande artista mundialmente reconhecido no mercado digital de obras de arte, que já movimenta mais de US$ 2 bilhões, ou R$ 10,4 bilhões, segundo o site NonFungible, que monitora o setor. "Estamos tentando construir uma ponte entre o mundo dos NFTs e o da arte nobre", afirmou Florian.

Esta não é, porém, a primeira vez que um trabalho do pintor espanhol é comercializado no formato. Em julho do ano passado, um coletivo de artistas anônimos nos Estados Unidos autointitulado Fractal Studios queimou uma gravura do artista no mundo real para eternizá-la no digital.

Chamado de "The Burned Picasso", ou o Picasso queimado, o projeto incluiu um vídeo em que a obra era incendiada por uma espécie de lança-chamas acoplado a um botijão.
Segundo Cyril Noterman, empresário próximo da família de Picasso, a Sotheby's fará um leilão em março que incluirá tanto o vaso de cerâmica físico quanto o seu NFT.

No entanto, Matthew Flori, porta-voz da Sotheby's, refutou a informação em nota à reportagem da ABC News.

Questionado sobre a aproximação da obra do bisavô com a realidade digital, Florian afirmou que a decisão de vender NFTs da obra do bisavô era um jeito de homegear seu jeito de trabalhar, "que sempre foi pela criatividade".

Uma parcela dos rendimentos da venda será doada -parte para um órgão de caridade que auxilia enfermeiros, e outra para uma ONG que combate a emissão de carbono na atmosfera.

Os NFTs também virão acompanhados por uma música de Florian, que é DJ e produtor, composta em parceria com John Legend e o rapper Nas.

Boa parte das principais lembranças de um adulto vêm da adolescência. As experiências vividas neste período são tão fortes que ficam guardadas na memória para sempre. No caso do PK, rapper carioca, uma desilusão vivida no colégio serviu de inspiração para compor "Época da Escola", novo single com parceria de Kevin O Chris - que será lançado em todas as plataformas digitais nesta sexta-feira com clipe no Youtube, às 12h.

"Época da Escola" começa com PK contando como era apaixonado por uma menina, mas ela não dava bola. No entanto, o tempo passou e agora que ele conquistou o sucesso os papéis se inverteram. Ele canta: "Lembro da época da escola / Quando eu passava tu nem me olhava / Quando eu não tinha os kits da hora / Não te interessava / Eu tentei de diversas formas [...] Naquele tempo você não dava bola / Hoje vai me ver empilhando nota / E agora é só um lance e vai embora".

O novo lançamento também marca a reaproximação de PK com o funk. Apesar de nunca ter se desvencilhado da sua origem, o artista vem explorando sua versatilidade com parcerias de peso e artistas de diferentes gêneros. "Época da Escola" tem produção de Portugal no Beat, jovem promessa que conseguiu captar perfeitamente a atmosfera que PK queria para a música.

PK comenta sobre o novo lançamento: "Quem é que não se lembra de momentos marcantes na escola e das primeiras paixões, correspondidas ou não? Foi pensando em todo mundo que um dia foi apaixonado, mas não recebia nada de volta e hoje tá tirando onda que escrevi "Época da Escola". Além disso, contar com meu parceiro Kevin o Chris foi especial. O cara amassou na parte dele!".

Foi à primeira vista a paixão de Joana Gamillscheg pelo voluntariado internacional. Tudo começou em 2016, quando passou três semanas de férias no Elephant Nature Park, uma organização de proteção animal em Chiang Mai, na Tailândia, que resgata elefantes dos maus tratos provenientes do turismo inconsciente, dos circos e das ruas. Desde então, essa carioca vem colhendo frutos. Um deles foi a abertura de uma empresa para promover ações humanitárias no exterior. E algumas das melhores histórias estão no livro ‘Ubuntu’,que significa ‘eu sou porque nós somos’, lançado recentemente na Bienal do Livro. No próximo dia 7, a empreendedora social vai lançá-lo no Rio (na Rua Lopes Quintas, 576, no Jardim Botânico) e, no dia 21, em São Paulo.

Como descrever a emoção de lançar o livro na Bienal?

- Foi incrível! Desde criança vou à Bienal, estimulada pelos meus pais que sempre valorizaram o papel da leitura na educação. Esse ano, ir à feira como autora foi uma emoção indescritível, pois, além da memória afetiva da infância, tive a oportunidade de conversar com pessoas de diferentes áreas sobre o voluntariado e o nosso papel como agentes de transformação social no mundo. Uma troca linda, repleta de conhecimento e amor - recorda.

Joana sempre atuou em iniciativas sociais no Rio, já que ‘a paixão por servir é algo que corre nas veias desde pequena’. Até que sua primeira atuação voluntária internacional foi o ponto-chave para sua mudança de vida. Após quase 10 anos trabalhando como designer em multinacionais, Joana deu início ao voluntariado.

- Foi uma experiência transformadora, pois, além de ter descoberto um nicho de pessoas incríveis que dedicam suas vidas a fazer o bem, passei a olhar minha vida sob outra perspectiva, não vendo com a mesma importância o caminho profissional que estava seguindo. A partir daí, busquei imergir cada vez mais no voluntariado por meio de pesquisas e estudos para, então, dedicar-me exclusivamente a isso.

Desde então, Joana atuou em 13 países como voluntária e descreve alguns dos momentos que mais a marcaram:

- Cada um tem suas particularidades e ensinamentos. A violência presente nas escolas públicas do Quênia, a situação dos refugiados na Jordânia, as restrições impostas à vida dos monges no Sri Lanka e as consequências da superpopulação idosa do Vietnã são algumas das histórias que conto no livro Ubuntu, em detalhes. Conheci meu noivo na África do Sul, minha sócia no Quênia e centenas de pessoas que hoje são parte de quem me tornei pelos quatro cantos do mundo.

A escritora destaca que todos esses países pelo qual passou tiveram um impacto imenso e muitas dessas histórias são compartilhadas em seu Instagram (@joana.karibu).

Ser voluntária em plena pandemia tem sido um desafio ainda maior, garante Joana:
- A pandemia teve um impacto negativo incomensurável no meio social, pois diversos projetos não conseguiram sobreviver devido à falta de suporte dos apoiadores e voluntários. Além disso, muitas dessas organizações tiveram de absorver a outros nichos, em decorrência do aumento da miséria e outras mazelas que sucederam com a pandemia. Continuar se voluntariando nesse período foi extremamente desafiador por uma questão de segurança, saúde e proteção a todos os envolvidos. Tivemos de pensar em estratégias de atuação seguras, como voluntariar de forma remota, promover campanhas de suporte e somente atuar in loco em locais que a Covid-19 não teve impacto, obviamente seguindo todas as medidas de segurança recomendadas pela OMS.

Aprendizado no CEL
Bem antes de experimentar (e de se apaixonar pelo) o voluntariado, Joana aprendeu valores que carrega até hoje no período em que estudou no CEL Intercultural School, de 1993 a 2003.

- Meu irmão e meus primos também eram alunos da escola, o que a tornou uma extensão da nossa casa. O que mais recordo do CEL é do senso de humanidade sempre presente nos alunos, professores, funcionários e no interesse genuíno da escola de formar cidadãos do bem, de caráter, éticos e responsáveis.

E são muitas as boas lembranças que a empreendedora social guarda do colégio:

- Uma das memórias mais antigas que tenho da escola eram das aulas de Biblioteca com a Tia Jô, uma senhora que verdadeiramente prezava por fomentar valores nos alunos. Falávamos sobre princípios, sentimentos, arte e literatura. Escrevíamos poemas, debatíamos ideias e nos expressávamos por meio de desenhos. Sem dúvida, isso foi um estímulo na minha paixão pela escrita. Esse é apenas um singelo exemplo, mas que fez a diferença. No CEL fiz grandes amigos que se tornaram parte da minha família, aprendi valiosas lições e tive uma infância maravilhosa.

Em 2019, Joana e a sócia, a publicitária Ana Alberine, lançaram a Karibu Viagens Voluntárias. Em 2022, a empresa vai levar voluntários à Amazônia, Quênia, Uganda, Costa Rica, Guatemala, Nepal e Índia. Todas as viagens duram 10 dias e os maiores detalhes são encontrados no site https://www.karibuconsultoria.com/

Entre tantas experiências e aprendizados nesses anos como voluntária, dá pra apontar o que é mais gratificante neste trabalho?

- Sem dúvida, é perceber que juntos nós conseguimos promover mudanças sociais significativas para nichos em vulnerabilidade. Existem milhares de pessoas inspiradoras que têm feito a diferença no mundo, poder ser parte desse time e ver, de fato, realidades sendo otimizadas não tem preço. Quanto mais a gente imerge nesse meio, mais queremos nele estar, pois vemos a força que o bem tem.

Um legado que Joana e Ana têm espalhado ao redor do mundo.

Após estreia na Bienal Internacional do Livro, a Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, leva a 29ª edição do festival Paixão de Ler para o Museu da História e Cultura Afro-Brasileira (Muhcab), na Gamboa, e a outros 16 equipamentos culturais. O evento será de quinta-feira (16/12) até domingo (19/12). Inscrições no link inscrição: bit.ly/oficinaspaixao

O tema é “Literatura infanto-juvenil negra e narrativas antirracistas”. Na programação, mesas de debates e oficinas, mas também haverá narração de histórias, recitais literários, saraus lítero-musicais, shows, roda de samba, exposições, leituras dramatizadas, encontro com autores, palestras com escritores e rodas de leitura, entre outras atrações.

Homenageada da edição e uma das maiores referências nacionais em literatura negra, Sonia Rosa já publicou mais de 50 livros, com destaque para a coleção “Lembranças africanas” (iniciada em 2004; Pallas Editora), com a qual ganhou o selo de altamente recomendável da FNLIJ. Protagonismo negro é o principal foco da escritora em seus contos para as infâncias. Em “O menino Nito” (seu livro de estreia), Sonia conta uma história amorosa na qual o protagonista é um garoto negro.

 

DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO

 

 Muhcab – Gamboa

 

QUINTA-FEIRA, 16

14h: Oficina África Sonora, com Fábio Mukanya, cofundador do Mbiracles

16h: Mesa “Autoria Negra na Literatura Infantojuvenil”

Otávio Júnior, escritor, ator, contador de histórias e produtor teatral brasileiro que ficou conhecido por abrir a primeira biblioteca nas favelas do Complexo do Alemão e no Complexo da Penha. Vencedor do Prêmio Jabuti de Livro Infantil;

Simone Ricco, mestre em Letras, atua na difusão de saberes de matriz africana em práticas afirmativas e antirracistas;

Julio Emilio Braz, ilustrador e escritor.

18h: Mesa Infâncias e Educação Antirracista: Lei 10.639 e Currículo Escolar

Camila Machado

Janete Ribeiro

Joana Oscar, da Gerência de Relações Étnico-Raciais (Gerer)

 

SEXTA-FEIRA, 17

10h: Oficina Contação de Histórias Negras, com Paula Ferraz, do Grupo Ujima – Contadores de História Negra-Literatura

14h: Oficina Dança Afro Mamãe Bebê, com Ludmilla Almeida, coordenadora e fundadora do Grupo Cultural Balé das Iyabas e idealizadora do projeto Diálogos em Movimento

16h: Mesa A Importância da Imagem Na Literatura Infantojuvenil Negra

Henrique André, poeta e autor de “Alágbára, o sonho”

Jessica Goes

Tatiane Oliveira, pedagoga e vendedora de livros da temática negra

18h: Mesa Letramentos e Literatura Infantojuvenil Negra: Perspectivas Do Programa De Pós Graduação Em Relações Étnico-Raciais

Talita Oliveira, professora

Carolina Netto

Yago Eloy, dedica-se aos estudos de Literatura Brasileira, no campo da Literatura Infantil Afro/Negro Brasileira e Relações Raciais no campo da educação e cultura popular na contemporaneidade

Sonia Rosa, escritora de literatura negro afetiva, homenageada no Paixão de Ler

 

SÁBADO, 18

10h: Oficina em parceria com o Museu do Amanhã

14h: Oficina Pic Projeto Ilustra Criança, com Tia Lu

16h: Mesa Letramentos e Infância Negra

Talita Peixoto (Clubinho Preto)

Celsinho da Portela (E.S M. Filhos Da Águia)

Vanessa Andrade ( Projeto Afrobetizar)

Carolina Marinho ( Clube Literário Rosangela Marinho)

18h: Mesa Narrativas Dominantes na Construção das Identidades: O Papel Literatura Infantojuvenil Negra

Roberto Borges, com foco de pesquisa em filmes de longa e/ou curta metragens produzidos e protagonizados por pessoas negras

Fernanda Felisberto, integrante do Conselho Editorial de publicações dos manuscritos de Carolina Maria de Jesus

Maíra Oliveira, educadora, contadora de histórias e coordenadora do Grupo Ujima – Contadores de Histórias Negras e Literatura Infantojuvenil

 

DOMINGO, 19

10h: Oficina Roda de Leitura com Pretinhas Leitoras, com as Pretinhas Leitoras, as irmâs que promovem ações de leitura em territórios periféricos

11h30: Oficina Dança Afro Em Família, com Aline Valentim, a “rainha negra do maracatu carioca”

14h: Oficina em parceria com o Museu do Amanhã

15h às 16h: Lançamento de livros da Editora Nandyala com autógrafo

16h: Sarau de encerramento com Microfone Aberto, DJ, slam e convidados.

Paixão de Ler – Museu da História e Cultura Afro-Brasileira: Rua Pedro Ernesto 80, Gamboa. De 16 a 19/12. A programação será divulgada no site rio.rj.gov.br/web/smc e nas redes sociais (@cultura_rio).

 

PAIXÃO DE LER EM OUTROS EQUIPAMENTOS

> Biblioteca Ecio Salles – Gávea

> Biblioteca Annita Porto Martins – Rio Comprido

> Biblioteca João do Rio – Irajá

> Biblioteca Euclides da Cunha – Ilha do Governador

> Biblioteca Manuel Ignácio da Silva Alvarenga – Campo Grande

> Biblioteca José Bonifácio – Gamboa

> Parque das Ruínas – Jardim e Teatro Ruth de Souza – Santa Teresa

> Centro Cultural Dyla de Sá – Praça Seca

> Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro – Gávea

> Lona Carlos Zéfiro – Anchieta

> Areninha Gilberto Gil – Realengo

> Arena Carioca Abelardo Barbosa – Pedra de Guaratiba

> Arena Carioca Fernando Torres – Madureira

> EcoMuseu – Santa Cruz

> Museu do Amanhã

> Museu de Arte do Rio