O prefeito do Rio, Eduardo Paes, divulgou nesta sexta-feira (15/10) o novo calendário de aplicação da dose de reforço (DR) da vacina contra a covid-19 em idosos. Até o fim de outubro, serão convocados os cariocas com 65 anos ou mais; e, até 17 de novembro, todos a partir de 60 anos. O cronograma atualizado, que está disponível em coronavirus.rio/vacina, será escalonado por gênero. O intervalo mínimo recomendado para receber a DR é de, no mínimo, três meses após a segunda dose (D2) do esquema vacinal.

O anúncio foi feito durante a apresentação da 41ª edição do Boletim Epidemiológico da cidade, no Centro de Operações Rio. Paes fez um apelo à população, para que todos os cariocas acima de 68 anos compareçam aos postos para receber imediatamente a dose de reforço.

– Se a gente olhar para a aplicação da dose de reforço, percebemos que é possível melhorar muito esse número. Em razão do atraso na entrega de vacinas, vamos adiar a aplicação, mas, independentemente desse atraso, todo mundo que tiver alguém em casa acima de 68 anos, leva essa pessoa para tomar essa dose de reforço. Não custa nada e vai salvar vidas – ressaltou o prefeito.

Já o calendário de DR de trabalhadores da saúde está mantido até fevereiro de 2022. Até 18 de outubro podem receber a DR os profissionais que tomaram a D2 em fevereiro deste ano; de 18 a 23 de outubro, os imunizados em março; e de 25 a 30 de outubro, os que completaram o esquema vacinal em abril. Novembro será reservado a quem se vacinou em maio; e dezembro, em junho de 2021. Já 2022, em janeiro, começa com a convocação dos trabalhadores da saúde que tomaram a D2 em julho; e finalmente em fevereiro do ano que vem, pessoas desse grupo que se imunizaram em agosto de 2021.

 

Vacinação

Hoje (15) e sábado (16), podem receber a primeira dose (D1) da vacina contra covid todos os cariocas com 12 anos ou mais; e a segunda (D2), para quem tem a data agendada. Já a DR estará disponível para idosos com 68 anos ou mais; além de pessoas com alto grau de imunossupressão com 12 anos ou mais; e profissionais da saúde que tomaram a D2 em fevereiro.

Até a última quinta-feira (14), 5.659.162 pessoas haviam tomado a primeira dose (D1) das vacinas contra a covid-19. Com o esquema vacinal completo (duas doses ou dose única), já são 4.048.689 pessoas, o que representa uma cobertura de 60% da população total e de 76% da população adulta (a partir de 18 anos). As doses de reforço (DR) em idosos e pessoas com alto grau de imunossupressão somam 462.734 aplicações até agora. No total, mais de 10,1 milhões de doses de vacina contra covid-19 já foram aplicadas no Município do Rio.

A SMS-Rio disponibiliza mais de 280 pontos de vacinação em toda a cidade, funcionando de segunda-feira a sábado, para facilitar o acesso da população à vacina. A lista desses pontos, seus horários de funcionamento, o calendário de vacinação e outras informações estão disponíveis em coronavirus.rio/vacina e nas redes sociais da Secretaria Municipal de Saúde e da Prefeitura do Rio. A vacinação em domicílio está disponível para idosos acamados (DR) e PcD com 12 anos ou mais e pode ser solicitada pelo site coronavirus.rio/vacinacaoemdomicilio ou pelo WhatsApp 21 97620-6472 (canal de atendimento de segunda a sexta-feira, de 9h a 16h). O prazo para o agendamento é de 30 dias.

 

Eventos-teste

Entre os 26 eventos-teste já autorizados pelo Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (Ivisa), nove já completaram (ou estão prestes a completar) o prazo de 14 dias para monitoramento do público presente, sendo seis jogos de futebol e três festas particulares. Para acessar os eventos, as pessoas precisavam estar comprovadamente testadas e vacinadas.

As partidas de futebol registraram taxas de incidência de menor do que o Município do Rio: em duas delas (Vasco x Goiás, e Botafogo x Avaí) esse índice foi três vezes menor; em um (Botafogo x Sampaio Corrêia), cinco vezes menor; em duas (Flamengo em jogos contra Grêmio e Barcelona de Guayaquil), seis vezes menor. Já o jogo entre Vasco e Cruzeiro atingiu uma taxa de incidência 106 vezes abaixo do que a registrada na cidade naquela data. Quanto às festas particulares – dois aniversários e um casamento -, esse indicador ficou entre 1,6 e 2 vezes menor do que no Município.

Depois de cada um dos nove eventos, coube à Vigilância em Saúde acompanhar o público presente quanto à notificação de sintomas gripais pelos 14 dias seguintes. Entre as 42.619 pessoas totais, foram monitorados 54 casos suspeitos de covid-19 e 11 confirmados. Todos tinham pelo menos uma dose do esquema vacinal e apresentaram apenas sintomas leves.

Desde a última quinta-feira (14), tornou-se dispensável a apresentação de resultado negativo de teste de antígeno de covid-19 para acessar eventos-teste. A partir de agora, somente pessoas com esquema vacinal incompleto precisam apresentar o teste negativo nas 48 horas anteriores ao evento.

 

Cenário epidemiológico

A 41ª edição do Boletim Epidemiológico apresenta, pela quarta semana seguida, o mapa de risco da cidade para transmissão da covid-19 por inteiro na classificação amarela. Todas as 33 regiões administrativas (RAs) do município estão no estágio de atenção de risco moderado no indicador que considera as internações e óbitos.

Além desses dois índices, casos notificados por covid-19 e os atendimentos na rede de urgência e emergência por síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave na capital também mantêm a tendência de queda sustentada. Reflexos disso que valem destaque são a fila zerada por leito de covid-19 e a menor taxa de hospitalização desde o início da pandemia.

Diante desse cenário, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, ressaltou que a epidemia pode ser considerada sob controle na cidade:

– Pela primeira vez podemos falar que a covid-19 está controlada na cidade. Se não houver uma nova variante, alguma surpresa, podemos falar que estamos numa situação de estabilidade.

O 41º boletim mostra que, desde março de 2020, o Município do Rio soma 488.764 casos de covid-19, com 34.572 óbitos. Em 2021 são 272.613 casos e 15.503 mortes. A taxa de letalidade deste ano está em 5,7%, contra 8,8% em 2020; e a de mortalidade, em 232,7 a cada 100 mil habitantes, contra 286,3/100 mil no ano passado. A incidência da doença é de 4.092,5/100 mil, quando em 2020 era de 3.224,8/100 mil.

 

Dia D da Campanha de Multivacinação

Neste sábado (16) acontece ainda o Dia D da Campanha de Multivacinação de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos. Eles poderão colocar em dia o esquema de vacinas, que serão oferecidas das 8h às 17h nas 237 unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde) e em postos extras espalhados pela capital, incluindo três grandes centros comerciais (Carioca Shopping, Madureira Shopping e Jardim Guadalupe), que terão horário de funcionamento diferenciado.

– A secretaria está dando atenção a doenças que foram negligenciadas durante a pandemia. Vamos dar prioridade a essas doenças. Agora iniciamos uma nova fase com a campanha de multivacinação, que tem seu Dia D neste sábado. Se você tem alguém nessa faixa etária, leve a uma unidade de saúde para ser vacinado ou obter informações. As equipes estão bem treinadas para verificar as carteiras – disse o secretário Daniel Soranz.

A campanha de multivacinação, que acontece até o dia 29 de outubro, visa atualizar a situação vacinal de 1,2 milhão de pessoas do público-alvo no Município do Rio, porém a adesão das famílias cariocas até o momento está muito baixa.

Os adolescentes a partir de 12 anos que estão contemplados também pela campanha de imunização contra covid-19 e que ainda não tenham recebido sua dose poderão aproveitar o momento em que se dirigirem aos postos de saúde para tomar diferentes imunizantes, incluindo o da covid-19. O Programa Nacional de Imunizações recomenda a aplicação de diversas vacinas no mesmo dia (simultâneas), com segurança na aplicação, desde que sejam respeitados os locais de aplicação distintos.

Interrompido no feriado pelo dia de Nossa Senhora Aparecida, o calendário de vacinação contra a Covid-19 será retomado nesta quarta-feira (13/10). Chegou a vez de aplicar a dose de reforço nos idosos com 70 anos ou mais. Também poderão ser imunizados os profissionais e trabalhadores da saúde que tomaram a segunda dose em fevereiro. Eles precisam apresentar a carteira profissional válida ou os três últimos contracheques.

Pessoas com alto grau de imunossupressão com 12 anos ou mais também podem tomar sua dose de reforço e devem apresentar comprovante de vacinação, documento de identificação e laudo médico digital do Cremerj com data inferior aos últimos 60 dias.

O intervalo mínimo entre a aplicação da segunda dose ou dose única e a dose de reforço é de três meses para idosos e 28 dias para pessoas com alto grau de imunossupressão.

Para mais informações, acesse: coronavirus.rio/vacina

 

A Secretaria Municipal de Saúde realiza neste sábado (16/10) o Dia D da Campanha de Multivacinação. As vacinas dos calendários de imunização da criança e do adolescente serão oferecidas das 8h às 17h nas 237 unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde) e em postos extras espalhados pela capital, incluindo três grandes centros comerciais (Carioca Shopping, Madureira Shopping e Jardim Guadalupe), que terão horário de funcionamento diferenciado.

As crianças poderão colocar em dia as vacinas BCG, hepatites A e B, pentavalente, pneumocócica 10-valente, poliomielite (VIP e VOP), rotavírus, meningocócica C (conjugada), febre amarela, tríplice viral, influenza, tríplice bacteriana, varicela e HPV. Já os adolescentes irão atualizar os imunizantes HPV, dupla adulto, febre amarela, tríplice viral, hepatite B e meningocócica ACWY (11 e 12 anos). É importante que ambos os grupos levem a caderneta de vacinação que possuem ao se dirigirem aos postos.

A campanha de multivacinação, que acontece até o dia 29 de outubro, visa atualizar a situação vacinal de 1,2 milhão de pessoas do público-alvo no Município do Rio, porém a adesão das famílias cariocas até o momento está muito baixa.

– Os responsáveis de crianças e adolescentes devem levar seus filhos ao posto de saúde, neste sábado, com o intuito de que elas sejam protegidas de uma série de doenças que podem ser facilmente evitadas de uma única vez – disse o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

Uma novidade da multivacinação deste ano é que os adolescentes a partir de 12 anos que estão contemplados também pela campanha de imunização contra covid-19 e que ainda não tenham recebido sua dose poderão aproveitar o momento em que se dirigirem aos postos de saúde para tomar diferentes imunizantes, incluindo o da covid-19. O Programa Nacional de Imunizações recomenda a aplicação de diversas vacinas no mesmo dia (simultâneas), com segurança na aplicação, desde que sejam respeitados os locais de aplicação distintos.

Nesta terça (05/10), a vacinação contra a Covid-19 será destinada a todas as pessoas com 12 anos ou mais e à dose de reforço para idosos com 76 anos ou mais, trabalhadores da saúde e profissionais da saúde com 60 anos ou mais, pessoas com alto grau de imunossupressão com 12 anos ou mais e pessoas com 60 anos ou mais que tomaram a segunda dose na cidade do Rio até 31 de março.

As unidades seguem aplicando a segunda dose, conforme a data estipulada no comprovante da primeira.

O intervalo entre a primeira e segunda dose da Pfizer para quem tem 40 anos ou mais agora é de 21 dias ou mais.

Trabalhadores da saúde são os que atuam em estabelecimentos de assistência, vigilância à saúde, regulação e gestão à saúde, ou seja, que trabalham em estabelecimentos de serviços de saúde. Devem estar na ativa e apresentar os três últimos contracheques comprovando vínculo com a profissão e local de trabalho, ou declaração assinada do estabelecimento em que atuam, que ficará retida na unidade de saúde, além do comprovante de vacinação da cidade do Rio.

O intervalo mínimo entre a aplicação da segunda dose ou dose única e a dose de reforço é de três meses para idosos e 28 dias para pessoas com alto grau de imunossupressão.

Quem vai receber a vacina deve apresentar identificação original com foto, número do CPF e, se possível, a caderneta de vacinação. Para a segunda dose, é importante levar também o comprovante da primeira aplicação.

Pessoas com alto grau de imunossupressão devem apresentar comprovante de vacinação, documento de identificação e laudo médico digital do CREMERJ com data inferior aos últimos 60 dias.

Encontre a unidade mais próxima: prefeitura.org/ondeseratendido.

Para mais informações, acesse: coronavirus.rio/vacina.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o secretário de Educação, Renan Ferreirinha, lançaram, nesta quarta-feira (13/10), na Escola Municipal Vicente Licinio Cardoso, na Praça Mauá, o “Livres para Estudar” – programa de combate à pobreza menstrual e à evasão escolar. A expectativa é que a iniciativa impacte cerca de 100 mil estudantes da rede municipal e que sejam distribuídos, gratuitamente, oito milhões de absorventes íntimos por ano para as adolescentes, meninos trans e pessoas não-binárias.

A Prefeitura do Rio fará um investimento de R$ 14 milhões por ano. A distribuição começará a ser feita a partir da próxima segunda-feira (18/10), quando terá início a nova fase do ensino presencial, em que 100% dos alunos poderão ir todos os dias para a escola.

– A escola é o espaço em que atingimos as pessoas que mais precisam. Temos que superar esses tabus, menstruação é algo normal, acontece com todas as mulheres. Defendemos a dignidade de gênero, temos que preservar e proteger as nossas meninas, esse é o objetivo da Prefeitura. Vamos distribuir absorventes para todas as nossas meninas do segundo segmento da rede pública municipal, que é a maior da América Latina. Que alegria poder colocar o Rio mais uma vez na vanguarda – declarou o prefeito Eduardo Paes.

 

livres pra estudar, Eduardo Paes, distribuição de absorventes íntimos
Paes: ‘. Defendemos a dignidade de gênero, temos que proteger nossas meninas’ – Marcos de Paula/Prefeitura do Rio

 

O programa faz parte de uma política pública para diminuir o índice de evasão entre as alunas do Ensino Fundamental II, em média entre 11 e 14 anos. Os números mostram que uma entre cada quatro jovens já faltou às aulas por não ter absorventes. Ou seja, em torno de 43 mil alunas cariocas já deixaram de ir para a escola devido à pobreza menstrual.

– Não pode ser normal que uma menina deixe de ir pra escola simplesmente por não conseguir comprar um absorvente. O que estamos fazendo aqui é dar o mínimo, dar dignidade para nossas alunas estudarem decentemente e não largarem a escola. Aqui no Rio elas serão livres para estudar – afirmou o secretário de Educação, Renan Ferreirinha.

O acolhimento, a formação e a mobilização são pilares estratégicos desse programa, que também vai ajudar no desenvolvimento feminino para que as meninas cheguem ao Ensino Médio mais empoderadas.

– Essa parceria vai nos ajudar a não pensar apenas na questão da pobreza menstrual, mas também no autoconhecimento das adolescentes, desde o ensino básico. Vamos fazer rodas de conversa com os adolescentes e ações educacionais junto a professores e diretores para garantir às meninas, meninos trans e pessoas não-binárias o acesso a esse direito básico, que é o absorvente íntimo – disse a secretária de Políticas e Promoção da Mulher, Joyce Trindade.

Paes e Ferreirinha, acompanhados da deputada federal Tabata Amaral, entregaram, simbolicamente, os primeiros pacotes de absorventes para representantes da direção da escola. O “Livres para Estudar” conta com a parceria do Tribunal de Justiça, da Comissão da Mulher da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e dos grupos Girl Up e Elas na Escola.

 

O programa vai impactar cerca de 100 mil alunas da rede municipal – Marcos de Paula/Prefeitura do Rio

 

Redação

Nesta segunda-feira (04/10), a vacinação contra a Covid-19 será destinada a todas as pessoas com 12 anos ou mais e à dose de reforço para idosos com 77 anos ou mais, trabalhadores da saúde e profissionais da saúde com 60 anos ou mais, pessoas com alto grau de imunossupressão com 12 anos ou mais e pessoas com 60 anos ou mais que tomaram a segunda dose na cidade do Rio até 31 de março.

As unidades seguem aplicando a segunda dose, conforme a data estipulada no comprovante da primeira.

O intervalo entre a primeira e segunda dose da Pfizer para quem tem 40 anos ou mais agora é de 21 dias ou mais.

Trabalhadores da saúde são os que atuam em estabelecimentos de assistência, vigilância à saúde, regulação e gestão à saúde, ou seja, que trabalham em estabelecimentos de serviços de saúde. Devem estar na ativa e apresentar os três últimos contracheques comprovando vínculo com a profissão e local de trabalho, ou declaração assinada do estabelecimento em que atuam, que ficará retida na unidade de saúde, além do comprovante de vacinação da cidade do Rio.

O intervalo mínimo entre a aplicação da segunda dose ou dose única e a dose de reforço é de três meses para idosos e 28 dias para pessoas com alto grau de imunossupressão.

Quem vai receber a vacina deve apresentar identificação original com foto, número do CPF e, se possível, a caderneta de vacinação. Para a segunda dose, é importante levar também o comprovante da primeira aplicação.

Pessoas com alto grau de imunossupressão devem apresentar comprovante de vacinação, documento de identificação e laudo médico digital do CREMERJ com data inferior aos últimos 60 dias.

Encontre a unidade mais próxima: prefeitura.org/ondeseratendido.

Para mais informações, acesse: coronavirus.rio/vacina.