Associação Comercial do Rio de Janeiro organiza evento on-line
Seminário debate setor de gastronomia e eventos com empresários e representantes de outras entidades como Pedro Hermeto, da Abrasel
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Por: Leonardo Vieceli e Nicola Pamplona
Pressionada pelo avanço das cotações do petróleo com a guerra entre Rússia e Ucrânia, a Petrobras anunciou nesta quinta-feira (10) reajustes nos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha. As altas entram em vigor a partir de sexta-feira (11).
No caso da gasolina, o reajuste para as distribuidoras é de 18,8%. O preço médio passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro. Para o diesel, o aumento é ainda maior, de 24,9%. O valor subirá quase R$ 1 por litro, de R$ 3,61 para R$ 4,51.
Os reajustes foram anunciados em meio a debate no governo e no Congresso sobre a política de preços dos combustíveis da estatal, que prevê o acompanhamento das cotações internacionais do petróleo. Esta semana, a mudança de modelo ganhou apoio do próprio presidente Jair Bolsonaro (PL).
Considerando que a gasolina vendida pela Petrobras representa 73% da mistura vendida nos postos - o restante é etanol anidro - o reajuste nas refinarias terá impacto de R$ 0,44 por litro, elevando o preço médio nacional para a casa dos R$ 7 pela primeira vez na história.
Já o preço médio do diesel, considerando que todas as outras parcelas se mantenham inalteradas, chegaria a um valor em torno de R$ 6,40 por litro.
O gás de cozinha, conhecido como GLP (gás liquefeito de petróleo), terá seu primeiro reajuste após 152 dias. O preço médio de venda, para as distribuidoras, passará de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo, um reajuste de 16,1%.
O preço médio final do botijão de 13 quilos, mais usado em residências, tem permanecido estável em torno de R$ 102, pelas últimas semanas.
Com o reajuste da Petrobras, poderia passar para cerca de R$ 110, caso todas os outros componentes fiquem no mesmo patamar atual.
Em nota, a Petrobras afirmou que o anúncio "vai no mesmo sentido de outros fornecedores de combustíveis no Brasil que já promoveram ajustes nos seus preços de venda". A primeira grande refinaria privada do país, a Refinaria de Mataripe, na Bahia, havia ajustado seus preços no sábado (5).
Apesar da escalada das cotações internacionais após o início do conflito no Leste Europeu, a Petrobras ficou 57 dias sem mexer nos preços da gasolina e do diesel - os últimos reajustes foram feitos no dia 12 de janeiro.
Segundo as últimas estimativas divulgadas pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), os reajustes anunciados nesta quinta seriam ainda insuficientes para cobrir toda a defasagem, que na noite de quarta (9) chegava a R$ 0,81 na gasolina e R$ 1,17 no diesel.
A elevada defasagem inviabilizou importações privadas, gerando alertas do mercado sobre risco de desabastecimento de produtos. Esta semana, distribuidoras e postos começaram a relatar dificuldades para renovar estoques, principalmente de diesel.
O presidente da Abicom, Sérgio Araújo, diz que mesmo com a redução da defasagem, novas importações demoram a chegar ao país, já que entre a decisão por comprar produtos e a chegada dos navios é necessário um prazo entre 30 a 45 dias.
"O risco de desabastecimento continua. A gente não sabe quantificar, porque não tem informações sobre o estoque, mas continua", afirmou.
Após declarações do governo sobre controle nos preços, as ações da Petrobras despencaram na bolsa nesta segunda (7). Em Brasília, integrantes do alto escalão passaram a semana discutindo alternativas para conter a alta, mas não conseguiram ainda chegar a um consenso.
Em nota divulgada nesta quinta, a Petrobras disse que, apesar da alta dos preços do petróleo e derivados, "decidiu não repassar a volatilidade do mercado de imediato, realizando um monitoramento diário dos preços de petróleo".
O preço do gás de cozinha subiu novamente após o mega-aumento de 16,1% aplicado pela Petrobras na última sexta-feira (11). Com o reajuste, o botijão já é vendido a R$ 150 em São Paulo.
Por ser um item essencial para a alimentação da maioria das famílias brasileiras, o gás não pode deixar de ser consumido. Mas algumas dicas ajudam a aproveitar melhor o botijão e, assim, aliviar os gastos que estão cada dia mais pesado.
As recomendações para economizar podem ser resumidas em três: fazer a manutenção do fogão, usar equipamentos mais eficientes e adotar técnicas que aproveitam melhor o calor da chama. No entanto, elas se desdobram em ao menos 11 dicas, conforme orientação de especialistas.
Todas as orientações têm o mesmo objetivo, que é fazer o botijão render mais. A maior parte delas não exige qualquer investimento -são práticas simples como evitar abrir a porta do forno, usar o vapor para cozinhar legumes e planejar refeições maiores.
O mega-ajuste da Petrobras foi anunciado na quinta-feira (10), após a disparada do valor do petróleo no mercado internacional, que tem como principal motivo a guerra entre Rússia e Ucrânia.
Entenda o aumento dos combustíveis no país Além do gás de cozinha (GLP), que subiu 16,1%, a gasolina aumentou 18,8% nas refinarias e o diesel 24,9%. O anúncio levou a filas nos postos de combustível em diversas regiões do país.
Na sexta-feira (11), o presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou o projeto de lei que altera a cobrança de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre combustíveis e zera as alíquotas de PIS/Cofins sobre diesel e gás até o fim de 2022, ano eleitoral.
A medida, aprovada pelo Congresso na madrugada anterior, tem como objetivo diminuir o impacto do reajuste da Petrobras.
Em janeiro, o governo federal passou a pagar um Auxílio Gás de R$ 52 para famílias de baixa renda inscritas no programa Auxílio Brasil (substituto do Bolsa Família).
O método que já era conhecido entre os brasileiros apresenta a tendência de alta
As despesas com a educação do contribuinte e seus dependentes podem gerar dedução de até R$ 3.561,50 cada no Imposto de Renda de 2022, que deve ser entregue até as 23h59 do dia 29 de abril.
A dedução vale para cursos oficiais de educação em todos os níveis, da creche à pós-graduação. Não podem ser abatidos, no entanto, os gastos com cursos livres e extracurriculares.
VEJA A LISTA:
GASTOS COM EDUCAÇÃO QUE PODEM SER DEDUZIDOS
Educação infantil, como creches e pré-escolas
Ensino fundamental;
Ensino médio;
Ensino profissional, como técnico e tecnólogos;
Ensino superior;
Pós-graduações, como especializações, MBAs, mestrados e doutorados;
GASTOS QUE NÃO PODEM SER DEDUZIDOS DO IR
Cursos de idiomas;
Natação, música ou dança;
Transporte, material e uniforme escolar;
Aulas particulares e de reforço;
Viagens de campo ou de intercâmbio e passeios da escola;
Academia;
Cursos de pré-vestibular;
Cursos preparatórios para concursos;
Pagamento de taxa de inscrição de vestibulares e do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio);
Gastos extras com ensino remoto, como compra de notebook e plano de internet;
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O limite de R$ 3.561,50 é individual e anual, esclarece Valdir Amorim, coordenador técnico jurídico e tributário do IOB. Ou seja, os gastos educacionais com cada dependente e o próprio declarante podem gerar, cada um, dedução de R$ 3.561,50. Em uma família em que a mãe paga a própria pós-graduação e o colégio do filho, por exemplo, o total a ser abatido será de até R$ 7.123, o dobro do valor individual.
QUEM PODE SER INCLUÍDO
Os gastos com educação a serem deduzidos devem ser do declarante e de seus dependentes ou alimentandos que constem na declaração.
Será necessário esclarecer o vínculo e fornecer o CPF (Cadastro de Pessoa Física) dos dependentes e alimentandos, além de detalhar os rendimentos de cada um.
Para ser incluído como dependente na declaração, o filho ou a filha deve ter até 21 anos ou até 24 anos, se ainda estiver cursando escola técnica ou ensino superior.
Em caso de pais separados, as despesas com educação são dedutíveis do imposto a ser pago pelo responsável que incluir o filho como dependente em sua declaração. Para deduzir o gasto do alimentando com educação, é preciso que conste no processo de separação que essa despesa é paga pelo declarante.
Gastos com instrução em cursos oficiais no exterior também podem ser dedutíveis do IR, desde que entrem nas categorias contempladas. O limite para dedução é o mesmo.
COMO DECLARAR
O valor total das despesas com educação deve ser informado, ainda que ultrapasse o limite de dedução. As instituições de ensino enviam as informações de pagamento à Receita, que fará a comparação com o valor declarado pelo contribuinte. O valor pago pode ser conferido no comprovante enviado pela instituição.
VEJA COMO DECLARAR:
Na ficha "Pagamentos Efetuados", selecione entre as opções "1 - Instrução no Brasil" ou "2 - Instrução no Exterior"
Clique em "Novo" e insira uma ficha para cada instituição de ensino cujo pagamento foi efetuado em 2021
Informe se o pagamento foi feito para educação do titular da declaração, dependente ou alimentando
Informe o nome e o número do CNPJ da instituição de educação recebedora, além do valor integral pago
O pagamento pode ser comprovado por meio de notas fiscais, recibos e comprovantes bancários, que devem ser guardados por até cinco anos após o envio da declaração. Esse é o período em que a Receita pode convocar o declarante a justificar ou dar explicações sobre o valor declarado.
É OBRIGADO A DECLARAR EM 2022 O CONTRIBUINTE QUE:
Recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2021;
Recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 40 mil;
Obteve ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito à incidência do imposto;
Teve isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias;
Fez operações em Bolsas de Valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;
Tinha, em 31 de dezembro de 2021, posse ou propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, acima de R$ 300 mil;
Obteve receita bruta na atividade rural em valor superior a R$ 142.798,50;
Quer compensar, em 2021 ou anos seguintes, prejuízos da atividade rural de 2021 ou anos anteriores;
Passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e encontrava-se nessa condição em 31 de dezembro;
Prazo de envio da declaração: De 8h do dia 7 de março até 23h59 do dia 29 de abril. O programa da declaração pode ser instalado no site da Receita Federal e também está disponível no aplicativo Meu Imposto de Renda, para tablet e celular.
Declaração pré-preenchida: Disponível a partir de 15 de março
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