Turismo de lazer e negócios é o investimento da Rede Windsor na Barra da Tijuca
Localizadas entre a Barra da Tijuca e São Conrado, as Ilhas Tijucas encantam com sua água cristalina e beleza natural
O evento abre as comemorações da Semana do Meio Ambiente em São Conrado, que também recebe o projeto Aquele Abraço, da Route Brasil
Concerto com a Orquestra Sinfônica Brasileira, com produção da Aventura, será sincronizado com trechos de longas famosos como TOY STORY, MONSTERS, INC. e filmes vencedores do Oscar® como PROCURANDO NEMO, OS INCRÍVEIS, CARS, RATATOUILLE, WALL-E, UP – ALTAS AVENTURAS E VIVA – A VIDA É UMA FESTA.
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A Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, inaugurou nesta segunda-feira (06/06) a exposição “Que baleia é essa?”, que terá como atração um esqueleto de baleia-cachalote (Physeter macrocephalus). A mostra, uma parceria com o Governo da Alemanha, o FUNBIO e a Prefeitura do Rio de Janeiro, está sendo lançada no dia do aniversário de 204 Anos do Museu Nacional/UFRJ. Com entrada gratuita, poderá ser visitada nos próximos dois anos.
Logo na chegada ao foyer da sala de concertos, os visitantes vão se deparar com o grande esqueleto de uma baleia-cachalote. Ele é de animal adulto, do sexo masculino, medindo cerca de 15,7 metros, que encalhou na Praia de Curimãs, município de Barroquinha, no Ceará, em janeiro de 2014. A montagem da exposição foi financiada pelo governo da Alemanha com o apoio do Projeto Ilhas do Rio e do FUNBIO – Projeto de Apoio à Pesquisa Marinha e Pesqueira é uma medida compensatória estabelecida pelo Termo de Ajustamento de Conduta de responsabilidade da empresa PetroRio, conduzido pelo Ministério Público Federal – MPF/RJ.
– A chegada da baleia-cachalote permite que o Museu Nacional/UFRJ explore temas e desenvolva inúmeras pesquisas relacionadas à biodiversidade. O esqueleto doado à instituição tem uma importância ainda maior pela forma como chegou até nós, como mais uma conquista da campanha #Recompõe, lançada em 2021, e voltada para a recomposição do acervo expositivo do Museu Nacional/UFRJ. O objetivo segue sendo o de sensibilizar museus, instituições de pesquisa, diferentes coletividades representativas da nossa sociedade e colecionadores de todo o mundo a doarem peças originais – explica Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional/UFRJ.
A exposição
O esqueleto da baleia-cachalote será apresentado em uma base de ferro com altura de 1,5 m. A exposição contará também com duas vitrines próximas à base do esqueleto, com os dentes da baleia, o ouvido interno e um modelo tátil de baleia-cachalote em vida, para permitir que o contato com peça, primando pelos recursos de acessibilidade. O projeto de iluminação, inspirado na cor azul, foi pensado no sentido de valorizar visualmente o esqueleto e estará acompanhado de efeito visual remetendo aos oceanos. Além disso, totens apresentarão informações relacionadas ao esqueleto e a essa espécie, imagens de cetáceos do Rio de Janeiro, um vídeo contando a história dessa baleia, fichas técnicas e informações institucionais.
– Exposições temporárias dessa magnitude darão aos visitantes uma experiência visual de alto impacto, enquanto esperamos a reforma completa do Museu Nacional/UFRJ. Conseguir montar, na Cidade das Artes, um esqueleto de cachalote, com 15 metros de extensão, é um ativo inédito para os frequentadores de nossa instituição, mais acostumados a eventos artísticos. É puro poder de encantamento, ensinamento, representação ambiental e, sobretudo, uma viagem ao incrível mundo animal. Inaugurar a exposição “Que baleia é essa?” na semana do Meio Ambiente e Aniversário do Museu Nacional é motivo de orgulho e devolução à sociedade do fascínio que esse gigante exemplar de mamífero causará em nossos frequentadores. Sejam todos bem-vindos – destaca Claudio Versiani, presidente da Cidade das Artes.
A exposição permite que os visitantes tenham a oportunidade de conhecer detalhes sobre a espécie, como curiosidades, ecologia e evolução. E também dados sobre o encalhe, a preparação do esqueleto para a mostra, e informações sobre os cetáceos do Rio de Janeiro, sendo essa última parte realizada em parceria com o Projeto Ilhas do Rio.
– Alegria e entusiasmo é o que sentimos por poder acompanhar a retomada do Museu Nacional/UFRJ, que apoiamos financeiramente com 1 milhão de euros desde 2018 para as obras de restauração e reabertura em 2027. Com a contribuição financeira do governo alemão de 24 mil euros (aproximadamente 143 mil reais), foi possível fazer a montagem e a preparação dessa imponente baleia, exposta na Cidade das Artes, de forma acessível ao público – ressalta o cônsul-geral da Alemanha no Rio de Janeiro, Dirk Augustin.
Além da mostra, a Fundação Cidade das Artes abrirá o Teatro de Câmara, para receber a peça interativa “A Batalha da Natureza”, realizada pelo Instituto Mar Adentro. Duas sessões diárias às terças e quintas-feiras serão oferecidas aos estudantes do Ensino Fundamental, através das visitas escolares. Já o grande público poderá curtir o espetáculo nos dias 05, 12 e 19 de junho às 16h, com a retirada de ingressos uma hora antes do espetáculo, no local.
– É uma alegria, a nossa população ter contato com esta peça emblemática que estará futuramente nos circuitos expositivos do Museu Nacional/UFRJ. Mais uma vez podemos mostrar que o Museu Nacional Vive e é devido ao trabalho incansável do seu corpo social e dos parceiros que devolveremos o Museu à sociedade brasileira – comenta a reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Profª Denise Pires de Carvalho.
Baleia cachalote
A baleia-cachalote, ou chacharréu, é o maior cetáceo com dentes e o maior animal com dentes do planeta, chegando a medir 20 metros. A enorme cabeça e as características únicas tornaram a cachalote o arquétipo de “baleia”. Uma feição que foi bastante explorada no romance Moby Dick, do escritor norte-americano Herman Melville, que imortalizou a cachalote na literatura e no cinema, e levou o animal para o imaginário popular.
A baleia-cachalote se alimenta de lulas-gigantes, lulas, polvos, peixes, raias e tubarões. A capacidade de mergulho é uma das características mais marcantes dessa espécie – os indivíduos podem mergulhar a três mil metros de profundidade e ficar submersos por até 90 minutos.
– O trabalho e as coleções do Museu Nacional/UFRJ aproximam a ciência e o conhecimento de públicos que passam então a ter uma nova e importante conexão com o meio ambiente. Esses encontros imprimem memórias para a vida. Para o FUNBIO, apoiar a recomposição da coleção marinha do Museu por meio do projeto Pesquisa Marinha e Pesqueira, apoiado pelo TAC Frade, é uma oportunidade única de contribuir para a conservação do futuro – destaca Rosa Lemos de Sá, secretária-geral do FUNBIO.