A campanha de vacinação antirrábica de cães e gatos da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS), por meio do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e de Inspeção Agropecuária (Ivisa), estará nas zonas Norte e Oeste, neste sábado (dia 23). Os bairros de Acari, Anchieta, Barra da Tijuca, Bento Ribeiro, Cascadura, Cavalcanti, Cidade de Deus, Coelho Neto, Costa Barros, Engenheiro Leal, Guadalupe, Honório Gurgel, Jacarepaguá, Madureira, Marechal Hermes, Oswaldo Cruz, Quintino, Pavuna, Recreio dos Bandeirantes, Ricardo de Albuquerque, Vargem Grande e Vargem Pequena serão os contemplados.

Ocorrendo sempre a cada dois sábados, a campanha de vacinação antirrábica está escalonada por bairros, divididos em cinco grupos. Neste terceiro dia, haverá mais de 130 postos de vacinação funcionando das 9h às 17h e a lista completa está disponível neste link. Nas duas primeiras etapas, em 25 de setembro e 9 de outubro, foram vacinados mais de 167 mil cães e gatos. A meta da SMS é imunizar 80% dos animais no Município até 27 de novembro, como preconizam a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, estimados em cerca de 670 mil.

– Nada é mais eficaz contra a raiva do que a vacinação. A vacina é segura e tem qualidade comprovada. Esperamos manter a adesão histórica dos cariocas à campanha para garantir a proteção e saúde dos nossos cães e gatos, como vem ocorrendo há anos e o resultado disso é que há mais de duas décadas não temos casos de raiva em animais no Rio – destacou o presidente do Ivisa, Rodrigo Prado.

Poderão ser imunizados cães e gatos a partir de três meses de idade e adultos saudáveis, além daqueles que expiraram o ciclo de 12 meses da última dose. A vacina antirrábica deve ser administrada anualmente e é a principal forma de prevenção e controle da raiva, uma doença sem cura, que não é notificada em cães e gatos no Município do Rio desde 1995 (26 anos) e, em humanos, desde 1986 (35 anos).

Além da campanha anual promovida pelo Ivisa, a vacinação antirrábica está disponível ao longo de todo ano no CCZ, em Santa Cruz, e no Centro de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman, na Mangueira, para garantir o cumprimento da recomendação da aplicação de uma dose de vacina a cada 12 meses para cães e gatos domésticos.

 


Datas e bairros das próximas etapas da campanha:

23/10 – 3º grupo
Acari, Anchieta, Barra da Tijuca, Bento Ribeiro, Cascadura, Cavalcanti, Cidade de Deus, Coelho Neto, Costa Barros, Engenheiro Leal, Guadalupe, Honório Gurgel, Jacarepaguá, Madureira, Marechal Hermes, Oswaldo Cruz, Quintino, Pavuna, Recreio dos Bandeirantes, Ricardo de Albuquerque, Vargem Grande, Vargem Pequena

06/11 – 4º grupo
Bangu, Campo Grande, Cosmos, Deodoro, Inhoaíba, Magalhães Bastos, Padre Miguel, Realengo, Santíssimo, Senador Camará, Sulacap, Vasconcelos, Vila Kennedy

27/11 – 5º grupo
Guaratiba, Ilha de Guaratiba, Paciência, Pedra de Guaratiba, Santa Cruz, Sepetiba

O secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, disse nesta segunda-feira (18) que a prefeitura da capital fluminense, sob gestão Eduardo Paes (PSD), trabalha com a expectativa de dispensar a obrigatoriedade do uso de máscara em locais abertos a partir da terça da semana seguinte (26).

"Cada dia mais a gente está tendo mais segurança das nossas medidas de abertura, e cada dia mais nós podemos voltar um pouco mais a viver com normalidade", disse Soranz em entrevista ao Bom Dia Rio, programa da TV Globo.

A previsão do secretário está atrelada a uma outra: a de que, também na terça, o Rio alcançará a marca de ter imunizado com as duas doses contra a Covid-19 ou com a dose única, no caso da vacina da Janssen, o equivalente a 65% da população.

Atualmente, o Rio já aplicou a segunda dose contra o novo coronavírus ou a dose única da Janssen em uma porcentagem equivalente a 61,3% da população do município, segundo dados de um painel da prefeitura.

Ainda assim, na entrevista ao telejornal da TV Globo, Soranz pontuou que, caso a previsão se concretize, as máscaras apenas deixarão de ser obrigatórias em locais abertos e que, quem não se sentir à vontade, poderá continuar utilizando o equipamento ao ar livre.

"Vamos fazer isso com muita cautela, utilizando os melhores dados científicos, para que nós possamos, aos poucos, retomar aquilo que perdemos nesse momento tão difícil que foi a pandemia da Covid-19", afirmou o secretário de Saúde do Rio.

A prefeitura avalia desde o início de outubro possibilidade de desobrigar o uso de máscaras em ambientes externos da capital fluminense, o que gerou críticas de parte dos especialistas.

Na ocasião, o prefeito Eduardo Paes citou uma ata do Comitê Científico da Prefeitura, que tem a previsão de que, com 65% da população com esquema vacinal completo, haverá desobrigação no uso de máscaras em locais abertos sem aglomeração, mantendo sua utilização obrigatória onde não se consiga manter o distanciamento.

A possível mudança foi criticada por especialistas da área da saúde ouvidos pela reportagem. "Esse é um vírus que surfa nas oportunidades. E o que a gente tem que fazer é não dar oportunidade", disse Flávio Guimarães da Fonseca, presidente da SBV (Sociedade Brasileira de Virologia) e virologista da UFMG (Universidade Federal de Minais Gerais).

A 42ª edição do Boletim Epidemiológico Covid-19 do Rio, que a Secretaria Municipal de Saúde divulga nesta sexta-feira (22/10), apresenta, pela quinta semana seguida, o mapa de risco da cidade para transmissão da Covid-19 por inteiro na classificação amarela. Todas as 33 regiões administrativas do município estão no estágio de atenção de risco moderado no indicador que considera as internações e óbitos.

Além desses dois índices, casos notificados por Covid-19 e os atendimentos na rede de urgência e emergência por síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave na capital também mantêm a tendência de queda sustentada, todos apresentando as menores taxas desde o início da pandemia, em março de 2020. A fila por leitos referenciados para a doença também segue zerada.

O boletim mostra que, desde março de 2020, o município do Rio soma 488.202 casos de Covid-19, com 34.734 óbitos. Em 2021 são 271.853 casos e 15.660 mortes. A taxa de letalidade deste ano está em 5,8%, contra 8,8% em 2020; e a de mortalidade, em 235,1 a cada 100 mil habitantes, contra 286,3/100 mil no ano passado. A incidência da doença é de 4.081/100 mil, quando em 2020 era de 3.247,8/100 mil.

Mais informações sobre o cenário epidemiológico da Covid-19 no Rio estão disponíveis em coronavirus.rio.

 

Vacinação

 

Nesta sexta (22/10) e no sábado (23/10), podem receber a primeira dose (D1) da vacina contra a Covid todos os cariocas com 12 anos ou mais; e a segunda (D2) quem tem a data agendada. Já a dose de reforço (DR), que voltou a ser aplicada na última quinta-feira (21/10) após cinco dias de desabastecimento, estará disponível para idosos com 67 anos ou mais; além de pessoas com alto grau de imunossupressão com 12 anos ou mais; e profissionais da saúde que tomaram a D2 em março.

Até a noite desta quinta-feira (21/10),  5.722.801 pessoas haviam tomado a D1 das vacinas contra a Covid-19. Com o esquema vacinal completo (duas doses ou dose única), já são 4.186.929 pessoas, o que representa uma cobertura de 62% da população total e de 79,3% da população adulta (a partir de 18 anos). As DR em idosos e pessoas com alto grau de imunossupressão somam 525.483 aplicações até agora.

A SMS-Rio disponibiliza mais de 280 pontos de vacinação em toda a cidade, funcionando de segunda-feira a sábado, para facilitar o acesso da população à vacina. A lista desses pontos, seus horários de funcionamento, o calendário de vacinação e outras informações estão disponíveis em coronavirus.rio/vacina e nas redes sociais da Secretaria Municipal de Saúde e da Prefeitura do Rio. A vacinação em domicílio está disponível para idosos acamados (DR) e PcD com 12 anos ou mais e pode ser solicitada pelo link coronavirus.rio/vacinacaoemdomicilio ou pelo WhatsApp 21 97620-6472 (canal de atendimento de segunda a sexta-feira, de 9h a 16h). O prazo para o agendamento é de até 30 dias.

 

Eventos-teste

 

Entre os 29 eventos-teste já autorizados pelo Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (Ivisa), dez já completaram o prazo de 14 dias para monitoramento do público presente, sendo sete jogos de futebol e três festas particulares. Para acessar os eventos, as pessoas precisavam estar comprovadamente testadas e vacinadas.

Na partida de futebol entre Fluminense e Fortaleza, realizada no Maracanã em 6 de outubro, apenas uma das 3.097 pessoas esperadas não pôde acessar o estádio por apresentar teste positivo para Covid-19. Entre o público presente, após os 14 dias de acompanhamento pelo Ivisa, foram monitorados sete casos suspeitos e um confirmado de infecção por coronavírus, sendo todos com sintomas leves, e metade deles tinha apenas uma dose do esquema vacinal previsto. O jogo registrou taxa de incidência três menor do que o município do Rio naquele momento. Os demais eventos-teste já tiveram seus resultados divulgados nos boletins epidemiológicos anteriores, disponíveis em coronavirus.rio/material-informativo.

 

A vacinação contra a Covid-19, nesta segunda-feira (18/10), será destinada à primeira dose para todas as pessoas com 12 anos ou mais que ainda não receberam a imunização. As unidades seguem aplicando a segunda dose, conforme a data estipulada no comprovante da primeira.

Devido a mudanças no cronograma de entrega de doses de Pfizer, a aplicação da dose de reforço está suspensa e voltará a ser aplicada após a entrega de novas remessas de vacinas por parte do Ministério da Saúde.

Quem vai receber a vacina deve apresentar identificação original com foto, número do CPF e, se possível, a caderneta de vacinação. Para a segunda dose, é importante levar também o comprovante da primeira aplicação.

Encontre a unidade mais próxima em prefeitura.rio/ondeseratendido

Para mais informações, acesse coronavirus.rio/vacina

Nesta quarta-feira (20/10), a vacinação contra a Covid-19 será destinada à primeira dose para todas as pessoas com 12 anos ou mais que ainda não receberam a imunização. As unidades seguem aplicando a segunda dose, conforme a data estipulada no comprovante da primeira.

Devido a mudanças no cronograma de entrega de doses de Pfizer, a aplicação da dose de reforço está suspensa e voltará a ser aplicada após o recebimento de novas remessas de vacinas por parte do Ministério da Saúde.

Quem vai receber a vacina deve apresentar identificação original com foto, número do CPF e, se possível, a caderneta de vacinação. Para a segunda dose, é importante levar também o comprovante da primeira aplicação.

Encontre a unidade mais próxima: prefeitura.rio/ondeseratendido.

Para outras informações, acesse: coronavirus.rio/vacina.

Nesta sexta-feira (15/10), a vacinação contra a Covid-19 será destinada a todas as pessoas com 12 anos ou mais e à dose de reforço para idosos com 68 anos ou mais, trabalhadores da saúde e profissionais de saúde que tomaram a 2ª dose em fevereiro, pessoas com alto grau de imunossupressão com 12 anos ou mais e pessoas com 60 anos ou mais que tomaram a 2ª dose na cidade do Rio até 31 de março.

As unidades seguem aplicando a segunda dose, conforme a data estipulada no comprovante da primeira.

O intervalo mínimo entre a primeira e segunda dose da Pfizer para quem tem 40 anos ou mais agora é de 21 dias.

Trabalhadores da saúde são os que atuam em estabelecimentos de assistência, vigilância à saúde, regulação e gestão à saúde, ou seja, que trabalham em estabelecimentos de serviços de saúde. Para aplicação da dose de reforço, devem apresentar comprovante de vacinação da cidade do Rio de Janeiro e carteira profissional válida ou os três últimos contracheques.

O intervalo mínimo entre a aplicação da segunda dose ou dose única e a dose de reforço é de três meses para idosos e 28 dias para pessoas com alto grau de imunossupressão.

Quem vai receber a vacina deve apresentar identificação original com foto, número do CPF e, se possível, a caderneta de vacinação. Para a segunda dose, é importante levar também o comprovante da primeira aplicação.

Pessoas com alto grau de imunossupressão devem apresentar comprovante de vacinação, documento de identificação e laudo médico digital do Cremerj com data inferior aos últimos 60 dias.

Encontre a unidade mais próxima: prefeitura.rio/ondeseratendido.

Para mais informações, acesse: coronavirus.rio/vacina.