Redação

Assistência Social, direito do povo e dever do Estado com financiamento público para enfrentar desigualdades e garantir proteção social. Esse é o tema da 13ª Conferência Municipal do setor, que até esta quinta-feira (26/08) reúne representantes da gestão pública, entidades de classe, trabalhadores e usuários para avaliarem os principais avanços e desafios da área e traçarem diretrizes para o aperfeiçoamento do Sistema Único de Assistência Social (Suas).

A conferência acontece de forma virtual (https://www.youtube.com/channel/UCWZGUoNCUnAQjlZnCCexqRw), com a participação de 144 delegados. Eles debatem 115 propostas para o setor, das quais 20 serão escolhidas para discussão na conferência estadual, em outubro. Elas estão divididas em cinco eixos: proteção social e equidade na gestão; financiamento e orçamento na corresponsabilidade dos entes federativos; controle social e participação dos usuários; gestão, articulação entre serviços e transferência de renda e atuação do Suas nas calamidades públicas e emergências. Um dos principais desafios da assistência é avançar nas políticas para a população em situação de rua.

A 13ª edição da conferência também celebra os 25 anos do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) e os 15 anos das Comissões Locais de Assistência Social (CLAS). Na plenária final, haverá a eleição dos delegados para a conferência estadual.

– A Conferência é um momento glorioso de intercessão de nossas vontades, escutas, entendimento. Nosso objetivo aqui, e principalmente do prefeito Eduardo Paes, é consolidar a política de Assistência, fazer com que ela efetivamente chegue na casa de cada uma das pessoas mais vulneráveis, pobres e extremamente pobres, que infelizmente não tiveram as mesmas oportunidades – afirmou a secretária de Assistência Social, Laura Carneiro.

A secretária enfatizou que um dos principais desafios é avançar nas políticas para a população em situação de rua, meta estratégica da pasta, e garantir o cofinanciamento do governo federal, conforme deliberado na última reunião do Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social (Coegemas):

– Que possamos levar para a Conferência Estadual como é difícil administrar sem os recursos necessários, sem a contrapartida constitucional do governo federal, que representa hoje 60% a menos de cofinanciamento, e isso é muito dramático. Essa contrapartida financeira é fundamental para a implementação dessa que é a política mais democrática de todas, que chega a qualquer pessoa e a todas as pessoas.

Redação

Em mais uma operação contra crimes ambientais, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em ação conjunta com a Comlurb, a Subprefeitura da Zona Norte e a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, esvaziou e fechou definitivamente, nesta manhã de quarta-feira (25/08), uma estação de transbordo e transferência de resíduos ao lado do Mercado São Sebastião, na Penha, Zona Norte do Rio.

Entre as irregularidades verificadas pelo Meio Ambiente, e que vinham sendo denunciados pelos comerciantes do Mercado, estão o risco de contaminação dos lençóis freáticos com chorume, a proliferação de vetores (ratos e baratas), mau cheiro, impacto visual, além de sujeira num perímetro onde são comercializados alimentos.

– Tivemos uma luta de muitos meses para, enfim, conseguir fechar definitivamente este local, que colocava a população em risco. Essa é uma importante vitória para o Meio Ambiente do Rio e para a população da Zona Norte – explicou Eduardo Cavaliere, secretário de Meio Ambiente.

O empreendimento pertence à empresa DSL Transportes e Soluções Ambientais Ltda, que já havia sido multada em ocasiões anteriores.

Para evitar risco de risco de contaminação – e até mesmo de explosão – pelo acúmulo de lixo no local, a Prefeitura está esvaziando o lixo restante no galpão. O fechamento da atividade não vai impactar na logística de destinação de resíduos sólidos urbanos, já que existem outros locais apropriados para o recebimento desses materiais, uma vez que a Comlurb opera oficialmente com cinco estações de transferência, que encaminham os resíduos para o Aterro Sanitário de Seropédica.

Redação

A Comlurb iniciou nesta quarta-feira (25/08) uma grande operação integrada de podas de árvores em todo o entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas, com acompanhamento de engenheiros florestais da companhia e iniciativa da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. O serviço, que inclui a área do manguezal, sob a supervisão do biólogo Mário Moscatelli, responsável pela manutenção do espaço, conta com 54 garis em cada dia de operação, divididos em cinco equipes, que trabalham simultaneamente, com cinco caminhões de cesto aéreo, cinco caminhões para a remoção de galhadas e uma van. A operação será feita sempre às quartas-feiras, durante cerca de três meses, e conta com apoio da Fundação Parques e Jardins e da Subprefeitura da Zona Sul, além de associações de moradores locais.

São usadas as técnicas mais adequadas de manejo, com cortes na vegetação em quatro regiões, para garantir segurança e harmonia entre ciclistas e pedestres, permitir a visibilidade do espelho d’água e fortalecer o ecossistema. Serão eliminadas árvores mortas ou com risco de queda, aquelas que tenham parasitas (como erva de passarinho) e espécies invasoras.

A Subprefeitura da Zona Sul ficará em contato permanente com os moradores e acompanhará toda a execução do projeto. A poda das demais árvores será executada pelas equipes que trabalham com ações mecanizadas da companhia. Uma das maiores reclamações dos frequentadores da Lagoa é de que os galhos de mangue têm ocupado o espaço de lazer, chegando a impedir a passagem de pessoas.

Os trechos que receberão as intervenções vão do Clube Piraquê à Paróquia São José da Lagoa, da Paróquia São José da Lagoa à sede náutica do Botafogo Futebol e Regatas, do Botafogo ao Parque da Catacumba e da Catacumba ao Clube Caiçaras. Como o espelho d’água da Lagoa é tombado, os trabalhos tiveram a autorização da Fundação Parques e Jardins, que dará todo o suporte técnico necessário durante a operação, seguindo o princípio da governança arbórea.

 

 

A operação será feita sempre às quartas-feiras, durante cerca de três meses – Marcos de Paula/Prefeitura do Rio

Redação

O prefeito Eduardo Paes e o secretário de Infraestrutura, Jorge Arraes, anunciaram nesta terça-feira (24/08) a retomada das obras do BRT Transbrasil. Ao todo, as intervenções contemplam 26 km de vias e outra novidade será a expansão do VLT até São Cristóvão, onde será construído o Terminal Intermodal Gentileza.

No Terminal Gentileza, os passageiros poderão pegar ônibus alimentadores para diversas regiões da cidade e o VLT para circular no Centro do Rio e chegar à Central do Brasil, Praça XV e Aeroporto Santos Dumont.  O BRT Transbrasil tem demanda estimada em 150 mil pessoas, podendo chegar a 250 mil pessoas transportadas diariamente.

– Vamos concluir agora essa obra que é muito impactante para a cidade. A quantidade de ônibus que chega da Baixada Fluminense ao Centro do Rio é uma loucura. A gente precisa integrar tudo nos terminais do BRT. O trabalhador não precisa pagar outra passagem, chega aqui com conforto, integra com o VLT e vai trabalhar. Temos três corredores já implantados. Agora é terminar essa obra e colocar para funcionar – afirmou o prefeito Eduardo Paes.

Na nova fase das obras, a Prefeitura optou por retomar o projeto inicial com as quatro estações que haviam sido retiradas do escopo. São elas: Guadalupe, Barros Filho, Coelho Neto e Irajá. No total, serão 18 estações e mais 22 intervenções como viadutos e alargamentos de pistas. A Transbrasil contará ainda com três terminais: Margaridas, Missões e Deodoro. Esta última terá duas plataformas superiores de BRT e aumento da capacidade de vagas para as linhas alimentadoras.

– A Transbrasil muda dois aspectos na vida do carioca. Primeiro, o tempo, por se tratar de um corredor exclusivo as pessoas vão ter uma mobilidade muito maior, conseguir se deslocar muito mais rapidamente. Segundo, o impacto no trânsito, porque na medida em que a gente estrutura as linhas alimentadoras nos terminais diminui a quantidade de ônibus para o Centro da cidade, dando mais qualidade de vida para a população,  explicou secretário de Infraestrutura, Jorge Arraes.

Nos primeiros meses da obra, o cronograma dará continuidade à montagem de sete estações (Into, Igrejinha, Fiocruz, Parque Vitória, Ramos, Brás de Pina e Parada de Lucas) que estão em estágio avançado, além da fabricação e posterior colocação de cinco passarelas – Into, Igrejinha, Caju (Passarela 3), Fiocruz (Passarela 6) e Ramos (Passarela 11).

Dois mil novos empregos na cidade

A retomada da obra também vai gerar empregos diretos e indiretos. No ápice dos trabalhos, previsto para janeiro de 2022, cerca de 2.000 pessoas estarão contratadas.

O BRT Transbrasil e o terminal Gentileza vão integrar os transportes públicos, trazendo melhorias ao sistema de transporte coletivo na cidade com a previsão de todo sistema integrado em funcionamento em dezembro de 2023. Para concluir a obra do BRT Transbrasil, serão investidos R$ 361 milhões, financiados pelo Governo Federal, com gasto final estimado em R$ 1,89 bilhão. 

Terminal Intermodal Gentileza

O novo terminal será o ponto de chegada do BRT à região central da cidade no antigo terreno do Gasômetro. Nomeado em homenagem ao Profeta Gentileza, o terminal integrará o sistema do BRT Transbrasil, linhas municipais alimentadoras e o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) – que será estendido em cerca de 700 metros a partir da Rodoviária Novo Rio. O início das obras está previsto para dezembro deste ano.

Redação

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, com apoio da Secretaria de Conservação, iniciou nesta quarta feira (25/08) uma operação para demolição de construções ilegais no alto do Cantagalo, em Ipanema, Zona Sul do Rio. Para garantir a segurança aos fiscais ambientais, policiais da UPP Pavão-Pavãozinho ocuparam os acessos à comunidade.

Cinco construções — ainda em fase inicial, que teriam até três andares — foram alvo de embargos e notificações por estarem sem nenhuma licença ou autorização do poder público, além de estarem localizadas em área não edificante.

– Essas construções em área ambientalmente protegida representam risco ao Meio Ambiente e à comunidade, às pessoas. Não podemos permitir que avancem e, portanto, atuaremos rigorosamente defendendo a sociedade desses crimes – afirmou Eduardo Cavaliere, secretário de Meio Ambiente.

Fiscais do Meio Ambiente constataram a retirada de vegetação de Mata Atlântica no costão rochoso no local, apresentando sérios riscos de desabamentos e deslizamentos, com grave ameaça de dano e lesão à comunidade.

Devido ao difícil acesso, as demolições estão sendo realizadas manualmente, através de operários com marretas e marteletes portáteis.

A ação contou, ainda, com o apoio da Subprefeitura da Zona Sul. A região tem sido alvo de diversas operações de combate a construções ilegais pela Prefeitura do Rio.

Redação

No início de julho, a recém fundada Nova Associação de Moradores e Amigos da Cascatinha (NAMAC)  procurou o poder público para solicitar serviços de manutenção e melhorias na comunidade. Troca de lâmpadas pela RioLuz, sanitização de vias e a roçada do extenso canteiro que margeia a Estrada da Cascatinha pela Comlurb foram os principais pedidos. No dia 22 de julho, um mutirão promovido pela Subprefeitura da Barra, Recreio e Vargens reuniu esses dois órgãos e, ainda, funcionários da Fundação Rio Águas e da Fundação Parques e Jardins para vistoriar pontos críticos e avaliar a possibilidade da implantação de uma pracinha na comunidade, que não tem área de lazer.

No encontro com moradores, surgiu a ideia de criação de uma horta comunitária numa área que sofria com descarte irregular de lixo e entulho. Um problema antigo, que já vinha sendo combatido com ações rotineiras da Comlurb.

Assim que os voluntários do Coletivo Nossa Horta conheceram o lugar e foram recebidos pela presidente da associação, Jaqueline Oliveira da Silva, as ideias se conectaram e, em uma semana, a área já estava recebendo o primeiro mutirão de revitalização e plantio.

A iniciativa do Coletivo Nossa Horta tem como objetivo promover ações de educação ambiental, provocar um sentimento de pertencimento aos moradores, sugerir atividades ocupacionais, contribuir com a redução dos índices de ocupação irregular em terrenos ociosos ao mesmo tempo em que promove a inclusão social dos moradores locais. Neste domingo (22/08) foi realizada mais uma ação do Coletivo, na Comunidade Taboinhas, também em Vargem
Grande.

– A criação da horta comunitária da cascatinha mostrou como a união sempre trará resultados mais produtivos, que favorecem o bem comum. A participação das crianças foi o ponto chave dessa mudança. Elas se sentiram incluídas e cheias de alegria junto à natureza, aguardando ansiosas a sonhada pracinha, é preciso olhar as novas gerações e preenchê-las de boas perspectivas – comentou Elaine Parcial da Silva, Permacultora, Agente Popular em Agroecologia e uma das representantes do Coletivo.

– Em nome da associação de moradores amigos da cascatinha, gostaria de agradecer aos moradores e parceiros pelo empenho para buscar cada vez mais melhorias por nossa comunidade, dizer que nem nos meus maiores sonhos imaginei que ficaria tão linda a nossa horta comunitária. Quem vê hoje nem imagina o lixão que um dia foi. É só o começo, o primeiro passo, de muitas coisas que estão por vir, ideias a sair do papel, com persistência, dedicação e fé acontecerá. Precisamos da comunidade unida para que cada vez mais a gente consiga dar passos mais largos. Seguimos na luta! – comemora Jaqueline

– Por meio da Subprefeitura podemos provocar esses encontros e conexões. A parceria do poder público com a sociedade civil e a iniciativa privada sempre resultam em mudanças impactantes em regiões antes abandonadas e maltratadas. Sou um entusiasta no que diz respeito à participação da população na comunicação com o poder público, por isso mantenho o canal de relacionamento da Subprefeitura sempre aberto, seja por telefone ou nos  encontros presenciais, como também nas mídias sociais que vem nos dando um retorno muito positivo – completa o subprefeito Raphael Lima