A Prefeitura, por meio da presidente da Riotur, Daniela Maia, deu as boas-vindas, nesta quinta-feira (07/10), à Família Schurmann, que está de passagem pelo Rio. Vilfredo, Heloisa e os filhos Pierre, David e Wilhelm vão percorrer 60 destinos em dois anos na expedição Voz dos Oceanos.

– É com muita alegria que a cidade do Rio de Janeiro recebe a Família Schurmann. É espetacular o trabalho que eles vêm fazendo há anos, focalizando a questão do meio ambiente, dos plásticos jogados nos mares. A população carioca precisa se conscientizar sobre a importância desse tema, cuidando de nossos rios, praias e lagoas – afirmou a presidente da Riotur, Daniela Maia, no evento de recepção à Família Schurmann, na Marina da Glória.

Com o objetivo de conscientizar a população mundial sobre o lixo nos mares, especialmente os plásticos, a Família Schurmann zarpou de Balneário Camboriú (SC), no dia 29 de agosto, a bordo do veleiro Kat. A expedição Voz dos Oceanos busca soluções inovadoras para combater a poluição e melhorar a qualidade das águas. Durante a passagem pelo Rio, eles vão visitar, nesta sexta-feira (08/10), a Escola Municipal Gabriela Mistral, na Urca.

– Nós os receberemos numa escola da rede municipal para mostrar o trabalho que nossas crianças vêm fazendo sobre a família e seu trabalho ao redor do mundo. As crianças estão entusiasmadas para conhecer e entender o impacto da expedição Voz dos Oceanos. Vamos apresentar os passos de sustentabilidade e meio ambiente que queremos deixar de legado para a nossa rede, motivados pela vinda da Família Schurmann ao Rio – disse o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha.

A expedição tem como foco ainda levar conhecimento às comunidades locais sobre a transformação de hábitos de consumo e a preservação do meio ambiente.

– É um prazer estar aqui recebendo a Família Schurmann, que muito orgulha o Rio e o Brasil. Eles lutam há muitos anos por essa causa, defendendo o meio ambiente, mostrando a importância dos oceanos para as nossas vidas e para o futuro da sociedade – afirmou Eduardo Cavaliere, secretário do Meio Ambiente.

O presidente da Câmara de Vereadores, Carlo Caiado, e a vereadora Tânia Bastos condecoraram, respectivamente, o comandante Vilfredo, com a medalha Pedro Ernesto, e sua esposa Heloisa, com a medalha Chiquinha Gonzaga.

– Estou muito emocionado, quero agradecer esta homenagem feita por vocês. A expedição Voz dos Oceanos é um trabalho de conscientização das pessoas do Brasil e do exterior para cuidar dos mares, que estão implorando para que não joguem plástico neles. Obrigado pela atenção, o Rio está nos recebendo de braços abertos – declarou Vilfredo Schurmann.

O evento contou também com a presença do secretário de Turismo, Bruno Kazuhiro.

O Google anunciou nesta terça-feira (5) um projeto para estudar formas de otimizar o sistema de semáforos do Rio de Janeiro por meio de inteligência artificial, o que pode melhorar o trânsito da cidade e ajudar a reduzir emissões de carbono.

A novidade foi divulgada junto a um pacote de iniciativas focada em sustentabilidade, que inclui um recurso para verificar a pegada ambiental antes de reservar voos.
O projeto é uma parceria com a CET-Rio (Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro) e deve começar a ser implementado nos próximos meses.

A ideia é estudar condições do tráfego e o tempo gasto nos semáforos da cidade e, a partir desses dados, treinar modelos baseados em inteligência artificial para melhorar o momento em que o sinal muda e, assim, otimizar cruzamentos ineficientes.

O Google conduziu uma pesquisa semelhante em Israel. Segundo a companhia, os resultados foram promissores, apontando para uma redução de 10% a 20% no consumo de combustível e no tempo de atraso nos cruzamentos.

"Estamos animados em expandir esse piloto para o Rio de Janeiro e outras cidades", disse Sundar Pichai, CEO do Google e da Alphabet no anúncio publicado nesta terça (5).

O projeto integra um pacote de novas iniciativas divulgadas pela companhia na área de sustentabilidade.

Entre as novidades está um recurso do Google Flights (serviço do Google para compra de passagens aéreas) que permite ver as emissões de CO2 associadas a cada voo. Com isso, uma pessoa poderá comparar, nos resultados da pesquisa, a intensidade de carbono entre as opções disponíveis e escolher por uma rota menos poluente.

Além disso, será possível conferir a informação por tipo de assento. Poltronas executivas ou de primeira classe, por exemplo, representam uma parcela maior das emissões totais, visto que ocupam mais espaço no avião.

De acordo com o Google, a nova funcionalidade poderá ser acessada no Brasil em breve.

Outra novidade é em relação a reservas de hotéis. Desde setembro deste ano, quem procura por opções de estadia no sistema de buscas também consegue ver se o hotel possui compromissos sustentáveis.

Ao clicar na descrição de um local para se hospedar, aparece uma lista detalhando iniciativas para redução de resíduos, conservação de água e eficiência energética.
A companhia também anunciou novos recursos para o Google Finance, serviço de informações voltado para o mercado financeiro.

Desde outubro de 2020, quem pesquisa por uma empresa no Google tem acesso a informações como o código de ações e preço de negociação atual. Em breve, também será possível ver uma "pontuação de sustentabilidade" da companhia. A nota será baseada no CDP (Carbon Disclosure Project), iniciativa que avalia políticas relacionadas a mudanças climáticas e auxilia empresas a divulgarem seus impactos ambientais.

De acordo com o anúncio desta terça (5), a plataforma também vai fornecer ao usuário uma pontuação para o portfólio, indicando o quão sustentável está a carteira de investimentos.

O Google também divulgou funcionalidades que ainda não estão disponíveis no Brasil. Uma delas é em relação à pesquisa sobre mudanças climáticas no sistema de busca.

Quem procurar pelo tema receberá, primeiramente, informações de fontes consideradas confiáveis, como as Nações Unidas.

Além disso, o usuário terá acesso a um painel com notícias e dados sobre causas, efeitos e formas de combater a crise do clima. No entanto, o recurso, que será lançado no final de outubro, estará disponível apenas nas versões em inglês, francês e espanhol.

Nos Estados Unidos, também foi inaugurada uma nova funcionalidade do Google Maps que permite escolher rotas menos intensas em carbono. O recurso deve estar disponível na Europa em 2022 e ainda não há previsões para chegar ao Brasil.

Em depoimento na primeira audiência de instrução do caso Henry Borel, menino de quatro anos morto em março deste ano, a babá Thayná Ferreira mudou mais uma vez sua versão dos fatos e afirmou que nunca presenciou o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho, agredir a criança.

Jairinho e Monique Medeiros, mãe de Henry, são suspeitos de assassinato. Em maio deste, o Ministério Público do Rio denunciou o casal por homicídio triplamente qualificado, por impossibilidade de defesa da vítima, meio cruel e motivo torpe.

Nesta quarta-feira (6), durante audiência, o Ministério Público afirmou que Jairinho cometeu o crime por sadismo. Pela argumentação da Promotoria, o ex-vereador tinha prazer em machucar o menino, enquanto Monique tiraria vantagens financeiras da situação.

Quando a babá foi depor, ela pediu que a mãe do menino deixasse a sala da audiência. "Depois de tudo que passei e vim observando, pensando, refletindo, hoje tenho medo da Monique", afirmou.

A babá disse que a mãe de Henry tentava manipulá-la para que ela visse no ex-vereador alguém agressivo. "Ela vinha e tentava me mostrar um monstro no Jairinho, e eu ficava com todas essas coisas ruins na minha cabeça", disse Thayná.

Ele afirmou ainda que nunca presenciou agressões de Jairinho ao menino.

"No meu entendimento, era a Monique que me fazia acreditar em muita coisa e, por isso, a minha cabeça ficou transtornada. Eu comecei a imaginar um monstro. No quarto, poderia não estar acontecendo nada. E eu estava imaginando um monte de coisa", disse nesta quarta.

No primeiro semestre, porém, Thayná havia dado outra versão à polícia. Em depoimento que se tornou público em abril, ela falou que presenciou três agressões ao menino pelo padrasto.
Além disso, em troca de mensagens entre Thayná e Monique obtidas pela polícia, a babá avisa que Jairinho tinha se trancado no quarto com Henry. De acordo com as mensagens, o menino teria contado a ela que o então vereador o pegou pelo braço, deu uma rasteira e o chutou.

Jairinho e Monique foram presos temporariamente em abril, um mês depois da morte do menino. Já no início de maio, o casal teve a prisão convertida em preventiva (sem prazo) e foi denunciado por homicídio triplamente qualificado.

Um exame de necropsia concluiu que as causas do óbito foram hemorragia interna e laceração hepática (lesão no fígado), produzidas por uma ação contundente (violenta). Ele tinha outras diversas lesões e hematomas pelo corpo.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, anunciou nesta quarta-feira (06/10) a construção de um hospital para animais no ano que vem. Em visita ao Centro de Controle de Zoonoses Paulo Dacorso Filho, em Santa Cruz, ele destacou que sua administração tem por prioridade o cuidado com os animais.

– É muito importante estar, aqui, no Centro de Zoonoses da Prefeitura porque o excesso de animais abandonados nas ruas é um problema que a cidade tem enfrentado. E já está no orçamento do ano que vem a construção de um hospital para animais – afirmou o prefeito, acompanhado do secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

A previsão é a de que o novo hospital comece a ser erguido no segundo semestre de 2022. No momento, o projeto técnico da instalação está na fase final de conclusão e ao seu término o local da futura instalação poderá ser escolhido.

Outra novidade é que a reforma da Fazenda Modelo já foi autorizada pelo prefeito do Rio e também começará no próximo ano para a melhoria da qualidade de vida dos animais. No total, serão investidos cerca de R$ 800 mil em obras como a recuperação dos telhados dos abrigos e a eliminação da umidade dos canis.

– Vamos buscar reforçar ainda mais o trabalho da Fazenda Modelo e avançar neste tema dos animais que é tão importante sob o ponto de vista de saúde pública para a população – afirmou o prefeito.

Criado em 1988, o Centro de Controle de Zoonoses Paulo Dacorso Filho atende às demandas solicitadas pela Central 1746 e também àquelas provenientes de outros órgãos. Além do atendimento clínico e cirúrgico, a unidade oferece a vacina antirrábica para cães e gatos, recolhe animais de médio e grande portes envolvidos em acidentes e fornece medicamentos, entre outros serviços.

Zoonoses são doenças que têm relação entre os animais e o homem. A principal delas é a esporotricose, uma micose subcutânea causada por fungo.

 

O prefeito anunciou a construção de um hospital para animais – Beth Santos/Prefeitura do Rio

 

 

O Centro de Controle de Zoonoses atende a animais envolvidos em acidentes – Beth Santos/Prefeitura do Rio
 

A Prefeitura de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, publicou um decreto nesta terça-feira (5) desobrigando o uso de máscaras faciais no município. A medida vale tanto para locais abertos quanto os fechados e foi declarada levando em consideração a queda no contágio de Covid-19 na região e a elevação no número de vacinados.

Apesar das pressões do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o Ministério da Saúde não recomenda a desobrigação de máscaras e ainda não há data certa para que a providência seja adotada de forma nacional.

Segundo a Prefeitura de Duque de Caxias, sob gestão Washington Reis (MDB), a proteção será exigida quando uma pessoa estiver infectada pelo coronavírus ou suspeitar que possa ter sido contaminada pela doença.

O município registrou cerca de 900 mil doses de vacina aplicadas contra a Covid-19 e 46,8% da população está totalmente imunizada.

Em abril, o prefeito Washington Reis foi criticado após ser filmado aparentando estar aplicando vacina em uma pessoa. Em nota, a prefeitura disse ser apenas "encenação". Na época, a vacinação no município era marcada por desorganização, filas e muita aglomeração.

Reis foi acometido pela Covid-19 e internado duas vezes. A última delas, caso de reinfecção, ocorreu em julho deste ano. Ainda no início da pandemia, em março de 2020, ele defendeu que as igrejas pudessem permanecer abertas, o que estava vetado à época.

Com a sinalização de que a capital do Rio de Janeiro estuda desobrigar o uso de máscaras em locais fechados até novembro, diversos especialistas de saúde têm alertado para as consequências e dito que ainda não é a hora para isso.

"Esse é um vírus que surfa nas oportunidades. E o que a gente tem que fazer é não dar oportunidade", disse Flávio Guimarães da Fonseca, presidente da SBV (Sociedade Brasileira de Virologia) e virologista da UFMG (Universidade Federal de Minais Gerais).

Mesmo que o Rio atinja 65% de vacinados em dez dias -o acordado era chegar a esse patamar para flexibilizar o uso de máscaras-, ainda seriam necessárias mais duas semanas após a aplicação da dose para que a pessoa tenha a imunização total.

Especialistas de saúde pedem que as pessoas sigam usando máscaras faciais, tomem as duas doses da vacina e continuem com cuidados de higiene, como lavar as mãos com frequência.

Na cidade de São Paulo, a reportagem apurou que estudos são feitos sobre a flexibilização do uso da máscara. Atualmente, os parâmetros estimados para se chegar nesse cenário incluem que 100% dos idosos já estejam com dose de reforço e 90% da população adulta com esquema vacinal completo. A gestão de Ricardo Nunes (MDB) tem usado como exemplo o que tem sido feito em Portugal.

Especialistas consultados pela reportagem dizem acreditar que o ideal seria aguardar que cerca de 80% da população já esteja imunizada para se pensar em liberar a necessidade de máscara, como avalia o presidente da SPI (Sociedade Paulista de Infectologia) e professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista), Carlos Magno Fortaleza. "E número de mortes diárias abaixo de cem no país", diz. Atualmente, a média móvel de mortes está por volta de 500.