Redação

Os 24 idosos que vivem na casa de repouso Bela Flor, no Andaraí, vão ter um presente neste sábado, a partir das 15h. A entidade vai exibir o projeto Festa da Música (Fête de La Musique), promovido pelo Franco-Brasileiro e transmitido pelo Youtube do colégio.

A apresentação ficará por conta da professora Heloisa Helena Azevedo, coordenadora de Francês da escola, e da aluna Sophia Dahmouche, da 2ª Série do Ensino Médio. Por conta da pandemia, o evento promovido pelo Franco será virtual.

- Esta é uma tradição francesa que trouxemos para o colégio há mais de 20 anos. Inicialmente eram apenas músicas francesas. Mas o conceito foi mudando, há algum tempo temos alguns gêneros, mas sempre priorizando o francês. Sempre tentamos trazer músicas francesas atuais, porque sabemos que agrada mais ao nosso público jovem. Ao mesmo tempo, a gente nunca esquece das canções clássicas, que agradam aos responsáveis – explica Heloisa.

A Festa da Música é uma verdadeira celebração à cultura francesa.

- Além dos alunos, recebemos nossos professores que são músicos e cantores. Teremos professores e seus filhos cantando, temos uma banda com esses meninos. Quanto aos instrumentos, o violão, piano e a guitarra são, normalmente, os preferidos dos alunos – conta a coordenadora de Francês e organizadora do evento.

O festival poderá ser acompanhado por este link

Folhapress

A cantora Marisa Monte fará uma audição solidária de seu próximo disco, "Portas", que será lançado no dia 1º de julho. O CD será disponibilizado nas plataformas digitais às 21h. As pessoas que participarem poderão ter acesso às músicas uma hora antes, às 20h.

As doações, a partir de R$ 20, serão revertidas para profissionais da cultura do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Salvador que tiveram seus trabalhos interrompidos por causa da epidemia da Covid-19.

Folhapress

A Netflix anunciou nesta terça (15) a série documental "Elize Matsunaga: Era uma Vez um Crime". Em 2012, ela foi condenada por matar e esquartejar o marido, Marcos Matsunaga, em um dos crimes que mais repercutiram no Brasil.

A produção nacional estreia na plataforma no dia 8 de julho. "Ainda não sei dizer que tipo de emoção fez eu apertar aquele gatilho", diz ela no trailer do documentário, divulgado nesta terça.

A série em quatro episódios de 50 minutos cada apresenta também depoimentos de familiares e colegas dela e da vítima, além de especialistas que acompanharam as investigações –incluindo jornalistas, advogados de defesa e acusação e peritos criminais.

Também é revisitado o passado de Elize, de sua infância em Chopinzinho, pequena cidade do Paraná, até o conturbado relacionamento com o empresário antes do assassinato. O documentário apresenta ainda os detalhes que sucederam o fato, desde tentativas de acobertamento do crime, passando pela confissão, prisão, julgamento em 2016 e também saídas temporárias, que foram acompanhadas pela equipe de filmagem.

"Senti uma responsabilidade moral muito grande em dirigir essa série. Não só pela família do Marcos e pelos amigos que sofreram com essa tragédia, mas também pela família da Elize, pessoas que não sabiam de nada daquilo, mas que também sofrem as consequências até hoje", diz a diretora Eliza Capai.

O CRIME

O assassinato de Marcos Matsunaga foi um dos crimes mais emblemáticos da história recente de São Paulo. O crime ocorreu em 19 de maio de 2012, no apartamento onde o casal vivia, na Vila Leopoldina (zona oeste da capital paulista), e os pedaços do corpo de Marcos foram jogados em locais distintos de Cotia (Grande São Paulo). Elize foi presa em 4 de junho.

Segundo sua defesa afirmou na ocasião do crime, ela matou Marcos após uma discussão na qual foi agredida por ele e também porque temia ficar sem a guarda da filha, em uma eventual separação do casal. A briga entre o casal teria começado porque Elize confrontou Marcos com a descoberta de uma suposta traição por parte dele.

Elize foi denunciada à Justiça pelo Ministério Público Estadual por homicídio triplamente qualificado: motivo torpe (vingança), recurso que dificultou defesa da vítima e meio cruel. Ela também foi indiciada por ocultação de cadáver.

Francesca Angiolillo (Folhapress)

Após ver ameaçada sua permanência no endereço que ocupa há quase 50 anos, o Museu da Casa Brasileira passará a ser gerido pela Fundação Padre Anchieta, a FPA, dona do imóvel.
A Folha apurou que a gestão do espaço, hoje gerido pela organização social A Casa, seria transferida à FPA.

Consultada, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, da qual o MCB depende, confirmou que está "dialogando com as partes interessadas para definir o melhor modelo de gestão para o espaço".

"Um acordo com a Fundação Padre Anchieta para a gestão do museu está em processo de elaboração." Ainda segundo a pasta, "o Museu da Casa Brasileira continuará em funcionamento no mesmo local e não haverá qualquer alteração nas atividades da instituição". Consultada a respeito de seus planos para o MCB, a FPA se limitou a responder que se pronunciaria "em momento oportuno".

O museu, voltado para questões de arquitetura e design, funciona desde 1972 no solar Crespi Prado, um casarão em estilo neoclássico com um grande jardim na avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona oeste de São Paulo.

O imóvel foi cedido em comodato de 50 anos, concluído em março deste ano. O contrato firmado em 1971 previa que, se três anos antes do encerramento, nenhuma das partes se manifestasse em contrário, a cessão teria renovação automática. Porém, em 2018, a FPA afirmou que não pretendia renovar o comodato. Com isso teve início uma situação de indefinição para o museu.

No ano seguinte, a secretaria de Cultura afirmou que o MCB não seria fechado, mas não divulgou nenhum acordo que assegurasse a manutenção da sede. Com o fim do comodato, ficou acertado que a instituição poderia permanecer no imóvel até o fim do ano, quando se encerra a gestão da organização social.

O imóvel foi construído por Fábio da Silva Prado, prefeito de São Paulo entre 1934 e 1938, e por sua mulher, Renata Crespi Prado. O casal viveu ali de 1945 a 1963, ano da morte do ex-prefeito. Cinco anos depois, a viúva doou o imóvel à Fundação Padre Anchieta com a condição de que fosse usado para fins culturais. Referência em história do design no país, o MCB abriga uma exposição permanente de parte do acervo dos antigos moradores.

Em abril, uma nova marca para o museu foi desenvolvida pela equipe da secretaria de Cultura. A antiga, desenhada por Rico Lins, consistia na sigla MCB em lettering geométrico na cor verde. A nova reproduz em laranja a imagem do solar, com o nome da instituição por extenso, em azul.

Segundo a pasta, a ideia foi fortalecer o vínculo do MCB com a casa. "Considerou-se que estava na hora de atualizar e reforçar a conexão entre a instituição e o imóvel."

Antes da pandemia, o local também havia se estabelecido como um ponto disputado por feiras de design, gastronomia e moda, que ocupavam os 6.000 metros quadrados do jardim. A instituição divulgou em seu site um balanço da gestão da A Casa de 2008 a 2019, com dados que mostram crescimento expressivo em público e captação de recursos.

Com as limitações impostas pelo coronavírus, o MCB passou a adaptar para o meio virtual atividades tradicionais, como a premiação de design que realiza desde 1986, e a programação musical.

"Quem lida com museu lida com materialidade", diz Miriam Lerner, diretora da instituição, que apesar disso vê um "ganho grande" na agenda online, pelo alcance ampliado de palestras, cursos e outros eventos.

Contratada pela organização social A Casa, assim como o restante da equipe do museu, Lerner diz que não toma parte das negociações em curso. "Eu não sento à mesa, não sei o que está sendo levantado."

Ela disse, contudo, ter sido informada de que havia a hipótese de a gestão ser passada à FPA, embora isso não tenha sido oficialmente comunicado. "Tudo que eu desejo, uma vez que estou lá há 15 anos, é a continuidade do projeto, que tem parceiros, público. É uma instituição consolidada. Meu único temor seria que o novo gestor não desse continuidade."

O presidente da FPA, José Roberto Maluf, tem longa atuação no ramo televisivo. Foi vice-presidente executivo da Bandeirantes e do SBT e é próximo do governador João Doria (PSDB), de quem foi sócio. Diferentemente de seu antecessor imediato, Marcos Mendonça, que foi secretário cultural do estado por quase oito anos, Maluf não tem experiência na área cultural.

Folhapress

A Fundação Cultural Palmares publicou um relatório intitulado "Retrato do Acervo: A Doutrinação Marxista" na manhã desta sexta (11). "Todas as pessoas de bem ficarão chocadas ao descobrir que uma Instituição mantida com o dinheiro dos impostos, sob o pretexto de defender o negro, abriga, protege e louva um conjunto de obras pautadas pela revolução sexual, pela sexualização de crianças, pela bandidolatria e por um amplo material de estudo das revoluções marxistas e das técnicas de guerrilha", escreve o presidente da fundação, Sérgio Camargo, no início do relatório.

Segundo o documento, o acervo da fundação conta com 9.565 títulos, dos quais 46% são de temática negra, enquanto 54% são de temática alheia à negra. "Todas as obras que corrompem a missão cultural da Palmares serão excluídas nesta sexta-feira, 11. Um livramento!", anunciou Camargo no Twitter.

Além de obras de Marx, Engels e Lênin, a lista do expurgo de livros contém títulos de autores como Max Weber, Eric Hobsbawn, H. G. Wells, Celso Furtado, Marco Antônio Villa. Ainda segundo o documento, nenhum livro será destruído. "Todo o acervo da Fundação Cultural Palmares segue sendo tratado com o maior cuidado e armazenado de forma adequada e em ambiente protegido, aguardando os procedimentos de doação. Ainda hei de postar a lista dos pretos racistas da esquerda. Há muitos! Um deles chegou ao ponto de chorar pelo então presidiário Lula, na porta da cadeia!", postou Camargo no Twitter.

"Assim como um livro exclusivamente sobre sistemas hidráulicos será excluído simplesmente por ser um livro sobre sistemas hidráulicos, os marxistas também serão. Porque, a rigor, tanto o marxismo quanto os sistemas hidráulicos nada têm a ver com o escopo da Palmares e com a cultura negra."

"Porém, se for publicado um livro intitulado 'Os Quilombolas e seus Sistemas Hidráulicos', então esse título entrará automaticamente no escopo da Fundação; assim como entra no escopo o livro intitulado 'Black Marxism - Marxismo Negro', de Cedrick J. Robinson, já constante do acervo, no qual permanecerá."

Segundo o relatório, 54% do acervo contém temas como "sexualização de crianças, ideologia de gênero, pornografia e erotismo, manuais de guerrilha, manuais de greve, manuais de revolução, bandidolatria, bizarrias".

Parte do material foi dividido em grupos como "iconografia delinquencial", "iconografia sexual", "intromissão partidária", "sexualização de crianças", "pornografia juvenil", "técnicas de vitimização", "livros esdrúxulos e destoantes", "livros eróticos, pornográficos e 'pedagógicos'", "livros de/e sobre Karl Marx", "livros de/e sobre Lênin e Stalin" e "material obsoleto".

No início do mês, Sérgio Camargo anunciou que todos os arquivos atrelados ao guerrilheiro comunista Carlos Marighella serão excluídos do acervo da instituição. "Além do imprestável Marighella, livros que promovem pedofilia, sexo grupal, pornografia juvenil, sodomia e necrofilia também estão com os dias contados na [Fundação] Palmares. Serão excluídos do acervo", escreveu Camargo.

Folhapress

Quase 30 anos depois do lançamento da música "O Canto da Cidade", um dos grandes sucessos de Daniela Mercury, a cantora acaba de regravar a faixa. A ação faz parte das comemorações de um ano do jogo "Valorant", da Riot Games, no Brasil.

Na versão, a faixa ganhou novo ritmo e arranjo e faz parte da trilha sonora de um trailer global do game, que foi divulgado nesta quinta (10) e traz como protagonista a personagem brasileira Raze.

"A música é um espaço importante para nós, na Riot. Ela se conecta com nossas identidades como fãs e, também, como brasileiros. Por isso, é uma honra fazer esta parceria com Daniela Mercury, uma artista que representa tão bem o Brasil, para regravar um clássico da nossa música e homenagear a Raze e a comunidade do 'Valorant'", diz Diego Martinez, gerente-geral da Riot Games no Brasil.

Além disso, o grupo BaianaSystem, cuja faixa "Saci" foi trilha do vídeo de lançamento do jogo no Brasil ano passado, realizou o primeiro show live-action dentro do jogo nesta quarta-feira (9)

Segundo a Riot, uma média de mais de 14 milhões de jogadores de PC ao redor do mundo, todos os meses, joga "Valorant". A empresa afirma que está se preparando para expandir a franquia com o "Valorant Mobile".