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O neurocirurgião ministra conversa sobre “Animais de estimação e empatia”, neste sábado (30), às 17h15, na Cidade das Artes
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Por: Mônica Bergamo
A aplicação da dose de reforço da Coronavac em pessoas que já tinham sido vacinadas com o imunizante gera altas taxas de resposta imune contra a Covid-19, segundo aponta estudo realizado pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP).
A pesquisa acompanhou, de setembro de 2021 ao fim de janeiro deste ano, 597 pacientes imunossuprimidos tratados na unidade de saúde -considerados mais vulneráveis à doença e foco da análise- e 199 pessoas de um grupo de controle (em geral profissionais de saúde sem imunossupressão).
Os resultados foram obtidos por meio de análise sorológica feita a partir da coleta de sangue dos participantes. Foi analisado principalmente a presença no organismo de anticorpos para a Covid do tipo IgG, que indicam memória imunológica contra a doença.
Segundo a pesquisa, em setembro do ano passado, seis meses após a aplicação da segunda dose da Coronavac, a taxa de IgG nos pacientes imunossuprimidos era de 60%. Um mês após a aplicação da terceira dose do imunizante, esse índice subiu para 93%. Nas pessoas do grupo de controle, o salto foi de 76,9% para 100% no mesmo período.
"Isso significa que com as primeiras doses da vacina [Coronavac], o indivíduo começa a criar uma resposta e desenvolver essa imunidade de memória, que é mais persistente. E aí num novo contato com o antígeno (a partir da terceira dose), ele vai recobrar essa memória que criou nas primeiras doses e produzir uma resposta mais elevada", explica a médica reumatologista do HC, Nádia Aikawa.
A pesquisa também acompanhou os pacientes até o final de janeiro, quatro meses após a aplicação da dose de reforço, e quando os casos de infecção pela variante ômicron estavam em ascensão em São Paulo.
Dentre os pacientes imunossuprimidos, 10% receberam diagnóstico positivo para a doença, sendo que dois deles precisaram de internação.
Não houve registro de mortes. No grupo de controle, o número de infectados pela Covid foi de 16%. "Foi um pouquinho maior neste grupo, mas precisamos levar em conta que eram profissionais de saúde, que estão normalmente mais expostos ao vírus", afirma a médica.
"Os resultados são bastante importantes, principalmente porque grande parte do estudo foi realizado em pacientes com imunossupressão, sabidamente um público que tem resposta diminuída para vacinas em geral. Os dados reforçam que a Coronavac é um excelente imunizante para a aplicação como dose de reforço, mesmo se as pessoas já tiverem tomado duas doses da vacina anteriormente", salienta ela.
O Comitê Especial de Enfrentamento da Covid-19 (CEEC), em sua 25ª reunião, na manhã desta segunda-feira (25/4), recomendou à Secretaria Municipal de Saúde do Rio (SMS-Rio) a suspensão temporária da exigência do passaporte vacinal na cidade do rio de Janeiro. A proposta foi baseada no atual panorama epidemiológico, que se mantém favorável e estável, e pode ser alterada caso haja mudança neste cenário. A recomendação será avaliada pela SMS.
Os especialistas ratificaram a urgência do envio de novas doses de Pfizer pelo Ministério da Saúde ao município do Rio e indicaram que a SMS reivindique ao órgão federal a definição de prazo e a garantia de entrega das remessas.
A próxima reunião do CEEC acontecerá em 16 de maio.
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A cidade do Rio de Janeiro aplicará, até maio, a segunda dose de reforço da vacina contra a covid-19 em pessoas com 60 anos ou mais de idade. Para receber a nova dose, é preciso ter sido imunizado com o primeiro reforço há pelo menos seis meses. As informações são da Agência Brasil.
A informação foi divulgada pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, em seu perfil no Twitter. Até agora, a cidade só estava vacinando pessoas com 80 anos, ou mais, e adultos com imunossupressão, que já tenham tomado o primeiro reforço há quatro meses.
O novo calendário prevê vacinar pessoas com 70 anos, ou mais, a partir da próxima quarta-feira (27), idosos com 65 anos, ou mais, a partir de 4 de maio e aqueles com 60 anos, ou mais, a partir de 11 de maio.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, até o momento, tomaram a primeira dose de reforço 62,3% da população adulta da capital fluminense. Já receberam o segundo reforço 36,4% dos idosos com 80 anos ou mais foram imunizados.
Por: Raquel Lopes e Phillippe Watanabe
O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira (7) o primeiro caso de Covid-19 provocado pela subvariante XE, híbrida de duas cepas da ômicron, a BA.1 e BA.2.
O caso foi notificado pelo Instituto Butantan à rede Cievs (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde), que reúne o sistema de vigilância do país, na quarta-feira (6).
Trata-se de um homem de 39 anos, que mora na cidade de São Paulo. Ele está com o esquema vacinal completo e realizou tratamento domiciliar.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, o homem teve somente sintomas leves. O diagnóstico foi confirmado em um exame PCR em 7 de março. "O homem permanece sob monitoramento das vigilâncias estadual e municipal de São Paulo", diz, em nota, a secretaria.
O primeiro caso detectado da subvariante XE foi em 19 de janeiro deste ano, no Reino Unido.
Segundo a plataforma internacional Gisaid, que reúne dados genômicos de diversos países, até o momento existem 473 casos no mundo, sendo três registrados na América do Norte e 470 na Europa.
"A pasta mantém o constante monitoramento do cenário epidemiológico da Covid-19 e reforça a importância do esquema vacinal completo para garantir a máxima proteção contra o vírus e evitar o avanço de novas variantes no país", disse o Ministério da Saúde, em nota.
No Brasil, há casos da linhagem BA.2 da variante ômicron desde fevereiro deste ano. À medida que os vírus se transformam em novas variantes, às vezes eles se dividem ou se ramificam em sub-linhagens. A mais comum até o momento da variante ômicron é a linhagem BA.1.
No Brasil, o primeiro caso da variante ômicron foi anunciado em 30 de novembro do ano passado. Já a primeira morte foi confirmada no dia 6 de janeiro pela Secretaria de Saúde da cidade de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana de Goiás.
O paciente, de 68 anos, era hipertenso e tinha doença pulmonar obstrutiva crônica. De acordo com a pasta, ele havia recebido três doses de vacina contra a Covid-19: duas no esquema primário e uma de reforço.