Redação

A Prefeitura decidiu antecipar o calendário de vacinação contra a Covid-19 para o público em geral. A próxima semana vai começar com a imunização, na segunda-feira (14/06), das pessoas de 53 anos. E avançará de forma escalonada na idade até sábado (19/06), quando será vacinado quem tem 50 anos ou mais. O atendimento ocorrerá  em dois turnos: mulheres pela manhã (das 8h às 13h) e homens à tarde (das 13h às 17h).

– A gente aqui não para de pensar em como acelerar a vacinação. Então, vem aí mais uma boa notícia. Semana que vem, vamos vacinar todo mundo até 50 anos de idade! Inclusive eu na quinta-feira. Preparem seus braços que a agulha vai entrar! – publicou o prefeito em suas redes sociais, parabenizando o Ministério da Saúde, a Fiocruz e o Instituto Butantan.

Danielle Brant (Folhapress)

Em uma votação apertada, a comissão responsável por analisar o projeto que trata de maconha medicinal no Brasil aprovou nesta terça-feira (8) o texto que autoriza a fabricação e a comercialização de medicamentos e produtos à base de canabis.

A votação do relatório, elaborado pelo deputado Luciano Ducci (PSB-PR), terminou em empate: foram 17 votos favoráveis e 17 contrários. Ducci desempatou, levando o placar a 18 a 17.

A análise foi marcada por tentativa de obstrução de deputados aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que já disse que vetaria o projeto. O projeto tramitava na comissão de forma terminativa, ou seja, se aprovado seguiria para o Senado.

Deputados contrários ao texto, no entanto, vão entrar com um recurso para que a proposta seja apreciada pelo plenário da Câmara. Para isso, precisam do apoio de pelo menos 52 deputados. Se o recurso for aprovado, o texto terá que ser votado pelo plenário da Casa.

A comissão foi palco de embates acirrados entre seus integrantes. Em maio, o deputado bolsonarista Diego Garcia (Podemos-PR) empurrou o presidente do colegiado, o petista Paulo Teixeira (SP), dando origem a um bate-boca entre oposição e aliados do presidente Jair Bolsonaro.

Nesta terça, as votações na comissão mostraram a divisão em torno do tema. Deputados contrários argumentaram que o texto legaliza a maconha, enquanto os favoráveis defenderam que a única utilização permitida é a medicinal e científica.

Para a deputada Natália Bonavides (PT-RN), a aprovação do projeto, ainda mais no contexto de pandemia, é fundamental. "São várias doenças e transtornos tratáveis com produtos à base de canabis , o que pode evitar hospitalização, a exposição à Covid-19 e mais sobrecarga no sistema de saúde", afirmou.

"O plantio da canabis e o seu uso para fins medicinais já é legalizado no Brasil, mas para um grupo muito restrito de quem tem dinheiro e pode pagar pelo medicamento comercializado ou importado. Esse projeto de lei é necessário para permitir a ampliação do acesso mediante redução de custos, a partir da regulamentação do cultivo e da inclusão das associações de
pacientes na cadeia produtiva."

O deputado Tiago Mitraud (Novo-MG) considera o texto um grande avanço e afirma que trará possibilidades para que a oferta do medicamento seja bastante expandida e barateada.

"O relatório trata exclusivamente de questões medicinais e industriais. Há uma série de regulamentações, algumas até excessivas, para que não haja abertura para uso adulto, que é outra discussão", disse. "Portanto, espero que seja aprovado e possa vencer o preconceito existente para beneficiar os pacientes e suas famílias que precisam do medicamento."

O projeto permite que empresas possam cultivar canabis no país para fins medicinais e industriais. Segundo o texto, deverão ser usadas sementes ou mudas certificadas, e as empresas interessadas deverão ser previamente autorizadas pelo poder público.

O cultivo passará por controles. As companhias terão cota de cultivo para atender demanda pré-contratada ou com finalidade pré-determinada. A cota deverá especificar a quantidade de plantas de canabis medicinal psicoativas e não psicoativas e, no caso do cultivo para fins industriais, a área plantada de cânhamo industrial.

As empresas deverão também indicar a origem e caracterização do tipo da planta de canabis. A produção deverá ser rastreável desde a aquisição da semente até o processamento final e o seu descarte.

O projeto prevê um plano de segurança que atenda aos requisitos de segurança e um responsável técnico encarregado de garantir a aplicação de técnicas de boas práticas agrícolas, de acordo com normas e orientações expedidas pelo órgão agrícola federal.

O projeto indica que o local do cultivo de plantas de canabis medicinal ou de cânhamo industrial deverá ser cercado, protegido e controlado, de forma a impedir o acesso de pessoas não autorizadas. A área deverá ser monitorada por vídeo em todos os pontos de entrada, com restrição de acesso e sistema de alarme.

Além disso, para o cultivo de plantas de canabis medicinal também será exigido que o perímetro das instalações seja protegido com tela alambrado de aço galvanizado ou muros de alvenaria, com altura mínima de 2 metros e cercas elétricas com tensão suficiente para impedir a invasão de pessoas não autorizadas.

O local não poderá ser identificado com o nome fantasia, razão social ou qualquer outra denominação que permita constatar as atividades desenvolvidas.

A autorização para cultivo de plantas de canabis medicinal será enviada ao órgão de saúde federal. Para plantas de cânhamo industrial e de plantas de canabis medicinal destinadas à elaboração de medicamentos e produtos de canabis medicinal de uso veterinário, a autorização será pedida ao órgão agrícola federal.

O texto diz que é livre a pesquisa com plantas de canabis e seus derivados, desde que cumpridas exigências. Também autoriza plantio, cultivo, manipulação e processamento da planta, de insumos, de extratos e de derivados de canabis por instituições.

O descarte de canabis medicinal destinada à elaboração de medicamentos e produtos de canabis medicinal de uso humano e de cânhamo industrial e canabis medicinal destinada à elaboração de medicamentos e produtos de canabis medicinal de uso veterinário será definido por órgão de saúde e agrícola.

O projeto indica que medicamentos e produtos de canabis medicinal de uso humano ou veterinário deverão ser comercializados em embalagens invioláveis e de fácil identificação.

Os medicamentos ou produtos de canabis medicinal de uso humano ou veterinário deverão ser prescritos por profissional legalmente habilitado. O paciente ou responsável legal ou dono do animal deverá concordar com a prescrição.

Segundo o projeto, as Farmácias Vivas do SUS (Sistema Único de Saúde) são autorizadas a cultivar e processar plantas de canabis medicinal para elaborar produtos magistrais ou oficinais fitoterápicos.

Associações de pacientes sem fins lucrativos criadas especificamente para isso, com registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, poderão cultivar e processar plantas de canabis medicinal, além de elaborar produtos aos seus associados. Elas terão 24 meses para se adequar às normas.

O texto permite a produção e comercialização de produtos fabricados a partir do cânhamo industrial, como cosméticos, itens de higiene pessoal, celulose, fibras, artigos de uso veterinário sem fins medicinais, gêneros alimentícios e suplementos alimentares. As empresas podem importar e exportar sementes, a própria canabis ou produtos, exclusivamente para fins medicinais ou industriais.

O projeto proíbe a prescrição, entrega, distribuição e comercialização para pessoas físicas, de chás medicinais ou de quaisquer produtos de canabis sob a forma de droga vegetal da planta, suas partes ou sementes, mesmo após processo de estabilização e secagem. Além disso, autoriza que medicamentos e produtos de canabis medicinal sejam incorporados ao SUS.

O texto muda ainda a lei sobre o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas para indicar que a União autorizará o plantio, a cultura e a colheita de vegetais e substratos dos quais possam ser extraídas ou produzidas drogas, para fins medicinais, veterinários, industriais e científicos.

Flávia Faria e Diana Yukari (Folhapress)

Diferentemente do restante do mundo, que vê a disseminação do coronavírus desacelerar, a América do Sul passa por uma explosão de casos de Covid-19 e é há meses o epicentro da pandemia.

Mesmo com o já conhecido problema de baixa testagem –ou seja, os dados provavelmente estão subestimados –o continente sul-americano tem hoje uma média de 328 novos casos diários a cada milhão de habitantes. O número é mais de cinco vezes o da Europa, com média móvel de 60 novos diagnósticos no domingo (6).

Nas últimas seis semanas, a Organização Mundial da Saúde vem registrando queda global no número de casos, mas na América do Sul o movimento ainda é de crescimento. A tendência é semelhante se analisado o volume de óbitos pelo vírus.

O Brasil contribui para a situação negativa do continente, por estar estagnado num patamar alto novos casos, de 292 contaminados por milhão de pessoas (387% mais que Europa e 563% mais que EUA).

Para epidemiologistas, uma combinação de fatores explica o quadro sul-americano. A variante de Manaus, detectada no fim do ano passado, encontrou países com grande população pobre, com déficit de infraestrutura em saúde, moradia e assistência social, com dificuldade para se tratar e fazer isolamento social. Além disso, a região está com dificuldades em adquirir vacinas.

Na Europa, a tendência é de queda acentuada de casos desde abril, enquanto na América do Sul os números vêm crescendo desde fevereiro, com breves episódios de diminuição. Mesmo a Índia, que passou por situação de calamidade no início do mês passado, parece ter conseguido amenizar a disparada da Covid (média móvel de 89 no domingo, contra 283 em 9 de maio). Especialistas ressaltam, contudo, que o país tem falhas graves no sistema de vigilância epidemiológica e que os dados devem ser analisados com ressalvas -mesmo problema enfrentado pelas nações da África. Na Oceania, onde a pandemia foi bem controlada desde o princípio, há 3 novos casos a cada milhão de pessoas.

Para efeito de comparação, o Reino Unido, que em janeiro viveu seu momento mais dramático na pandemia, chegou a uma média diária de 881 casos a cada milhão de britânicos (hoje, são 69 por milhão). Nos EUA, o pico, também no início do ano, foi de 742 a cada milhão, ante 44 agora.

Hoje, a média de casos no Uruguai é de quase 1.000 a cada 1 milhão de pessoas. Na Argentina, o índice é de 638 por milhão, mas o país tem sido criticado pelo baixo nível de testagem –é possível que o número real de infectados seja maior.

O Brasil, por sua vez, teve pico em março (364 novos casos por milhão) e hoje registra média de 292 a cada milhão de brasileiros. Por aqui também há falta de testes e política insuficiente de rastreamento de contágio e testagem em massa, tidos como fatores importantes no combate à Covid.

A América do Sul também é atualmente campeã em novas mortes pela doença. Com percentuais ainda baixos de vacinação e problemas estruturais que dificultam o enfrentamento ao coronavírus, o continente passa por seu pior período na pandemia.

No Brasil, há queda de óbitos, mas o patamar ainda é alto. A média atual é de 8 mortes por milhão de habitantes, 48% mais que o pico de 2020. Já Uruguai, Paraguai, Argentina e Colômbia vivem um momento de escalada de mortes e ocupam o topo do ranking mundial, quando considerados os países com mais de 3 milhões de habitantes.

As taxas ficam entre 17 e 11 a cada milhão, enquanto a média da América do Sul é de 8 novas mortes por milhão. Epidemiologista e pesquisador da Fiocruz, Diego Xavier diz que a pandemia cobrou a conta da precariedade dos serviços públicos não só na saúde, mas no transporte, na habitação e na assistência aos mais pobres –características comuns aos países sul-americanos.

A desigualdade e a pobreza, afirma, impedem que muitas pessoas possam cumprir adequadamente as medidas de isolamento social, sendo obrigadas a se arriscar e sair para trabalhar. Muitos países também não têm condições econômicas de fornecer por períodos prolongados auxílio para que os trabalhadores fiquem em casa, como aconteceu em parte da Europa. O transporte público lotado e as moradias precárias facilitam o contágio e tornam difícil o isolamento de doentes.

"Em todos os locais em que há déficit de serviço público, a doença se aproveita e persiste. Como podemos isolar um doente que mora na favela, por exemplo? Não tem como. Todas essas desigualdades históricas e estruturais na América do Sul explicam esse quadro triste", diz Xavier.

Outro ponto importante no cenário atual são as variantes de preocupação, caso da P.1, conhecida como variante de Manaus e mais transmissível. Estudo no Uruguai detectou a variante em 89% das amostras analisadas. Ela também já foi identificada na Argentina, Peru, Paraguai e Colômbia. É difícil saber ao certo a extensão do contágio pela P.1, contudo. O sequenciamento das amostras não é uma prática muito comum nos países sul-americanos.

"O Brasil é um local de criação de variantes. A gente tem a doença descontrolada e existe grande possibilidade de exportação de variantes. No meio dessa confusão toda, resolveram fazer uma Copa América. É falta de bom senso", diz Xavier, em referência à decisão do governo brasileiro de atender o pedido da Conmebol e sediar o torneio, após desistência da Argentina e da Colômbia em razão do agravamento da pandemia.

Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o doutor em epidemiologia Paulo Petry afirma que a P.1 pode ser em parte responsável pela escalada da doença nos países vizinhos. Ele alerta que falta controle mais intenso das fronteiras e testagem massiva de quem circula na região.

Embora os voos e o turismo internacional estejam suspensos na maioria dos países, as fronteiras comerciais permanecem abertas. Além disso, a entrada de residentes vindos do exterior é permitida, muitas vezes sem exigência de quarentena e sem testagem adequada.

"É preciso reconhecer que é muito difícil estabelecer barreiras sanitárias, mas a coisa saiu de controle. Aqui no Rio Grande do Sul temos, nas fronteiras terrestres com Uruguai e Argentina, passagem intensa de caminhões. Essas pessoas deveriam estar sendo testadas frequentemente. Existe uma questão comercial, mas na América do Sul em geral nós nunca fizemos bloqueio de circulação como fizeram na Europa, com grande rigor. Sempre foi mais ou menos", diz Petry.

Os pesquisadores também chamam atenção para a lentidão com que a campanha de vacinação tem caminhado na América do Sul, onde os imunizantes ainda são escassos. Há duas exceções: Chile e Uruguai. No primeiro, que largou bem à frente do Brasil na corrida por vacinas, 60% da população já recebeu ao menos uma dose, e foi possível frear a disparada de mortes que se observou nos países vizinhos –a vacina é bastante eficaz contra óbitos e internações, mas não previne o contágio com a mesma eficiência.

Em fevereiro, houve afrouxamento de medidas de isolamento social, e os casos bateram recordes históricos em abril. O número de mortes, contudo, está razoavelmente estável e em patamar muito menor do que no pico da pandemia (média de 6 mortos por milhão agora, ante 13 em junho de 2020).

Já o Uruguai ainda não conseguiu colher os frutos da imunização. Apesar de ter distribuído a primeira dose a 58% dos cidadãos, a campanha só começou em março e não priorizou inicialmente os idosos, grupo de risco para a Covid e parcela representativa da população.

Espera-se, porém, que a vacinação em breve ajude a reduzir o número atual de mortes, cenário ainda distante para os demais países sul-americanos. Brasil e Argentina, por exemplo, aplicaram a primeira dose em menos de um quarto de seus habitantes. No Peru, no Equador e na Bolívia, a vacinação não conseguiu atingir nem 15% dos cidadãos.

"Ninguém queria nem esperava que a pandemia durasse tanto tempo, mas já que está aí temos que tomar medidas mais efetivas e bloquear a circulação do vírus enquanto esperamos mais vacinas", afirma Petry.

Redação

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) instalou, nesta quarta-feira (09/06), um ponto de vacinação (PV) na Escola Municipal Barão de Itacurussá, na Tijuca, para marcar o dia de vacinação contra a Covid-19 dedicado exclusivamente aos trabalhadores da educação básica do município do Rio, e também a data em que se comemora o Dia Nacional da Imunização. 

Até as 17h, professores e outros profissionais que atuam na educação básica pública e privada podem se vacinar no local ou em um dos cerca de 280 postos espalhados pela cidade. Para garantir a dose, o trabalhador deve apresentar contracheque ou declaração da instituição educacional ou rede de ensino em que atua, para comprovar vínculo ativo na área da educação.

Uma das primeiras profissionais da educação a se vacinar na Escola Municipal Barão de Itacurussá, a professora Carolina Maria de Sales ressaltou o quanto é importante que toda a população se imunize o mais rapidamente possível.

– A vacina são doses de esperança por dias melhores nesses tempos tão difíceis. Quase perdi uma amiga para a Covid, mas graças a Deus ela se recuperou. A gente fica muito feliz com o empenho dos médicos, do pessoal da saúde e da ciência, que tanto se esforçaram para proporcionar esse momento para todos nós. É importante que todos se vacinem para a gente poder alcançar a imunidade e enfrentar essa doença da melhor maneira possível – disse a professora, que alertou também para que as pessoas não se esqueçam de tomar a segunda dose.

– No dia 1º de setembro, eu retorno para a segunda dose. É importante que a gente volte para tomar essa segunda dose porque só assim se completa a imunização e, mesmo assim, é preciso continuar mantendo todos os cuidados usando álcool em gel e máscara, além do distanciamento social.

Já a professora Marcela Matsushima fez questão de agradecer o esforço dos cientistas em desenvolver uma vacina em tão curto tempo.

– Esse período de pandemia tem sido muito difícil. Eu e minha família ficamos totalmente isoladas, porque a minha avó é muito idosa e minha mãe tem quase 70 anos. A vacina é uma grande conquista da ciência, da capacidade humana de superação e eu gostaria de ver todo mundo vacinado, inclusive os meus alunos – disse a professora, que estava bastante emocionada.

Na quarta-feira (16/06) da semana que vem, será a vez da vacinação dos trabalhadores do ensino superior, profissionalizante e outros. A repescagem para ambos os grupos acontecerá no dia 23 de junho. Na semana passada, a SMS anunciou a antecipação do calendário de vacinação do Rio.  Após o dia reservado para os profissionais da educação básica, nesta quinta-feira (10/06) serão imunizadas pessoas de 55 anos; e na sexta (11/06), pessoas de 54 anos. No sábado (12/06) haverá repescagem para cariocas com 54 anos ou mais e para pessoas com comorbidades ou deficiência a partir de 18 anos.

Folhapress

A apresentadora Fátima Bernardes, 58, recebeu nesta quinta-feira (3) a primeira dose da vacina AstraZeneca, na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. De folga do Encontro (Globo), ela foi se vacinar contra a Covid-19 e divulgou nas redes sociais o momento.

"Acordei cedinho como sempre porque tenho um compromisso agora de manhã muito importante. Tirou praticamente o meu sono de tão ansiosa que fiquei durante toda essa noite", dizia ela antes de sair de casa acompanhada do namorado, Túlio Gadêlha.

Vestindo uma camiseta da campanha "Vacina, sim", Fátima se emocionou no momento da aplicação. "Viva a ciência, viva o SUS, viva todos os profissionais de saúde que estão na linha de frente. Meu abraço carinhoso a todas as famílias que perderam os seus entes queridos. Estou muito emocionada", contou.

Na sequência, em vídeo, deu mais detalhes do que encontrou no posto de vacinação. "Encontrei pessoas empáticas que estavam usando as suas máscaras, respeitando a fila e o distanciamento. Hoje me reencontrei com outros brasileiros que são como eu. Que apostam na ciência, na vacinação e no SUS", disse ela.

A apresentadora concluiu. "Foi tão bom! Foi um momento cívico, de patriotismo. De me reencontrar com pessoas que eu sempre achei que existiam no país. Com aqueles brasileiros que são solidários. Fiquei muito feliz de reencontrá-los."