Município chega a um milhão de pessoas vacinadas com a primeira dose contra a Covid-19
Também nesta quinta, a Secretaria Municipal de Saúde inaugurou mais um ponto de vacinação extra, dessa vez na quadra do Cacique de Ramos, na Zona Norte da cidade
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A comandante da intervenção do BRT, Claudia Secin, apresentou um diagnóstico atualizado de todo o sistema
A determinação é mais uma medida de segurança para o combate da Covid-19, segundo a Prefeitura
O estágio não é remunerado e a previsão é que os estudantes comecem assim que as atividades nas Vilas estiverem liberadas
(Assessoria de Imprensa)
Reunir dados para fazer um retrato da realidade das mais de 3,6 milhões de mulheres da cidade do Rio e criar políticas e serviços públicos mais efetivos para a população feminina. São essas as finalidades do Mapa da Mulher Carioca, que foi lançado nesta quinta-feira (08/04) pela Prefeitura, no Palácio da Cidade, em Botafogo.
Liderado pela Secretaria Especial de Políticas e Promoção da Mulher, o projeto conta com a parceria do Instituto Pereira Passos, além da participação de nove secretarias municipais e da Fundação João Goulart. Estas instituições farão parte do Grupo de Trabalho que se reunirá quinzenalmente para a construção do mapa.
O estudo tem a previsão de ser concluído até o fim do ano. O objetivo é ajudar os gestores municipais na identificação das prioridades e necessidades das mulheres da cidade, o que contribuirá para o desenvolvimento de políticas e serviços públicos mais inclusivos e integrados no enfrentamento às violências contra a mulher e na promoção das cariocas.
O mapa relacionará informações sociais e estatísticas por meio de análises regionalizadas, garantindo um melhor planejamento e orçamento da cidade diante das diversas desigualdades existentes. Além disso, também vai suprir uma lacuna em termos de disseminação de informações públicas sobre o tema.
A partir do lançamento do projeto, dados preliminares levantados pelo estudo poderão ser consultados por meio do site Mapa Mulher Carioca.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, na manhã desta quinta-feira (8), o vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade) e a namorada dele, a professora Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, 4, morto no dia 8 de março na Barra da Tijuca, zona oeste carioca.
Os mandados de prisão foram expedidos pelo 2º Tribunal do Júri da Capital. A prisão é temporária, com duração de 30 dias. O casal foi levado para uma delegacia na Barra da Tijuca. Vários policiais participaram da prisão. O casal foi recebido com gritos de assassinos na porta da delegacia, onde várias pessoas aguardavam a chegada.
A suspeita é que a criança tenha sido assassinada e que era submetida a sessões de agressão no apartamento em que morava com a mãe e o padrasto. O casal também estaria atrapalhando as investigações.
De acordo com a GloboNews, a polícia descobriu que Henry era agredido há pelo menos um mês antes da morte, inclusive com chutes e golpes na cabeça.
ENTENDA O CASO
Henry passou o fim de semana anterior à sua morte com o pai, que o deixou no condomínio da mãe e do namorado na noite do dia 7 de março, um domingo, sem lesões aparentes. Na mesma madrugada, Monique e Jairinho levaram o garoto às pressas para o hospital, onde ele chegou já morto.
Um exame de necropsia concluiu que as causas do óbito foram "hemorragia interna" e "laceração hepática" (lesão no fígado), produzidas por uma "ação contundente" (violenta). Ele tinha outras diversas lesões e hematomas pelo corpo.
No hospital, o casal disse que estava em outro quarto quando ouviu um barulho emitido pela criança e se levantou para ver o que havia acontecido. Chegando lá, teriam visto o menino caído no chão, com os olhos revirados, as mãos e pés gelados e sem respirar.
Dr. Jairinho ligou para o governador em exercício Cláudio Castro (PSC) após a morte de Henry, antes de o caso chegar ao noticiário. Ele teria dado sua versão do ocorrido e perguntado o que seria feito pelas autoridades, procurando também outros secretários e policiais.
Em nota, o governador confirmou o telefonema, segundo ele ocorrido horas antes de o caso ganhar repercussão na mídia. "Ao saber do fato, Castro limitou-se a explicar ao vereador que o assunto seria tratado pela delegacia responsável pelo inquérito e encerrou a ligação. O governador em exercício reitera que sempre garantiu total autonomia à Polícia Civil e que não interfere em investigações", informou.
Os investigadores já ouviram 17 pessoas sobre a morte. Entre elas, a faxineira que limpou o apartamento do casal um dia após a morte de Henry (antes da perícia), uma ex-namorada do parlamentar que o acusou de agressões contra ela e sua filha, na época criança, a psicóloga do menino e as pediatras que o atenderam no Hospital Barra D'Or.
Ao todo, 11 celulares foram apreendidos em diferentes endereços ligados à família da criança na semana passada. Diante de informações de que mensagens teriam sido apagadas dos aparelhos do casal, a polícia deve usar um programa de dados especial para resgatar as mensagens.
Segundo o advogado de Monique e Jairinho, "até agora isso se trata de fofoca" e é preciso aguardar o laudo oficial para confirmar se as mensagens foram de fato apagadas. Ele afirma que a professora teve seu celular hackeado, o que foi registrado em uma ocorrência online, já que a delegacia de crimes de informática está fechada em razão da pandemia.
Nesta semana, a defesa de Dr. Jairinho e de Monique pediu à Justiça a anulação de todas as provas que futuramente derivem dos celulares e computadores apreendidos nos endereços do casal e de seus familiares, durante as investigações sobre a morte do menino.
Em documento enviado à 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro nesta terça (6), os advogados também dizem que o parlamentar é perseguido pelo delegado responsável pelo caso, Henrique Damasceno, e por isso solicitam que o inquérito passe para as mãos da Delegacia de Homicídios da cidade.
PERGUNTAS AINDA NÃO RESPONDIDAS SOBRE O CASO
Peritos apontam que as lesões no corpo de Henry não são compatíveis com acidente doméstico. O que as causou? Por que a faxineira limpou o apartamento antes de a polícia fazer a perícia? Uma ex-namorada de Dr. Jairinho o acusa de agredir sua filha, na época criança. A defesa diz que ele é perseguido pela mulher há 10 anos. O vereador estaria envolvido na agressão? As mensagens nos celulares do casal realmente foram apagadas? Por qual motivo? Uma outra ex-namorada do vereador contou à polícia que, seis horas após a morte do menino, teve uma conversa com Jairinho "como se nada tivesse acontecido". Por que ele não falou sobre a morte?