Joana Cunha (Folhapress)

A ONG de defesa do consumidor Idec diz está acompanhando a reação das empresas de planos de saúde que foram à Justiça para pedir que o desconto obrigatório em 2021 para os clientes dos planos individuais e familiares seja de apenas 6,91% em vez de 8,19%.

O Idec afirma que estuda medidas pra entrar no caso e chamou de estreito o cálculo feito pela Abramge (associação que representa os planos de saúde) para defender um desconto menor para os consumidores.

O parâmetro do reajuste é determinado anualmente ao setor pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), mas neste ano veio em forma de um desconto obrigatório, o que desagradou as empresas.

A Abramge diz que o FGE (Fator de Ganhos de Eficiência), um componente do cálculo, teve seu sinal alterado indevidamente.

Para a coordenadora do programa de saúde do Idec, Ana Carolina Navarrete, a interpretação da Abramge desconsidera a normativa da ANS, que diz que o FGE tem a função de estimular a eficiência do setor e puxar o índice do reajuste para baixo.

"Neste momento, em que todos os consumidores se esforçam para manter os pagamentos, é pouco empático judicializar e advogar pelo aumento do reajuste", diz Navarrete. O pedido da Abramge foi negado pela Justiça do Rio de Janeiro na segunda (9), e a entidade afirma que vai recorrer.

Redação

A campanha de vacinação contra a Covid-19 vai destinar a terça-feira (03/08) para imunizar pessoas com 31 anos. Mulheres devem se vacinar pela manhã, e homens, à tarde. Pessoas com deficiência (PcD), gestantes, puérperas e quem tem 50 anos ou mais que ainda não se vacinaram podem receber a primeira dose em qualquer dia, no período da tarde.

As unidades também seguem aplicando a segunda dose, conforme a data estipulada no comprovante da primeira.

Quem vai receber a vacina deve apresentar identificação original com foto, número do CPF e, se possível, a caderneta de vacinação. Para a segunda dose, é importante levar também o comprovante da primeira aplicação.

Pessoas com deficiência devem apresentar laudo da rede pública ou particular; cartões de gratuidade no transporte público; documentos comprobatórios de atendimento em centros de reabilitação ou unidades especializadas no atendimento de pessoas com deficiência; documento oficial de identidade com a indicação da deficiência ou qualquer outro documento que indique se tratar de uma pessoa com deficiência.

Gestantes e puérperas devem apresentar cartão de pré-natal, além da assinatura do termo de esclarecimento disponível em coronavirus.rio/vacina.

 

 

 

Folhapress

No creme da farmácia, no suplemento da propaganda e até no xampu, o colágeno não é tendência, mas seu uso nos cosméticos vai e vem. Hoje, temos uma série de cosméticos e tratamentos em consultórios que compartilham do mesmo objetivo: estimular essa substância na pele. Mas por que fazê-lo?

"O colágeno é um componente estrutural importante em vertebrados. Corresponde a 30% ou mais do total de proteínas. Na pele, a derme tem a maior concentração de colágeno, especialmente do colágeno tipo I, responsável pelas propriedades estruturais, estéticas e mecânicas", explica a dermatologista Lilia Guadanhim, especialista representante da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e médica da Unidade de Cosmiatria da Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Ele é produzido por nossas células e tem diversas funções: é responsável pela formação de órgãos e tecidos, está presente nos ossos e tendões. Também é totalmente ligado aos efeitos da passagem do tempo na pele, uma vez que a produção começa a cair a partir dos 25 anos - efeito potencializado por fatores do estilo de vida, como exposição solar, poluição e tabagismo. O resultado é falta de tônus, flacidez e perda de elasticidade.

É um caminho sem volta? "Não conseguimos devolver o colágeno para a pele. O uso regular de filtro solar reduz sua degradação e, por isso, proteger a pele do sol é sempre o primeiro tratamento. Além disso, cremes com ácido retinoico, ácido glicólico e vitamina C, por exemplo, estimulam a produção natural de colágeno e melhoram a textura da pele", diz Lilia.

Ela destaca, entretanto, que apesar dos muitos produtos no mercado com colágeno na fórmula, não há comprovação pois ele não conseguiria penetrar nas camadas mais profundas da pele em razão do tipo de molécula. Então, se você usa algum e sente alguma diferença, ela é momentânea - o creme dá um viço, um up na pele, mas não repõe.

Ajudinha extra Os tratamentos de pele feitos pelos dermatologistas causam uma reação inflamatória, que o médico controla, para estimular a regeneração a partir da produção de colágeno. Geralmente, é indicado um combo: o uso de aparelhos com os bioestimuladores de colágeno injetáveis.

"A substância que agride a pele é a hidroxiapatita de cálcio, e o colágeno aparece na cicatrização. Indico a partir dos 35 anos", fala Bárbara Carneiro, dermatologista, de São Paulo. Mais potente, mas custando o triplo do preço (a ampola do Radiesse sai por cerca de 1.100 reais), o Sculptra usa o ácido polilático como o tal agressor e ainda há possibilidade do uso do Ultraformer, um ultrassom, que precisa ser aplicado três vezes ao ano, sendo cerca de três mil reais a cada vez. Os três tratamentos podem ser usados tanto no rosto, como no corpo.

Beleza para beber O foco na alimentação pode desacelerar a perda de colágeno para que não seja sentida de maneira tão brusca pelo organismo. "Alimentos que contêm fibras de colágeno, como carnes e gelatina são boas opções. Além disso, indico boas fontes alimentares de vitamina C, pois ela também é essencial para a síntese adequada de fibras de colágeno", diz Marcella Garcez, médica nutróloga, pesquisadora em suplementos alimentares no Serviço de Nutrologia do Hospital do Servidor Público de São Paulo.

Os suplementos, tanto em pó, como em cápsulas, são bem fáceis de achar, mas será que funcionam? Segundo a médica, sim. "São absorvidos e metabolizados de acordo com vários estudos publicados na última década. Uma pessoa adulta deve ingerir entre 2,5g a 15 gramas de colágeno suplementar por médio ou longo prazo", fala. Segundo ela, uma quantidade média de 10g ao dia, gera.

Segundo ela, uma quantidade média de 10g ao dia, geralmente é suficiente para chegar a todos os tecidos alvo. Aqui, vale um alerta, pois como só há duas patentes liberadas, melhor consultar um médico para saber se a tal formulação vai fazer o efeito desejado.

Redação

O calendário de vacinação contra a Covid-19 será retomado esta quarta-feira (28/07), com a aplicação da primeira dose para os cariocas de 34 anos. Mulheres devem se vacinar de manhã e homens de tarde. Os postos funcionam das 8h às 17h.

A volta da vacinação foi possível depois de a Secretaria Municipal de Saúde ter recebido 291.826 doses do imunizante nesta terça-feira (27/07).

Quem vai se vacinar deve levar documento original com foto e número do CPF e, se possível, a caderneta de vacinação.