Por: Cleo Guimarães 

A La Putaria, loja de crepes em formato de pênis e vaginas com filiais no bairro de Ipanema, no Rio de Janeiro, e em Belo Horizonte, vai recorrer da decisão do Ministério da Justiça que determinou, na última quarta-feira (1), a remoção dos letreiros de suas filiais.

"Isso é uma ação orquestrada de censura em um ano eleitoral", diz a advogada da creperia, Deborah Sztajnberg -a mesma que defendeu Paulo Cesar de Araújo, autor da biografia não-autorizada de Roberto Carlos, no processo movido contra ele pelo cantor. "Não há nenhum fundamento jurídico para envolver as esferas municipais, estaduais e federais neste caso. Chega a ser ridículo", afirma Sztajnberg.

Além do nome da empresa, as fachadas exibem a ilustração de um órgão genital masculino estilizado, entrelaçado a um coração. A determinação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) do mesmo dia e inclui também a proibição da exposição dos produtos em vitrines "de fácil visualização" pelos consumidores e a venda dos doces a menores de idade -o que a empresa afirma jamais ter feito.

"A loja é pequena e propositalmente comprida, para que os doces fiquem no fundo. Sua própria arquitetura não permite que eles sejam exibidos para o lado externo", assegura Sztajnberg. "Óbvio que ninguém em sã consciência exporia os produtos para menores", diz a advogada.

A decisão do Ministério da Justiça é direcionada também para outras lojas que vendem crepes, waffles e doces "com conteúdos pornográficos": a Ki Putaria, em Salvador; Assanhadxs Erotic Food, em São Paulo e La Pirokita, no Paraná. Com matriz em Portugal, a La Putaria é a pioneira no ramo dos crepes em forma de órgãos genitais no país.

No relatório do Ministério da Justiça, os doces comercializados pela creperia são classificados como "pornografia gratuita camuflada de guloseimas (...), réplicas perfeitas de órgãos sexuais melados com caldas que, por suas cores, buscam reproduzir o ato do orgasmo". A argumentação da Justiça, para a advogada da rede, é "ridícula e censória".

A medida publicada no Diário Oficial da União é assinada pela diretora substituta Laura Tirelli, da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon).

O órgão é chefiado por Rodrigo Rocca, advogado de Flávio Bolsonaro no caso das Rachadinhas. Ele assumiu o posto em março deste ano. Procurado pela Folha de S.Paulo, Rocca não quis se pronunciar. "Não vamos comentar nosso trabalho", respondeu, por mensagem de texto.

Presidente da Associação dos Moradores e Amigos de Ipanema, Carlos Monjardim, foi quem entrou em contato com Rocca para, segundo ele, pedir "um estudo" sobre a fachada.

O presidente da associação de moradores, que a princípio não se opunha à loja, disse que mudou de ideia ao perceber a indignação dos moradores do bairro. "Venho sendo parado na rua por pessoas mais conservadoras, que exigiram que eu tomasse alguma providência".

Um serviço de travessia de balsas na Barra, passa a trazer um novo sentido para estudantes de todas as idades. É que o Reserva Caiçara, espaço de atividades de saúde e bem estar, que sedia a Barrabalsas, empresa com larga experiência em navegação, com travessia de balsas aos condomínios da região, traz para o público uma novidade: os passeios educacionais para escolas. Instalado entre a praia da Reserva e a Lagoa de Marapendi, no Rio de Janeiro, a proposta pretende apresentar aos alunos a fauna e flora local, despertando a consciência ambiental dos participantes, com aulas educativas, de experiência imersiva, em uma área de preservação ambiental. Informações pelo telefone: 21 98239- 2309.

A iniciativa partiu do gestor do espaço, Alexandre Carneiro, que vislumbrou a oportunidade de as balsas e o local onde estão instaladas, serem ainda mais aproveitadas, se oferecessem não só o serviço de travessia, mas, pudessem ser cenário para aulas de diversas áreas, como: Biologia, Geografia, Engenharia Ambiental, Hidrologia, História e Cultura, entre outras vivências.

Para tirar a ideia do papel, bateu de porta em porta, convidando moradores do entorno para fazer passeios gratuitos. Ele mesmo começou a divulgar a iniciativa, que aos poucos começou a tomar forma. Iniciou parceria com agências de turismo pedagógico, e antes mesmo da pandemia, o espaço já recebia escolas interessadas em ministrar aulas no local. Mas, no período pandêmico, o projeto foi postergado, e Alexandre aproveitou este tempo para estruturá-lo.

 Com muito estudo e pesquisas, a empresa que já possui sólida experiência no segmento de navegação, sempre preocupada com a segurança de todos, sejam adultos ou crianças, criou uma metodologia diferenciada, que funciona como um laboratório multidisciplinar de ensino, oferecendo uma sala de aula viva, com atividades personalizadas, de acordo com as diretrizes pedagógicas dos clientes.

 Junto a uma bióloga e um caiçara local, fazem com que o ensino seja prazeroso para que os alunos vivenciem um aprendizado imersivo, ao ar livre, onde podem assimilar ainda mais todas as atividades experimentadas.  

A ideia deu tão certo, que o empresário, sempre envolvido a causas socioambientais, resolveu fazer desta atividade comercial, um negócio com propósitos, desenvolvendo também uma ação de responsabilidade socioambiental e em parceria com a Subprefeitura da Barra, o projeto Plantando o Futuro, passou também a receber no local escolas públicas da região, para aulas variadas, incluindo ações de plantio, entre outros temas.

Atualmente, o espaço tem sido procurado não só por agências de turismo pedagógico, como por escolas particulares, o que o inspirou a oferecer o serviço de turismo pedagógico, não só aos estudantes cariocas, como para escolas de todo Brasil, que tenham interesse em vivenciar uma atividade diferente, em um paraíso exótico, pouco conhecido pelos cariocas, no Rio de Janeiro, com rica biodiversidade.

De acordo com Alexandre Carneiro, a metodologia das atividades oferece uma experiência lúdica que busca estimular o lado sensorial do aluno. Os interessados podem conhecer o local, previamente, e juntos desenharem um roteiro educativo, que pode conter atividades de meio ambiente, esportes, entre outras.

 “O período da pandemia foi difícil para todos, inclusive para as crianças. Desejamos nos aproximar de parceiros estratégicos, sejam eles escolas ou agências de turismo pedagógico, para fomentar a economia e o segmento educacional, pois acreditamos que este ano será um ano de retomada das escolas, alunos e suas famílias e nós do Reserva Caiçara e Barrabalsas estamos de mãos dadas com as instituições de ensino para esta retomada.  Queremos ajudar as escolas a envolver seus alunos no processo de aprendizagem, além de contribuir para a formação de cidadãos antenados nas questões ambientais”, comenta o empresário.

Acompanhe as novidades nos perfis de Instagram @reservacaicaraoficial e @barrabalsas

O espaço Reserva Caiçara fica na Av. Lúcio Costa 13.500, Praia da Reserva. 

 

Por: Ana Bottallo

Os fãs de "Jurassic Park" finalmente poderão ter um local para passar um dia como o famoso paleontólogo Alan Grant -personagem de Sam Neill no filme- enquanto andam em um parque cheio de dinossauros e tentam sair vivos dali. E o melhor, a cerca de uma hora da zona sul da cidade do Rio de Janeiro.

Trata-se da nova atração no município de Miguel Pereira (a 125 km da capital), a Terra dos Dinos, que promete ser o maior parque de dinossauros do mundo. A inauguração está prevista para o segundo semestre deste ano.

Em uma área reflorestada de 1,4 milhão de metros quadrados (ou 140 hectares) com vegetação tipicamente de mata atlântica, o parque deve abrigar trilhas, atividades como tirolesa e arborismo e outras atrações temáticas, como uma gruta fantasma e a lenda de como um "meteorito caiu no local" e por isso desvendou as criaturas ali enterradas.

Os protagonistas do local temático serão os cerca de 40 modelos animados de dinossauros -chamados animatrônicos- de diferentes espécies distribuídos pelo parque, além de mascotes fantasiados de dinossauros correndo pelas trilhas para criar uma atmosfera de "selva jurássica".

O parque ocupa uma área de uma antiga fazenda na região conhecida como Vale do Café, da serra fluminense, cujo uso anterior era como um lixão a céu aberto. Nos últimos anos, houve um projeto de reflorestamento e recuperação da mata no local, e o lixão foi encerrado.

Segundo Márcio Clare, empreendedor do ramo imobiliário e principal investidor do projeto, a proposta do parque dos dinos é fugir dos locais meramente expositivos que já existem no país.

"Não queremos aqueles robôs ou réplicas parados, em fileira, como se fosse para vê-los em um museu. A ideia foi criar uma experiência diferente, por isso as trilhas, os modelos animados, a gruta-fantasma [detalhes da atração serão revelados próximo à data de inauguração]", disse.

A ideia de fazer um parque em Miguel Pereira partiu da própria prefeitura, que buscava uma atração semelhante aos parques de dinossauros de Gramado e Canela, no Sul do país.

De acordo com Clare, que é fã de parques temáticos, nada do que existe da antiga fazenda será destruído, pelo contrário. "Vamos construir tudo em cima das ruínas já existentes, e só colocar as réplicas e os robôs animados dos dinossauros em locais onde não há nada. Não vamos tirar uma árvore sequer, está no contrato com a prefeitura", explicou.

No contrato firmado entre a Prefeitura de Miguel Pereira e os criadores do parque, nenhuma árvore pode ser retirada do espaço por ser um local onde houve um processo de reflorestamento nos últimos anos. Além disso, a própria fazenda, por ser uma área antiga, conta com uma série de restrições e precisa manter parte da estrutura original.

Entre as espécies de dinossauros que terão réplicas no parque está o Tyrannosaurus rex, famoso carnívoro protagonista de "Jurassic Park" (embora o terópode, nome dado aos dinossauros carnívoros do grupo, tenha vivido há 66 milhões de anos, no Cretáceo).

Outros animais incluem representantes da fauna mesozoica da região onde hoje é a América do Sul, como o Argentinossauro, o maior saurópode já descoberto para o continente com 30 metros de comprimento, e o dino brasileiro Gnathovorax cabrerai, representante dos répteis terríveis mais antigos que habitaram a Terra.

Pterossauros, os répteis voadores que colonizaram os céus desde o final do Triássico até o final do Cretáceo, também terão seu papel no espaço. A curadoria dos bichos, aliás, contou com a consultoria científica do diretor do Museu Nacional do Rio de Janeiro, o paleontólogo Alexander Kellner.

Por conta disso, a ideia é também trazer informações sobre as diferentes espécies e os momentos em que elas habitaram na Terra.
Clare não revelou quanto já foi investido no projeto, apenas que foi um bom investimento.Segundo ela, o projeto irá incluir ainda atrações tecnológicas, como uso de realidade aumentada e metaverso.

A aposta nos dinossauros, porém, deve se pagar. A expectativa dos empresários -além de Clare, Sávio Neves, presidente do Trem do Corcovado- é de receber até um milhão de visitantes por ano.

"Inicialmente, pensamos em ter um público de 300 a 400 mil pessoas, mas estamos confiantes porque vimos o interesse despertado no público, e ainda nem inauguramos. Estamos aliando ecoturismo, voltado para quem gosta de fazer trilhas na natureza, com atrações temáticas e o roteiro de dinossauros, que nunca envelhece", ri Clare.

Por: Cleo Guimarães 

Confirmado como tema do enredo da Grande Rio para 2023, Zeca Pagodinho reuniu-se nesta quarta-feira (4) com a direção e os carnavalescos da escola, atual campeã do Carnaval carioca. O encontro foi para uma primeira troca de ideias, mas ele conta ao F5 que "nem se meteu" no que estava sendo falado.

"Fui só para ouvir as ideias deles. Não entendo de Carnaval, vai que falo alguma besteira e acaba prejudicando?", pergunta, tendo ao fundo a TV de casa, ligada em volume altíssimo. "É o programa do Eri Johnson, adoro ele. O cara é uma figura". Zeca lembra então que deu uma ideia para o desfile, sim.

Ele disse ao pessoal da Grande Rio que iria adorar se fizessem uma reverência à sua escola de coração. "Sou portelense, né?. Vai ser bem no ano do centenário, pedi para a gente dar um alô para a Portela...". Não precisou nem oficializar o pedido. Jayder Soares, presidente da tricolor de Duque de Caxias, já havia pensado nisso, garante Zeca.

A relação entre os dois é de muita proximidade. "Jayder é muito meu amigo, frequenta a minha casa, vou a tudo que é médico que ele me indicou", conta o sambista, que diz se sentir "em casa" também na Grande Rio. A escola é sediada no município de Duque de Caxias, onde ele mantém seu sítio há mais de 30 anos, no distrito de Xerém. O lugar virou ponto turístico e Zeca está totalmente conectado à comunidade local.

Não é de hoje que a escola pensa em homenageá-lo. A ideia surgiu há cerca de cinco anos, mas o músico sempre se mostrou reticente. "Eu não sabia que tinha essa importância toda, juro para você". A pandemia e o baixo astral do isolamento fizeram com que Zeca repensasse o convite, para felicidade geral dos fãs, amigos, e da família.

"Minha filha Duda (Maria Eduarda) falou que quer um carro só para ela, hahaha. Eu perguntei: 'Tá achando que é a Paolla?'" , conta, numa referência à rainha de bateria, Paolla Oliveira. Ela veio no chão, à frente dos ritmistas, mas com o protagonismo de um grande destaque, no mais alto dos carros.

Amigos não param de ligar para festejar ("E também para pedir para participar, vou precisar de dois dias de desfile para conseguir levar todo mundo"); a família está eufórica, mas Mônica Silva, com quem é casado há 36 anos, ainda não sabe se irá à Sapucaí. "Ela é evangélica, né? Não sei se vai. Mas está feliz com tudo isso", garante.

Fazem parte de sua lista de "vontades" (e não de pedidos, faz questão de frisar) a distribuição de cerveja para a plateia ("Não seria demais?") e uma alegoria gigante de São Jorge - o que já é certo. Oficialmente, a Grande Rio anunciou que a ideia da homenagem a Zeca partiu dos carnavalescos Gabriel Haddad e Leonardo Bora, e que a escola vai reverenciar o universo musical de um artista cuja obra é "um olhar para os subúrbios, a 'velha Baixada', as festas de rua e a religiosidade popular".

Por: Alana Gandra

O Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) iniciou, no último domingo (29), as comemorações da Semana da Mata Atlântica, em alusão ao Dia da Mata Atlântica, celebrado no dia 27, convidando moradores e turistas a conhecer e conservar esse patrimônio natural do Brasil. As atividades vão até o dia 4 de junho, unindo diversão, conhecimento e conscientização, e são inteiramente gratuitas. Há cobrança somente do ingresso no Jardim Botânico. 

No bioma Mata Atlântica está a maior biodiversidade conhecida do país. Apesar dos serviços ecossistêmicos fundamentais que a Mata Atlântica fornece, como água, alimentação, energia e regulação do clima, a organização não governamental (ONG) SOS Mata Atlântica diz que restam apenas 12,4% da vegetação original. Daí a importância de fazer com que um número cada vez maior de pessoas conheça e preserve esse patrimônio natural do Brasil.

A programação começou com uma visita pela Trilha da Mata Atlântica, guiada pela equipe do Centro de Visitantes. Pelo trajeto, os visitantes têm a oportunidade de ver e conhecer 27 espécies de plantas do bioma presentes no Arboreto do JBRJ, como pau-brasil, pau-ferro, sapucaia, jequitibá-rosa e palmiteiro, entre outras. A trilha será oferecida também na terça-feira (31), na quinta (2/6) e sábado (4/6), sempre às 10h. 

Surpresas

De segunda (30) a sexta-feira (3/6), algumas unidades do catálogo da exposição Mata Atlântica - Ciência e Arte, serão disponibilizadas, ao longo do dia, em pontos da Trilha da Mata Atlântica, para que os visitantes possam encontrá-las e levá-las. O catálogo reúne reproduções de cerca de 200 obras de ilustração científica que compuseram a exposição realizada no Museu do Meio Ambiente, em 2016.

A programação prevê atividades específicas na semana para duas espécies ameaçadas de extinção símbolo da Mata Atlântica, que são o pau-brasil (Paubrasilia echinata) e o palmito juçara (Euterpe edulis). O pau-brasil, árvore que deu nome ao país, ganhará uma miniexposição no saguão do herbário do JBRJ, com diversos materiais, cartazes e exibição do filme A Árvore da Música. 

A árvore será tema também de passeios guiados pelo Arboreto, com bate-papo com os pesquisadores Claudia Barros, Patricia da Rosa, Sérgio Cardoso e Viviane Fonseca-Kruel sobre o histórico de uso e comércio da espécie, aspectos botânicos e ações para conservação, previstos para hoje (30), às 10h e às 15h.

Palmito juçara

Já o palmito juçara será tema de rodas de conversa sobre sua importância ecológica, genética e etnobotânica, além de sua conservação atual e futura, com os pesquisadores Antônio Carlos Andrade, Sérgio Cardoso e Viviane Fonseca-Kruel, nos dias 31 e 2/6, entre 9h30 e 11h30. A atividade incluirá também plantio e medição de mudas dessa espécie de palmito.

Por sua vez, o Centro de Responsabilidade Ambiental vai oferecer, nos dias 2 e 3 de junho, a atividade Palmitos Fantásticos e Onde Habitam. Os participantes vão conhecer as semelhanças e diferenças entre o palmito juçara e o pupunha (Bactris) no laboratório e na cozinha, aprendendo dicas de plantio, culinária e conservação. A pupunha é uma alternativa para produção e consumo de palmito, de modo que o palmito juçara seja preservado na natureza.

No saguão do herbário, a pesquisadora Maria de Fátima Freitas apresentará ainda aos visitantes o estande Frutos Curiosos da Mata Atlântica, nessa segunda-feira (30), às 10h e às 15h, e no sábado, 4/6, às 10h. Frutos e sementes são elementos essenciais na manutenção da floresta, destacou a direção do JBRJ. “Além dos que conhecemos e utilizamos na nossa alimentação, há uma variedade de formas e cores a descobrir!”, disse .

Crianças

Na terça-feira (31), os visitantes poderão participar de uma roda de conversa e visita guiada à Coleção de Plantas Medicinais do JBRJ, no horário das 11h30 às 13h30. Serão abordados conhecimentos tradicionais e científicos sobre espécies medicinais da Mata Atlântica cultivadas na coleção, como a espinheira-santa (Monteverdia ilicifolia), a aroeira (Schinus terebinthifolia) e a erva-baleeira (Varronia curassavica), entre outras.

Para todas as idades, a equipe de Fauna do Jardim Botânico preparou o Circuito da Fauna, que ocorre hoje (30), das 13h30 às 14h30. O circuito é dividido em três estações na trilha da Mata Atlântica. A cada estação será feita uma atividade relacionada ao trabalho de pesquisa. Na primeira, intitulada “De quem é essa pegada?”, o público conhecerá e participará da busca de vestígios deixados pelos animais, como pegadas, além de brincadeiras com carimbos. Na segunda atividade, chamada “Você conhece minha voz?”, será feita a identificação de aves pelo som. A terceira estação é um Quiz (jogo) sobre a fauna da Mata Atlântica.

Ainda para a criançada, a equipe de Educação Ambiental do JBRJ promove na sexta-feira (3), às 10h, e no sábado (4), às 11h, uma caça ao tesouro, no Caminho da Mata Atlântica.

Os ingressos para o Jardim Botânico do Rio de Janeiro estão à venda pelo site jbrj.eleventickets.com (cartão e pix) e na bilheteria (apenas em dinheiro). Os valores variam de R$ 17, para visitantes residentes na área metropolitana do Rio de Janeiro; R$ 27, para residentes no Brasil; R$ 50, para visitantes estrangeiros oriundos do Mercosul; e R$ 67, para demais visitantes estrangeiros. O JBRJ está localizado na Rua Jardim Botânico, 1008, no bairro do mesmo nome, na zona sul carioca.

Inscrições podem ser feitos pelo telefone (21) 3874-1808 ou pelo ‘e-mail’ Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Nos eventos promovidos pelo Centro de Responsabilidade Ambiental, o agendamento é feito pelo telefone: (21) 3204-2886.

O Rio de Janeiro será sede por três anos da filial latino-americana da Web Summit, uma das maiores conferências de tecnologia do mundo. O primeiro evento ocorrerá em maio de 2023.

O anúncio foi feito nesta terça-feira (3) pelo fundador da conferência, Paddy Cosgrave, e pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD).

A versão latino-americana do evento era disputada também por Brasília e Porto Alegre. Pesou em favor do Rio de Janeiro o fato de a cidade ser, na avaliação de Cosgrave, "um ponto de encontro global".

"Rio de Janeiro é um ponto de encontro global, não só do Brasil e da América Latina, mas de todo o mundo", disse ele.

Paes afirmou que não haverá investimento direto do município para sediar o evento. O principal patrocinador será o Senac, em valores não divulgados.

A previsão é que a cidade sedie por três anos o evento, que tem duração de quatro dias. O primeiro ocorrerá entre 1º e 4 de maio. A conferência principal ocorrerá no Riocentro, na Barra da Tijuca, mas Paes afirmou que pretende espalhar outros encontros pela cidade.

Cosgrove afirmou também que haverá um programa para a inclusão de alunos da rede pública no evento, sem detalhes sobre como ele ocorrerá.

Paes afirmou que o anúncio recoloca a cidade na rota dos grandes eventos internacionais.

"O Rio sempre esteve no palco de importantes eventos para o mundo. Agora, novamente, estamos liderando e trazendo as melhores empresas, talentos e investidores para discutir tecnologia e inovação aqui. O Rio já tem tradição em sediar grandes eventos internacionais e estamos muito orgulhosos por termos sido escolhidos como a primeira cidade da América Latina a realizar um evento dessa magnitude", disse Paes.

Cosgrove disse que a cidade é vista "como um dos destinos mais quentes para a indústria de tecnologia".

"Investidores internacionais estão de olho na América Latina, e no Brasil em particular, atraídos por algumas das startups mais badaladas da região. Só no ano passado, o Brasil viu mais de dez empresas atingindo o status de unicórnio, enquanto as startups brasileiras arrecadaram US$ 9,4 bilhões -o triplo do que foi arrecadado em 2020", disse Cosgrove.

As cidades brasileiras disputaram a Web Summit de olho na força econômica do evento, que atrai participantes e empresas de tecnologia de todo o mundo. Representantes do Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre marcaram presença na versão original do Web Summit, em Lisboa, no ano passado a fim de atrair o evento.

Em formato reduzido por causa da Covid-19, a conferência reuniu mais de 42 mil pessoas na capital portuguesa entre 1º e 4 de novembro. Foi o maior encontro de tecnologia presencial desde o começo da pandemia.

A previsão é que a Web Summit em Lisboa continue ocorrendo. Cosgrove afirmou que há planos de expansão do evento para a África, Ásia e Leste Europeu.