A Coordenadoria Executiva da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio, órgão da Secretaria Municipal de Governo e Integridade Pública, vai financiar o Projeto Capacitrans, de capacitação profissional de pessoas LGBTI+. A primeira turma contemplada pela parceria terá 30 alunos em situação de vulnerabilidade social e focará em dois eixos: moda e gastronomia.

Coordenado pela ativista Andréa Brazil, o Capacitrans existe há 2 anos e meio e já formou mais de 60 pessoas. Para o financiamento, serão repassados R$ 20 mil.

As aulas começam nesta semana e seguem até dezembro, de maneira totalmente online. O processo seletivo foi realizado pelo Capacitrans, por meio de inscrições via redes sociais. Durante o curso, os alunos desenvolverão projetos visando à construção de seus próprios empreendimentos.

– O empreendedorismo é uma saída importante para a questão da empregabilidade de pessoas LGBTI+, que enfrentam, ainda, muitas barreiras de acesso ao mercado do trabalho. Neste sentido, o trabalho do Capacitrans tem sido fundamental para a nossa cidade – ressalta o coordenador executivo da Diversidade Sexual do Rio, Carlos Tufvesson.

Iniciativa é fundamental após impacto causado no mercado de trabalho pela pandemia.

– A parceria com a Prefeitura é crucial pois viabiliza que novos empreendedores LGBTI+ possam conquistar empoderamento e movimentar a economia em nosso município. Depois de uma fase caótica da pandemia, onde pessoas trans e LGBs em vulnerabilidade estavam “desempregades”, sem rumo ou sonhos, esta iniciativa foi um sopro de esperança para nossa população carioca – afirma Andréa Brazil.

A Prefeitura, por meio da presidente da Riotur, Daniela Maia, deu as boas-vindas, nesta quinta-feira (07/10), à Família Schurmann, que está de passagem pelo Rio. Vilfredo, Heloisa e os filhos Pierre, David e Wilhelm vão percorrer 60 destinos em dois anos na expedição Voz dos Oceanos.

– É com muita alegria que a cidade do Rio de Janeiro recebe a Família Schurmann. É espetacular o trabalho que eles vêm fazendo há anos, focalizando a questão do meio ambiente, dos plásticos jogados nos mares. A população carioca precisa se conscientizar sobre a importância desse tema, cuidando de nossos rios, praias e lagoas – afirmou a presidente da Riotur, Daniela Maia, no evento de recepção à Família Schurmann, na Marina da Glória.

Com o objetivo de conscientizar a população mundial sobre o lixo nos mares, especialmente os plásticos, a Família Schurmann zarpou de Balneário Camboriú (SC), no dia 29 de agosto, a bordo do veleiro Kat. A expedição Voz dos Oceanos busca soluções inovadoras para combater a poluição e melhorar a qualidade das águas. Durante a passagem pelo Rio, eles vão visitar, nesta sexta-feira (08/10), a Escola Municipal Gabriela Mistral, na Urca.

– Nós os receberemos numa escola da rede municipal para mostrar o trabalho que nossas crianças vêm fazendo sobre a família e seu trabalho ao redor do mundo. As crianças estão entusiasmadas para conhecer e entender o impacto da expedição Voz dos Oceanos. Vamos apresentar os passos de sustentabilidade e meio ambiente que queremos deixar de legado para a nossa rede, motivados pela vinda da Família Schurmann ao Rio – disse o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha.

A expedição tem como foco ainda levar conhecimento às comunidades locais sobre a transformação de hábitos de consumo e a preservação do meio ambiente.

– É um prazer estar aqui recebendo a Família Schurmann, que muito orgulha o Rio e o Brasil. Eles lutam há muitos anos por essa causa, defendendo o meio ambiente, mostrando a importância dos oceanos para as nossas vidas e para o futuro da sociedade – afirmou Eduardo Cavaliere, secretário do Meio Ambiente.

O presidente da Câmara de Vereadores, Carlo Caiado, e a vereadora Tânia Bastos condecoraram, respectivamente, o comandante Vilfredo, com a medalha Pedro Ernesto, e sua esposa Heloisa, com a medalha Chiquinha Gonzaga.

– Estou muito emocionado, quero agradecer esta homenagem feita por vocês. A expedição Voz dos Oceanos é um trabalho de conscientização das pessoas do Brasil e do exterior para cuidar dos mares, que estão implorando para que não joguem plástico neles. Obrigado pela atenção, o Rio está nos recebendo de braços abertos – declarou Vilfredo Schurmann.

O evento contou também com a presença do secretário de Turismo, Bruno Kazuhiro.

A CET-Rio informa que neste sábado (09/10), das 8h às 18h, a Avenida Niemeyer será parcialmente interditada para a troca de postes de energia elétrica e iluminação pública. Para viabilizar o procedimento, será necessário interditar a via, sentido Leblon, na altura do número 550. A circulação de veículos será mantida em mão dupla com operação Pare e Siga.

Uma sinalização específica será instalada para orientar e alertar os motoristas e as condições do trânsito serão monitoradas quanto a eventuais impactos.

Em depoimento na primeira audiência de instrução do caso Henry Borel, menino de quatro anos morto em março deste ano, a babá Thayná Ferreira mudou mais uma vez sua versão dos fatos e afirmou que nunca presenciou o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho, agredir a criança.

Jairinho e Monique Medeiros, mãe de Henry, são suspeitos de assassinato. Em maio deste, o Ministério Público do Rio denunciou o casal por homicídio triplamente qualificado, por impossibilidade de defesa da vítima, meio cruel e motivo torpe.

Nesta quarta-feira (6), durante audiência, o Ministério Público afirmou que Jairinho cometeu o crime por sadismo. Pela argumentação da Promotoria, o ex-vereador tinha prazer em machucar o menino, enquanto Monique tiraria vantagens financeiras da situação.

Quando a babá foi depor, ela pediu que a mãe do menino deixasse a sala da audiência. "Depois de tudo que passei e vim observando, pensando, refletindo, hoje tenho medo da Monique", afirmou.

A babá disse que a mãe de Henry tentava manipulá-la para que ela visse no ex-vereador alguém agressivo. "Ela vinha e tentava me mostrar um monstro no Jairinho, e eu ficava com todas essas coisas ruins na minha cabeça", disse Thayná.

Ele afirmou ainda que nunca presenciou agressões de Jairinho ao menino.

"No meu entendimento, era a Monique que me fazia acreditar em muita coisa e, por isso, a minha cabeça ficou transtornada. Eu comecei a imaginar um monstro. No quarto, poderia não estar acontecendo nada. E eu estava imaginando um monte de coisa", disse nesta quarta.

No primeiro semestre, porém, Thayná havia dado outra versão à polícia. Em depoimento que se tornou público em abril, ela falou que presenciou três agressões ao menino pelo padrasto.
Além disso, em troca de mensagens entre Thayná e Monique obtidas pela polícia, a babá avisa que Jairinho tinha se trancado no quarto com Henry. De acordo com as mensagens, o menino teria contado a ela que o então vereador o pegou pelo braço, deu uma rasteira e o chutou.

Jairinho e Monique foram presos temporariamente em abril, um mês depois da morte do menino. Já no início de maio, o casal teve a prisão convertida em preventiva (sem prazo) e foi denunciado por homicídio triplamente qualificado.

Um exame de necropsia concluiu que as causas do óbito foram hemorragia interna e laceração hepática (lesão no fígado), produzidas por uma ação contundente (violenta). Ele tinha outras diversas lesões e hematomas pelo corpo.

A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) e a Guarda Municipal do Rio (GM-Rio) deram início nesta quinta-feira, dia 7, à primeira turma para habilitar guardas municipais a pilotar drones. O curso será ministrado pela Academia de Ensino da GM-Rio no período de 08 a 29 de novembro, contando com aulas práticas e teóricas. A cada dia, a tecnologia está mais presente na rotina operacional das duas instituições, com o uso de câmeras de monitoramento e smartphones, entre outros recursos, proporcionando a ampliação do alcance do trabalho desenvolvido em prol da segurança pública e do ordenamento urbano da cidade.

– O uso de drones é um importante passo no aperfeiçoamento das atividades da Secretaria de Ordem Pública, que conta com a tecnologia e o uso de inteligência em suas operações. Essa qualificação do profissional é fundamental para uma melhor prestação do serviço de segurança pública municipal – destaca o secretário Brenno Carnevale.

A aula inaugural contou com a presença do comandante da GM-Rio, inspetor geral José Ricardo Soares, que fez a abertura do curso, e com palestra do coronel aviador reformado Jorge Humberto Vargas Rainho, que integrou o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), órgão responsável por liberar as operações com aeronaves remotamente pilotadas (ARP), e atualmente é o fundador e CEO da empresa T4 Drones Professional View.

– Essa é uma novidade dentro da nossa instituição, que vai abrilhantar ainda mais o serviço prestado pela Guarda Municipal e vai fazer frente às necessidades do dia-a-dia, principalmente na área da Inteligência. O drone facilita o acesso e a visualização de áreas sem oferecer riscos aos agentes – disse o comandante Ricardo durante a aula inaugural.

A primeira turma do curso da GM-Rio conta com 32 integrantes, sendo a maioria guardas municipais da Gerência de Controle Operacional, e também cinco militares da Marinha do Brasil. As aulas teóricas acontecerão em formato remoto, por meio da plataforma de ensino à distância da GM-Rio. Serão ministradas matérias relacionadas à legislação aplicada a atividade, conceito e características dos drones e instruções para cadastro no DECEA. Já as aulas práticas serão ministradas no Centro de Operações Rio (COR), com utilização de um simulador de pilotagem, e no Parque Radical de Deodoro, com treinamentos de técnicas de pilotagem aplicada. Ao término do curso, os alunos estarão habilitados como pilotos de drones.

Atualmente, a Coordenadoria de Monitoramento da Cidade da Seop utiliza drones em sua rotina operacional nas atividades relativas à vigilância de bens materiais, bem como apoio aos demais órgãos da Prefeitura do Rio. Os equipamentos já estão sendo utilizados, por exemplo, na fase de planejamento em operações de fiscalização de construções irregulares, deixando as operações mais assertivas.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, anunciou nesta quarta-feira (06/10) a construção de um hospital para animais no ano que vem. Em visita ao Centro de Controle de Zoonoses Paulo Dacorso Filho, em Santa Cruz, ele destacou que sua administração tem por prioridade o cuidado com os animais.

– É muito importante estar, aqui, no Centro de Zoonoses da Prefeitura porque o excesso de animais abandonados nas ruas é um problema que a cidade tem enfrentado. E já está no orçamento do ano que vem a construção de um hospital para animais – afirmou o prefeito, acompanhado do secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

A previsão é a de que o novo hospital comece a ser erguido no segundo semestre de 2022. No momento, o projeto técnico da instalação está na fase final de conclusão e ao seu término o local da futura instalação poderá ser escolhido.

Outra novidade é que a reforma da Fazenda Modelo já foi autorizada pelo prefeito do Rio e também começará no próximo ano para a melhoria da qualidade de vida dos animais. No total, serão investidos cerca de R$ 800 mil em obras como a recuperação dos telhados dos abrigos e a eliminação da umidade dos canis.

– Vamos buscar reforçar ainda mais o trabalho da Fazenda Modelo e avançar neste tema dos animais que é tão importante sob o ponto de vista de saúde pública para a população – afirmou o prefeito.

Criado em 1988, o Centro de Controle de Zoonoses Paulo Dacorso Filho atende às demandas solicitadas pela Central 1746 e também àquelas provenientes de outros órgãos. Além do atendimento clínico e cirúrgico, a unidade oferece a vacina antirrábica para cães e gatos, recolhe animais de médio e grande portes envolvidos em acidentes e fornece medicamentos, entre outros serviços.

Zoonoses são doenças que têm relação entre os animais e o homem. A principal delas é a esporotricose, uma micose subcutânea causada por fungo.

 

O prefeito anunciou a construção de um hospital para animais – Beth Santos/Prefeitura do Rio

 

 

O Centro de Controle de Zoonoses atende a animais envolvidos em acidentes – Beth Santos/Prefeitura do Rio