Mais que medalhas, subir ao pódio da Olimpíada Nacional de Ciências é uma prova de que o trabalho está sendo muito bem feito em sala de aula. E o CEL Intercultural School voltou a se destacar na competição. O colégio subiu ao pódio com Miguel Prilli, João Miguel Montenegro (ambos ouro), Giovana dos Santos (prata) e Laura Pontes (bronze).

- É uma olimpíada, mas, na verdade, as questões são de outras áreas, como Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Matemática. Então, foi bem interessante por causa disso, você consegue se provar em várias áreas do conhecimento. Já tinha feito uma em 2020 - festejou Miguel Prilli.

Professora de Biologia do CEL, Adriana Litaiff celebrou mais uma conquista do colégio:

- A ONC, como muitas outras olimpíadas que participamos, é uma grande oportunidade dos nossos alunos e alunas testarem seus conhecimentos para além da sala de aula. Além disso, sabemos que, em uma situação de prova, principalmente uma Olimpíada Nacional, o conteúdo acadêmico é tão importante quanto a inteligência socioemocional, traço muito trabalho por nós dentro do contexto da Educação do Caráter.

NO CAMINHO CERTO

Adriana destacou, também, o apoio irrestrito aos estudantes:

- A cada medalha, a cada inscrição, a cada desafio aceito e obstáculo superado, tenho a certeza que estamos no caminho certo, preparando nossos alunos e, acima de tudo, apoiando-os incondicionalmente.

Um verdadeiro Campeonato Brasileiro de Robótica aconteceu no último final de semana, em São Paulo. As cem melhores equipes do país, de escolas particulares e públicas, disputaram diversas modalidades da etapa nacional da First Lego League (FLL), reunindo mais de 1200 crianças e adolescentes. E a FrancoDroid, equipe do Colégio Franco-Brasileiro, foi, novamente, um dos destaques, conquistando o quarto lugar na categoria Inovação.

A FLL foi uma das atrações do Festival Sesi de Robótica, maior evento da modalidade no Brasil, e marcou um recomeço. Isso porque foi o primeiro festival presencial após o início da pandemia. Os estudantes festejaram não apenas as vitórias, mas, também, a interação com os outros participantes.

Aluna do 1º ano do Ensino Médio do Franco, Clara Sánchez, de 15 anos, celebrou mais um feito da FrancoDroid:

- Foi uma grande conquista para o nosso time. Foi muito gratificante ver como todo o nosso esforço foi recompensado e ainda divulgar e mostrar para o mundo como essas soluções simples podem agregar valor à vida de milhões de pessoas e ajudar o planeta de diversas outras formas.

Hoje monitor da FrancoDroid, e aluno do colégio durante 12 anos (do início do Ensino Fundamental até o final do Ensino Médio), Daniel Gudin, de 18, também festejou o resultado alcançado:

- Esse prêmio representa os frutos de todo o esforço envolvido. Foram inúmeras horas de trabalho para aprimorar robô, pesquisa e trabalho em equipe, e é muito gratificante ver que esse projeto, que tem como intuito melhorar a qualidade de vida das pessoas e agregar na nossa comunidade, obteve reconhecimento em um torneio com 100 equipes.

Gudin também ficou muito feliz de ver que os atuais membros da FrancoDroid, que ainda não tinham participado de um torneio presencial em função da pandemia, sentiram na pele a atmosfera da competição e ganharam experiência.

- Na FLL, nenhum torneio é igual ao outro. Há sempre novas ideias, experiências, trocas e maneiras de pensar fora da caixa, para trazer um impacto positivo na comunidade. É sempre incrível ver todo mundo trabalhando junto, e o torneio por si só também já é uma vitória para o avanço da educação no Brasil.

Coordenadora da FrancoDroid, a professora Rosângela Nezi explica como foi o trabalho dos alunos:

- Nossa inovação agrega um potencial valor ao desperdício dos alimentos no transporte rodoviário. Nossa solução é uma forma inédita de lidar com o problema do desperdício de alimentos, que afeta nossa sociedade em diversos aspectos. Através da absorção do impacto recebido durante a viagem, nossa solução preserva os alimentos que seriam desperdiçados ou danificados por causa da má qualidade do transporte. Levando, assim, alimentos com um preço mais acessível e de muito mais qualidade para a mesa dos consumidores.

De acordo com a professora, o sentimento é o melhor possível após a FLL:

- Além de aprender mais sobre Ciências e Tecnologia, a gente se divertiu muito. Ganhar o prêmio de projeto de inovação só legitima a nossa ideologia de que quando alguém dedica sua vida à Ciência e à Tecnologia, quem ganha é o mundo.

Prêmio internacional em 2019

Desde 2009, quando foi lançada, a FrancoDroid vem colecionando conquistas. O destaque foi para a vitória no Global Innovation Award, em 2019, na Califórnia, que reuniu 20 equipes com as melhores pesquisas da temporada, avaliando diversos fatores. Na ocasião, os alunos do colégio desenvolveram o CosmoCup para astronautas. Tratava-se de um coletor menstrual especial com uma membrana na parte superior que impede que o sangue se espalhe pela aeronave. O prêmio foi de 20 mil dólares, e a equipe do Franco foi a única do país a deter esta conquista. Por esse feito, ganhou o título de embaixadora de inovação do Brasil.

A Prefeitura do Rio deu início, na última quarta-feira (1), às obras de construção das quatro escolas olímpicas, que começaram a ser erguidas usando parte do material da desmontagem da Arena do Futuro, palco do handebol nos Jogos Rio 2016. As unidades irão atender as regiões de Rio das Pedras, Bangu, Campo Grande e Santa Cruz, na Zona Oeste da cidade.

O prefeito Eduardo Paes, a subprefeita de Jacarepaguá, Talita Galhardo, o secretário de Educação, Antoine Lousao, a secretária de Infraestrutura, Jessick Trairi, o presidente da Rio-Urbe, Rafael Salgueiro, estiveram primeiro em Rio das Pedras para o lançamento das obras da nova unidade escolar da região, que atenderá alunos do ensino Fundamental II. Em seguida, a equipe seguiu para Bangu, onde será construída a Escola Municipal José Mauro de Vasconcelos, que vai atender alunos do Fundamental I.

Depois, foi dado início às obras da Escola Municipal Doutor Nelcy Noronha, em Campo Grande, e da Escola Municipal Emiliano Galdino, em Santa Cruz. Ambas vão receber alunos do Fundamental II. O prazo de entrega das quatro obras é de um ano.

Eduardo Paes conta que está muito feliz por entregar este legado.

“Vamos construir Ginásios Experimentais Tecnológicos, que é a grande aposta que estamos fazendo na educação carioca. Temos que ampliar a oferta de GETs e, cada vez mais, preparar os nossos jovens para esse mundo novo que está aí, com mais oportunidades no mercado de trabalho. Se você for para os Estados Unidos, por exemplo, vai perceber que o foco todo da educação de lá é na área de tecnologia”, explica.

A subprefeita, Talita Galhardo, também comemora o avanço.

“Para a nossa região é um passo muito importante. Mostra mais uma vez que a educação é prioridade para a Prefeitura do Rio. Estamos animados com as oportunidades que os jovens terão em busca de inserção no mercado de trabalho. O futuro é esse. Jacarepaguá merece”, conclui.

As quatro unidades serão GETs (Ginásios Experimentais Tecnológicos), que constituem um novo modelo de escola, completamente inovador, com fomento ao desenvolvimento de competências do século XXI, por meio da abordagem STEAM (Science, Technology, Engineering, Art e Math), de aprendizagem baseada em projetos, atividades mão na massa e recursos que promovam a cultura digital. As escolas seguem o mesmo modelo estrutural, com dez salas de aula, uma sala de leitura, colaboratório, quadra e demais áreas administrativas.

A Escola Municipal Zuleika Nunes de Alencar, localizada na Rua Des. Antônio P. Pinto Cruz, 400, no condomínio Alfa Barra da Tijuca, participou de mais uma edição do projeto cultural MINHA ESCOLA GRAFITADA. A convite do professor de teatro Jorge Henrique e com o apoio da direção da escola, os idealizadores do projeto, o grafiteiro e artista plástico Léo Shun e a jornalista e pedagoga Lorena Crist realizaram uma oficina de graffiti gratuita que culminou em um mural grafitado com a participação dos alunos. Toda a atividade realizada aconteceu sob a temática “NA ONDA DA FAVELA”, uma proposta reflexiva que convida os alunos da escola e também moradores de favela a se verem de forma empoderada, tão belos e fortes como uma onda.  

O projeto cultural MINHA ESCOLA GRAFITADA que por enquanto vem acontecendo de forma independente, nasceu no ano de 2019 e desde então contabiliza quatro edições já realizadas, o intuito é levar a oficina de graffiti de forma gratuita as escolas, promovendo aos alunos uma proximidade com a arte urbana e com toda a sua linguagem. Adolescentes e jovens aprendem técnicas de desenho, a manusear as ferramentas e materiais utilizados no graffiti, aprendem sobre a concepção criativa e conceitual que há nos murais, além de entenderem sobre a importância da manifestação artística e como esse colorido dialoga com a sociedade.  

Geralmente a oficina começa com uma palestra, seguida de atividades artísticas dentro de sala e por último a produção de um mural grafitado com total participação dos alunos. Em cada escola aborda-se uma temática diferente, tudo é pensado e combinado previamente entre um representante da instituição e os idealizadores do projeto.  

O objetivo do projeto é proporcionar o contato com a arte dialogando sobre temas importantes como sustentabilidade, empoderamento, inclusão, diversidade, etc. Foi uma iniciativa que tivemos por perceber a força da arte para formar e transformar as pessoas, para conscientizar os jovens sobre o seu valor, seu potencial, suas capacidades e seu papel na sociedade. Realizamos de forma independente por falta de apoio e patrocínio, mas conseguiríamos alcançar muito mais adolescentes e jovens, muito mais escolas, se tivéssemos apoio para suprir os gastos com tintas e outros materiais.”, afirma o artista Léo Shun. 

O painel intitulado “Na onda da favela” foi feito em um dos muros da escola, a arte foi composta por uma onda gigante formada por palavras escolhidas pelos alunos, que descrevem o que há de melhor na favela como “humildade, história, amizade, amor, união e criatividade”.

Com um fundo em degradê vibrante e a representação de uma comunidade multicolorida, a arte ficou como legado do projeto e segue cumprindo seu papel ao chamar a atenção e cair na graça de toda instituição e também de moradores locais.   

“O graffiti proporciona um colorido ao ambiente que vai além da estética, um dos objetivos da arte urbana é comunicar, expressar sentimentos, dando voz aos pensamentos críticos, conscientizando, provocando, sensibilizando, etc. O projeto MINHA ESCOLA GRAFITADA atua em escolas públicas buscando conscientizar os alunos da sua capacidade de transformação na sociedade, mostrando que eles podem, através da arte, expressar o que sentem e acreditam como agentes transformadores, como sujeitos atuantes no seu território”, diz Lorena Crist, coordenadora do projeto. 

O projeto acontece a convite das escolas, que entram em contato interessadas em levar o graffiti para sua instituição. A partir desse contato inicial, a equipe detalha para escola a metodologia do projeto e juntos combinam um tema a ser desenvolvido com os alunos e a data para a atividade ser realizada. 

Para conhecer mais sobre o projeto MINHA ESCOLA GRAFITADA e sobre outros trabalhos e projetos do artista plástico e grafiteiro Léo Shun e da jornalista e pedagoga Lorena Crist é só acompanhá-los através das redes sociais, Léo Shun e ShunGraf (suas páginas no Facebook), @leoshun_rj, @shungraf e @lorenacristoficial (Instagram).  

De acordo com o IBGE, apenas no Estado do Rio, há cerca de 20 mil pessoas portadoras de deficiência visual. No entanto, em todo o país, estima-se que existam menos de 200 cães-guias em atividade. E conscientizar sobre a importância desses animais e treiná-los são dois dos objetivos do Instituto Carioca de Cão-Guia (ICCG), lançado em janeiro de 2021, o único que desenvolve esse trabalho no estado.

Toda semana o ICCG tem feito visitas para esclarecer dúvidas sobre essa missão. Recentemente, um dos locais visitados foi o Colégio Franco-Brasileiro, em Laranjeiras.

Viviane Cupello, coordenadora de Educação Infantil e do 1º ano do colégio, conta como foi a experiência:

- A visita e palestra do Instituto Carioca do Cão-Guia complementaram as atividades em sala de aula, com as turmas do 1º ano sobre o Projeto Livre Pensar. O estudo sobre a diversidade e o respeito às diferenças têm sido processuais. E a apresentação de como um cão guia é treinado para ajudar pessoas que perderam a visão ou têm baixa visual deixou as crianças encantadas. Além disso, elas estiveram presencialmente com um cãozinho. Em meio a perguntas, muita curiosidade e reflexão sobre os temas contextualizados ao longo do Projeto, esta atividade enriqueceu valores como solidariedade, empatia e cidadania tão bem defendidos na proposta educacional do nosso Colégio.

Na ocasião, estiveram no Franco o instrutor Christino e o cão Zeus.

“Somos uma associação privada sem fins lucrativos, que vive de doações da sociedade civil, sem qualquer patrocínio governamental. Existem dois pontos muito críticos: o cadastro de famílias educadoras, que ficam com os filhotes para ajudar na educação básica durante 15 meses, no máximo, mas que têm todos os custos pagos pelo instituto. Outro ponto é o aspecto financeiro, dependemos das doações e patrocínio. Temos buscado patrocínio para garantir que vamos continuar com condições de operar”.

O instrutor agradeceu ao Colégio a acolhida:
“A ida ao Franco faz parte da nossa missão, porque precisamos difundir os conceitos do cão- guia no Rio. Somos a primeira escola deste gênero aqui. Como temos poucos cães-guias no Rio, essas questões não são bem difundidas. Muita gente torce o nariz ao ver um cachorro em treinamento num restaurante, por exemplo. Essa ação ajuda a difundir esse conceito”.

Mais informações no site: https://institutocariocadecaoguia.com.br/