Redação

A Prefeitura  anunciou, nesta segunda-feira (13/09), no Palácio da Cidade, em Botafogo, o plano de uso dos recursos oriundos da concessão da Cedae. Serão R$ 5,4 bilhões aplicados em 18 projetos que vão impactar 2,6 milhões de pessoas e gerar 34.820 empregos diretos e indiretos na cidade nos próximos anos. A maior parte do investimento será direcionada para ações sociais e de infraestrutura (R$ 1,4 bilhão), saúde (R$ 1,1 bilhão) e educação (R$ 1,67 bilhão). O restante dos recursos será aplicado em projetos para alavancar novas economias (R$ 950 milhões) e em desenvolvimento urbano (R$ 300 milhões).

– Este plano vai, com esses recursos extraordinários da concessão da Cedae, resolver algumas das questões que mais afligem a população. Nada me emociona mais nesse processo do que poder investir R$ 1,1 bilhão para, num período de 18 meses, zerar a fila do Sisreg e trazer dignidade para o carioca. Para as pessoas que buscam um exame ou uma cirurgia e não conseguem, eu quero dar essa boa notícia de que vamos fazer com que a vida dela volte à normalidade, com um atendimento adequado de saúde  – afirmou o prefeito Eduardo Paes.

A construção do plano, chamado de Rio Futuro, foi liderada pela Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento em cima de três eixos fundamentais: Reparar, que consiste em ações de promoção do saneamento, combate à desigualdade social e à extrema pobreza; Reiniciar, focado na promoção de moradia, trabalho e reforço escolar; e Redirecionar, voltado para a promoção da educação 4.0, agenda verde e economia do futuro.

Uma das iniciativas consiste em zerar a fila do Sisreg. O município vai investir R$ 1,1 bilhão na ampliação da capacidade pública de atendimento à população em procedimentos e consultas ambulatoriais especializadas por meio de telemedicina, chamamentos públicos, licitações e convênios. Entre os resultados esperados, além de zerar a fila, a Prefeitura espera firmar o Protocolo de Cooperação entre Entes Públicos para ampliar a oferta de vagas em hospitais federais.

– Escolhemos, até agora, 18 projetos em diversas áreas, como saúde, educação, saneamento, infraestrutura, moradia. Pretendemos, por exemplo, acabar com a fila do Sisreg. Termos ainda projetos de reforço escolar, de geração de empregos e de cuidadores de idosos, entre outros. Tudo será acompanhado pela Prefeitura e pela sociedade para que a gente possa, com esses recursos, fazer projetos transformadores na vida das pessoas – disse o secretário municipal de Fazenda e Planejamento, Pedro Paulo.

Na Educação, serão investidos R$ 673 milhões em ações de reforço escolar, por meio de acompanhamento individualizado e cursos extracurriculares. Serão mais cinco horas semanais para 75 mil alunos com defasagem no aprendizado. Os estudantes serão acompanhados por estagiários em aulas presenciais ou remotas, com plano individual elaborado pelo professor e material pedagógico específico. Já em relação às atividades extracurriculares, o município vai ofertar 46 mil bolsas para cursos em instituições credenciadas, priorizando idiomas, tecnologia e empreendedorismo.

A Prefeitura também vai direcionar R$ 245 milhões para manter as escolas abertas para os alunos do Ensino Fundamental durante as férias de janeiro e julho. Serão oferecidos, além de reforço, programas de estudos de curta duração, metodologias ativas de ensino, priorizando alunos com defasagem na aprendizagem e em condições de vulnerabilidade social. Com a iniciativa, a expectativa é atingir 214 mil alunos com 7,5 mil turmas em atividade.

– Eu não tenho dúvida nenhuma que o Rio está no caminho certo novamente e que esse processo de concessão da Cedae é uma consequência do novo ambiente político que a gente conseguiu construir. Quero anunciar ainda que o Estado vai dar R$ 400 milhões a mais do dinheiro da Cedae para ajudar a zerar a fila do Sisreg, o que também é nossa responsabilidade – declarou o governador Claudio Castro.

Grande parte dos recursos será direcionada, ainda, para a criação de Territórios Sociais e Áreas Verdes, iniciativas da Prefeitura para levar mais dignidade às regiões mais pobres da cidade. São ações que combinam saneamento, infraestrutura, acesso à saúde e educação, aliadas a políticas sustentáveis e de engajamento das comunidades. Um dos projetos previstos é a criação de um parque linear integrado ao longo do rio Cabuçu-Piraquê, na Zona Oeste da cidade, combinando técnicas urbanísticas e de drenagem sustentáveis, promovendo a proteção das margens contra erosão, recomposição da vegetação ciliar, redução da poluição difusa – através dos banhados, controle de cheias, além da integração comunitária.

Para escolher as áreas contempladas pelos projetos, a Secretaria de Fazenda e Planejamento elaborou um estudo que diagnosticou as localidades do Rio que apresentam os piores índices em saneamento, acesso à saúde e cuidados básicos, moradia de qualidade, coleta seletiva, entre outros. Já os projetos foram escolhidos por meio de uma avaliação que considerou quesitos como: o nível de impacto econômico-social, transparência e sustentabilidade. Acompanhe os projetos em participa.rio/riofuturo.

Folhapress

Um incêndio atingiu a Creche Municipal Pescador Albano Rosa, no Complexo da Maré, na cidade do Rio de Janeiro, no início da tarde desta sexta-feira (10). Imagens compartilhadas nas redes sociais por moradores da região mostram uma grande quantidade de fumaça encobrindo o local, que funcionava no momento do incidente. Apesar do susto, segundo o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, ninguém se feriu.

A corporação foi acionada para atender a ocorrência na avenida Bento Ribeiro Dantas, na zona norte do Rio de Janeiro, às 13h50 desta sexta. Duas horas depois, em contato com a
reportagem, o CBMRJ informou que o fogo havia sido controlado e a operação já era de rescaldo.

O número de alunos que estava na creche no momento do incidente não foi confirmado, mas a Secretaria Municipal de Educação afirmou que as crianças presentes foram levadas em segurança para uma escola municipal vizinha.

A causa do incêndio vai ser apontada pelo Corpo de Bombeiros. Como os danos ao prédio da creche foram grandes, um novo espaço deve ser construído no terreno, segundo a SME. Durante as obras, os inscritos serão transferidos para outras instituições na região.

"A Coordenadoria Regional de Educação está acompanhando todos os procedimentos e disponível para prestar o atendimento necessário aos profissionais de educação, alunos, pais e responsáveis", completou a nota.

Bombeiros do batalhão da Ilha do Fundão tiveram apoio dos quarteis de Ramos e da Ilha do Governador na operação de combate ao fogo.

Folhapress

A Prefeitura do Rio de Janeiro vai exigir, a partir de 1º de setembro, o comprovante de vacinação para a entrada em locais de uso coletivo como academias de ginástica, piscinas, clubes, estádios e ginásios esportivos, cinemas, teatros, museus, parques, convenções e feiras comerciais.

Decreto com a lista dos lugares que exigirão o comprovante de vacina foi publicado no Diário Oficial desta sexta-feira (27). O prefeito Eduardo Paes (PSD) justificou a decisão como medida de interesse sanitário de caráter excepcional. A vacina exigida será da primeira, segunda ou dose única, de acordo com o cronograma de imunização da cidade. Os estabelecimentos que não seguirem as exigências serão multados e poderão ser responsabilizados criminalmente.

O Rio de Janeiro vem registrando alta nos casos da variante delta. A cepa ultrapassou a gama e já é predominante entre as amostras analisadas. A delta corresponde a 66% das unidades coletadas na capital e a 60% no estado, segundo boletim da Secretaria Estadual de Saúde divulgado no dia 16 de agosto.

No relatório anterior, as porcentagens eram de 45% no município e 26% no estado. Identificada inicialmente na Índia, a variante delta foi detectada pela primeira vez no RJ em junho, nas cidades de Seropédica e São João de Meriti, em pacientes que não tiveram contato com locais de risco.

O estado acumula uma série de números que indicam uma escalada geral da pandemia do coronavírus, com o avanço da delta e o relaxamento das medidas de restrição nas ruas, mesmo com o avanço da vacinação. Com isso, tanto o estado quanto a capital decidiram reabrir leitos exclusivos para a doença.

As mortes e as internações de pessoas idosas que já tomaram as duas doses da vacina contra o coronavírus também têm crescido constantemente. Os números estão subindo há cerca de um mês e meio e acendem um alerta para a necessidade de aplicação de terceira dose neste grupo.

A cidade do Rio de Janeiro deve começar a aplicar a dose de reforço em setembro. A estratégia, no entanto, ainda depende do envio de imunizantes, já que o município teve que paralisar a campanha entre adolescentes novamente no dia 23 de agosto.

O reforço foi recomendado pelo comitê científico da prefeitura e confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde. A ideia é iniciar pelas pessoas em instituições de longa permanência, como asilos e casas de repouso, e depois ampliar pela idade, acima dos 60 anos.

 

Redação 

Um ônibus do BRT pegou fogo na estação Madureira. Dezenas de moradores da região acordaram com a fumaça preta tomando os céus da região.

O motivo foi o incêndio de um ônibus do BRT na estação. Não há registro de feridos e ainda não se sabe a causa do fogo.

[Em atualização]

Redação

Equipes da Fundação Parques e Jardins deram continuidade na madrugada desta quinta-feira (26/08) às ações do projeto paisagístico para a requalificação de 32 grandes vasos da Avenida Presidente Vargas. Com todo o cuidado que a operação exige, 15 peças de ferro fundido, de aproximadamente 600 kgs cada, foram içadas e encaminhadas para um processo de revitalização. De acordo com o projeto, realizado em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e a Subprefeitura do Centro, todas as peças irão receber serviços de conservação, jardinagem e plantios de espécies arbustivas e de forração.

Conforme o cronograma, desenvolvido pela Gerência de Praças e Parques Históricos da FPJ, com o apoio da Comlurb, após a realização dos serviços de poda e de remoção, os vasos passarão por um processo de limpeza, lixamento, aplicação de zarcão (composto químico anti-ferrugem) e pintura. Os plantios serão realizados no local, após o reposicionamento das peças ao longo da avenida.

Os 15 vasos de fundição artística que estão sendo recuperados, serão reposicionados próximos à Candelária e aos edifícios mais antigos da Avenida Rio Branco. Outras 17 peças em concreto também serão revitalizadas e distribuídas no canteiro central da Avenida Presidente Vargas, no trecho entre a Rua Uruguaiana e a Biblioteca Parque.

Conserto das calçadas
Devido ao peso das peças, os vasos de ferro fundido provocaram o afundamento das calçadas onde estavam instalados. Em razão disso, uma equipe de calceteiros da Seconserva está trabalhando nesses locais para a restauração de trechos de pedra portuguesa.

Paisagismo
Após a remoção de oito árvores que cresceram e atingiram porte inapropriado para a capacidade dos vasos, o projeto paisagístico também prevê o plantio de mudas de forração e de 32 espécies arbustivas. Foram escolhidas plantas resistentes a altas temperaturas.

O projeto conta ainda com o apoio da CET-Rio e da Guarda Municipal. Os trabalhos irão acontecer sempre à noite, das 22h às 4h, para não prejudicar o fluxo de veículos e de pedestres na região.