Por: Ítalo Nogueira

Gilciney Gomes, 61, vive da pesca na baía de Guanabara há 40 anos. A poluição fez praticamente sumir de suas redes peixes como linguado, piraúna, espada e outros de maior valor. Restaram-lhe principalmente a corvinota e tainha, que não lhe garantiam o sustento.

Há dez anos, ele passou a se dedicar à pesca de caranguejo, que ainda resiste nos manguezais de rios poluídos de Duque de Caxias. Nos períodos de defeso, no qual a prática é proibida para garantir a reprodução dos animais, Gilciney cata lixo do rio para revenda em centros de reciclagem. Mas até nisso a poluição lhe atrapalha.

"Alguns compram [o material reciclável], mas outros não, porque falam que é material sujo demais. Eles perguntam: 'É PET do valão?'. O rio Sarapuí hoje é um valão. Precisamos lavar bem lavadinho para vender um pouco mais caro. Mas não dá para lavar direito 30, 40 kg de plástico. A gente acaba vendendo mais barato para alguns que aceitam comprar [sujo]", diz Gilciney.

Os pescadores são o elo mais frágil de um prejuízo econômico calculado em bilhões de reais para o estado causado pela poluição da baía de Guanabara.

Estudo do economista Riley Rodrigues, assessor especial da Casa Civil estadual, aponta o potencial de R$ 25,4 bilhões para o estado em 30 anos.

Rodrigues aponta que entre 2002 e 2013 houve uma redução de 68% no volume pescado na baía. De acordo com a Fiperj (Fundação Instituto de Pesca do Rio de Janeiro), 1.380 unidades produtivas -embarcações e pescadores em terra- descarregaram pescado da baía entre 2017 e 2020.

"Há 15 anos, trazia 14, 15 tabuleiros de peixe. Hoje traz 3 só. Diminuiu muito. Se eu saio para pescar, consigo só R$ 15, R$ 20 de pescado. O caranguejo dá uma diariazinha de R$ 70, R$ 80. Fomos forçados, mas é o meio de sobrevivência", disse Gilciney.

Segundo Alexandre Anderson, presidente da Ahomar (Associação Homens do Mar), muitos pescadores abandonaram a prática para buscar outros meios de vida. Ele calcula em ao menos 3.000 o total de pescadores que atuam na baía.

"O impacto foge da praia. Está no comércio fechado por falta de turistas. Das famílias que são obrigadas a sair e fazer uma migração forçada, involuntária. Temos muitas casas abandonadas porque os pescadores precisaram sair para buscar seu sustento. Foram para a capital trabalhar como pedreiro, ajudante de obra e saíram da região", afirmou ele, que atua em Magé.

Além da pesca, os levantamentos calculam a perda a partir de gastos com internações causadas por doenças relacionadas às falhas no saneamento básico, como infecções gastrointestinais, e o impacto delas na renda e produtividade do trabalhador e na educação. As estimativas também consideram a possível valorização imobiliária no entorno da baía de Guanabara com sua melhoria ambiental.

Há, porém, despesas simbólicas não contabilizadas nas pesquisas, como o piscinão de Ramos, área de lazer construída em 2001 para substituir a poluída praia do bairro, balneável nas primeiras décadas do século passado.

A Prefeitura do Rio de Janeiro gasta anualmente R$ 4,8 milhões com uma estrutura que capta e trata a água da área mais poluída da baía e que abastece o piscinão.

O governo do estado construiu em 2004 outro piscinão, em São Gonçalo. Ele está abandonado há cinco anos em razão do custo de manutenção.

O potencial econômico da baía é um dos argumentos do governo do estado para exigir na concessão do saneamento básico um investimento emergencial de R$ 2,7 bilhões no estancamento do despejo de esgoto nas águas.

"A economia do Rio passa pela baía de Guanabara. Ela circunda vários municípios, tem uma importância turística relevante, e também no setor de petróleo e gás. Ela é nossa fonte de riqueza principal", afirma o secretário da Casa Civil, Nicola Miccione.

A imagem da baía associada ao despejo de esgoto atinge também regiões menos comprometidas do espelho d'água, afetando a indústria do turismo. O empresário José Lavrador, dono da Paquetur, da ilha de Paquetá, afirma que "a poluição mexe muito com o imaginário das pessoas".

Paquetá está no final do canal central da baía, onde a troca de água com o mar é mais constante. O norte da ilha, por sua vez, está próximo à APA (área de proteção ambiental) Guapimirim, cujos rios têm melhores condições que os da parte oeste do espelho d'água.

"Pode ter até trechos da baía que não estão tão poluídos. Mas, no imaginário das pessoas, ela está associada à poluição. Isso é um dano muito grande e difícil de quantificar", afirma ele.

Lavrador afirma que sua empresa busca explorar mais o aspecto histórico e cultural da ilha, local de hospedagem frequente de D. João 6º. Ainda assim, a poluição afeta a visitação. "A gente trabalha sempre com esse imaginário de que tem uma baía poluída no entorno do paraíso. Isso é muito doloroso. Diminui a dimensão da alegria de estar em Paquetá",  diz Lavrador.

"A gente tenta trabalhar com os hotéis para transformar isso aqui como um ponto do roteiro turístico dos receptivos do Rio. Temos muita dificuldade, porque o imaginário da poluição impera. No linguajar deles, é um produto queimado."

A baía também é um cenário explorado pela Saveiros Tours, uma das primeiras a realizar passeios pela região. O diretor da empresa, Eduardo Adrizzo, afirma que visitantes se queixam até mesmo quando a parada para mergulho é feita em locais com boa balneabilidade.

"Quando falo que tem que parar em Jurujuba ou Urca, o pessoal reclama. Precisa explicar que [a qualidade da água] depende da maré. Diante de uma baía tão grande, com tantas enseadas, são pouquíssimas as que a gente consegue parar para mergulhar", afirma ele.

Adrizzo lamenta não poder ancorar na enseada de Botafogo diante do Pão de Açúcar, um dos principais cartões postais da cidade. "A enseada de Botafogo nem entro de barco, porque é um esgotão", disse ele. A praia esteve imprópria para banho em 99,8% dos dias entre 2015 e 2019.

Sob o espelho d'água também há potenciais desperdiçados. O biólogo Ricardo Abreu, do Instituto Mar Urbano, afirma que agências poderiam explorar o mergulho para visualização das sete espécies de raias que existem na baía.

"As raias são ícones do turismo subaquático mundial. Na Indonésia, se gasta US$ 400 para mergulhar com elas. Lá elas são protegidas por lei. Uma raia manta na Indonésia pode gerar mais de US$ 1 milhão durante a vida dela com o turismo subaquático", afirma.

A poluição e a imagem que a baía carrega relega à espécie um destino menos rentável. "Aqui a gente tem essa riqueza e a gente vende essas raias na feira. É a carne mais barata de peixe que tem. A maioria das vezes elas são pescadas acidentalmente. As redes de arrasto de fundo vão buscar o camarão e o linguado, e às vezes pegam as raias também", afirma o biólogo, produtor e diretor do filme "Baía Urbana".

Em parceria com O Boticário, a Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) mapeou 69 atividades econômicas sustentáveis da baía.

O gerente de Sustentabilidade da federação, Jorge Peron, acredita que a despoluição pode fomentar algumas delas, como o turismo, agropecuária e manejo sustentável. O processo pode ajudar também o ramo imobiliário, com a abertura de novos pólos residenciais e de turismo à beira do espelho d'água.

"A participação de negócios considerados sustentáveis nos setores de agricultura, pesca sustentável e maricultura ainda é pequena. Se muda o contexto de balneabilidade começa a criar um ambiente mais favorável tanto para o desenvolvimento das espécies que já existem quanto para atrair outras espécies", diz.

Além de Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro, dois secretários estaduais estão contaminados com a Covid-19.

De acordo com a assessoria do governo, os três infectados se encontraram uma reunião presencial na quarta-feira (29).

O secretário de Estado de Fazenda, Nelson Rocha, foi o primeiro a testar positivo para a doença, na sexta-feira (31). Rodrigo Bacellar, secretário de Estado de Governo, está assintomático mas também testou positivo para Covid-19 após o encontro do dia 29.

Após o diagnóstico de Rocha, Castro procurou um hospital no domingo pela manhã, quando apresentava "leve coriza". Até agora, o governador passa bem e não manifestou nenhum outro sintoma e seguirá despachando remotamente.

Castro já tem duas doses de vacina contra a Covid-19 e recomendou a vacinação à população.

Durante a última semana, além da reunião com os secretários, Castro esteve presente num evento público sem máscaras de proteção contra a doença.

Imagens publicadas em seu Twitter mostram ele discursando frente a uma plateia lotada na Fazenda Paraíso, apresentada como um centro de tratamento para dependentes químicos, no dia 30.

A primeira contaminação de Castro foi quando ainda era governador em exercício, em outubro de 2020, antes da conclusão do processo de impeachment de Wilson Witzel.

Na ocasião, Castro apresentou como sintomas dor de cabeça e coriza, e continuou despachando remotamente, em isolamento.

Por: Leonardo Vieceli

O impasse sobre o modelo de concessão do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, tem novo capítulo. Desta vez, a prefeitura carioca critica o governo federal ao afirmar que foi excluída do grupo de trabalho encarregado de discutir eventuais mudanças no edital do aeroporto.

O grupo de trabalho iniciou as atividades na quarta-feira (19), com cinco nomes indicados pelo governo federal e outros cinco representantes do estado do Rio –a prefeitura não está entre eles.

A iniciativa foi anunciada após pressão de políticos e empresários fluminenses, que defendem a adoção de algum nível de restrições a novos voos no Santos Dumont após a concessão.

Na avaliação das lideranças locais, uma grande ampliação da oferta no terminal poderia colocar em xeque as operações do aeroporto internacional do Galeão, também localizado no Rio.

A possibilidade de aumento nos voos do Santos Dumont foi comemorada pelo governo federal, mas encontrou resistências entre o governo estadual e a prefeitura do Rio. Assim, o embate ganhou forma nos últimos meses.

"É no mínimo um absurdo a cidade do Rio ter os dois aeroportos e não ter sido chamada para opinar", afirma o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação do Rio, Chicão Bulhões, que contesta o edital desenhado até o momento para o Santos Dumont.

"Um aeroporto não é como uma padaria. Um aeroporto é um negócio regulado."

Segundo Bulhões, o município planeja enviar uma notificação formal para ingressar no grupo de trabalho. "O descontentamento é com o governo federal, que é o responsável pela concessão", diz.

O fim das atividades do grupo de trabalho está previsto para 18 de fevereiro. O governo federal tem o objetivo de realizar o leilão do Santos Dumont em 2022, ano marcado pelas eleições presidenciais.

Em nota, o Ministério da Infraestrutura, responsável pelo processo de concessão, disse que o grupo de trabalho está aberto a novos interessados no debate.

"A criação do grupo de trabalho sobre a concessão do aeroporto Santos Dumont é resultado do diálogo do governo federal com entidades da sociedade e poder público do Rio de Janeiro. O GT está aberto a qualquer representante ou entidade que tiver relação com o tema e puder contribuir", diz a pasta.

"A primeira reunião ocorreu nesta quarta-feira, com abertura do ministro Tarcísio Gomes de Freitas. Um calendário de encontros ainda será submetido e aprovado pelos integrantes do grupo", acrescentou.

Conforme portaria publicada no Diário Oficial da União na quarta, a iniciativa poderá admitir –desde que haja concordância entre os membros– o apoio técnico de representantes da academia, instituições privadas, órgãos e entidades da administração pública federal ou estadual, assim como de especialistas em aviação civil e infraestrutura aeroportuária.

Políticos e empresários fluminenses avaliam que o Santos Dumont tem potencial para atrair voos domésticos, mas sofre com limitações geográficas.

O Galeão, por sua vez, foi planejado para receber aeronaves de grande porte e exerce papel relevante na logística de cargas no estado.

Cerca de 20 quilômetros separam os dois terminais. O Santos Dumont fica no centro do Rio, e o Galeão está localizado na Ilha do Governador.

REFLEXOS EM SP

O debate sobre a eventual revisão no edital do Santos Dumont também começa a gerar reflexos em São Paulo.

Sinal disso é que a concessionária GRU Airport, que administra o aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP), pediu para participar do grupo de trabalho.

A concessionária, controlada pela Invepar, relatou preocupação com eventuais mudanças no projeto do Santos Dumont e teme uma possível proteção ao Galeão, seu concorrente por voos internacionais.

Guarulhos ainda pode assistir a um aumento da concorrência dentro de São Paulo. É que, assim como o Santos Dumont, o terminal de Congonhas também deve ir a leilão na sétima rodada de concessão de aeroportos do governo federal, prevista para este ano.

Analistas apontam Congonhas e Santos Dumont como as joias da coroa na disputa.

"A concessionária entende que a competição entre os aeroportos, seja no Rio de Janeiro, seja em São Paulo, seja em qualquer outro estado ou região, deve seguir regras de mercado e de livre concorrência", afirmou a GRU Airport na quarta-feira.

"A preocupação reside na adoção de solução que implique a criação de uma restrição no aeroporto Santos Dumont sem correspondente ajuste em Congonhas", acrescentou.

A prefeitura do Rio contesta o interesse de Guarulhos em participar das discussões. A concessionária RIOgaleão, por sua vez, relatou que prefere não se manifestar a respeito do processo da sétima rodada de concessão de aeroportos.

A Comlurb informa que as coletas de lixo domiciliar e seletiva serão alteradas, excepcionalmente, no Ano Novo para possibilitar que os garis tenham a oportunidade de comemorar junto com as suas famílias.

Coleta domiciliar

A coleta domiciliar noturna nas ruas da Zona Sul (excluindo Copacabana), Centro, Zona Portuária, Zona Norte e na Zona Oeste, será antecipada para as 15h no dia 31/12.

Em Copacabana, não haverá coleta noturna no dia 31/12. A coleta será realizada no dia 01/01 (sábado), a partir das 21hs, e a coleta do dia 01/01 será no dia 02/01 (domingo), a partir das 17h.

Coleta Seletiva  

Toda a coleta seletiva noturna no dia 31/12 (exceto Copacabana) será antecipada para o mesmo dia, a partir das 15h. Em Copacabana, a coleta seletiva noturna no dia 31/12 (sexta-feira) será realizada no dia 01/01 (sábado), a partir das 16h.

É importante que todos colaborem colocando o lixo e os materiais recicláveis para coleta próximo ao horário do caminhão da Comlurb passar, assim evita-se que os resíduos fiquem  na rua indevidamente, podendo resultar em multa ao infrator.

A Comlurb está realizando a distribuição porta a porta dos cartões informativos aos moradores sobre as alterações.

 

O tempo seguirá instável no município do Rio nesta quinta-feira (6/1), de acordo com o Sistema Alerta Rio, órgão de meteorologia da Prefeitura do Rio com sede no Centro de Operações Rio (COR). A previsão é de chuva fraca a moderada, isolada, durante a manhã, e de pancadas de chuva moderada a forte, podendo vir acompanhadas de raios e ventos fortes, nos períodos da tarde e noite.

– A cidade estará sob influência de uma zona de convergência de umidade que se reorganiza sobre a Região Sudeste em conjunto com a passagem de uma frente fria pelo oceano – explicou o meteorologista Nilton Moraes.

Os modelos numéricos de previsão do tempo estimam que chova, em média e para toda a cidade, 20 mm nesse dia.

Chuva até o fim de semana

Ainda segundo o Alerta Rio, entre sexta-feira (7/1) e domingo (9/1), o tempo permanecerá instável no município do Rio, devido à atuação da zona de convergência em conjunto com ventos úmidos vindos do oceano. Ao longo desses dias, o predomínio será de céu nublado com chuva fraca a moderada, isolada, a qualquer momento. Os modelos numéricos de previsão do tempo indicam estimativa média de chuva de cerca de 10 mm em cada um desses dias.

Na segunda-feira (10/1), o tempo voltará a ficar estável, com céu parcialmente nublado a nublado, sem previsão de chuva. As temperaturas estarão em elevação e os ventos fracos a moderados (até 51,9km/h).

O cidadão pode acompanhar, em tempo real, todas as informações sobre as condições do tempo no twitter.com/operacoesrio e no aplicativo COR.Rio, disponível gratuitamente nas versões Android (bit.ly/appcor_android) e iOS (bit.ly/appcor_ios).

Recomendações em caso de chuva forte com raios e ventos fortes:

– Permaneça em local seguro e evite áreas com alagamentos;

– Não caminhe em áreas alagadas, pois há perigo de correnteza e de ferimentos com objetos, quedas em buracos sob a água, além de risco de doenças;

– Não fique próximo à beira de córregos e rios;

– Nunca force a passagem de carros em vias alagadas;

– Afaste-se de árvores, terrenos abertos e coberturas metálicas, além de precipícios, encostas e lugares altos sem proteção;

– Evite passar sob cabos elétricos, outdoors, andaimes, escadas;

– Não permaneça em piscinas, rios e lagos;

– Evite a prática de esportes ao ar livre, especialmente, no mar;

– Não toque em objetos de metal ou elétricos;

– Feche as janelas, basculantes e portas para evitar canalizações de ventos no interior de casa;

– Feche persianas, cortinas ou blecautes para evitar que estilhaços se espalhem, no caso de alguma janela quebrar;

– Banhos só quando terminar a chuva;

– Evite usar o telefone durante a chuva;

– Desligue aparelhos elétricos e feche o registro de gás;

– Fique atento: se houver falta de luz, cuidado com o uso de velas para evitar incêndios;

– Não estacione próximo a torres de transmissão e placas de propaganda.

Orientações de segurança elaboradas pela Defesa Civil do Estado (Sedec-RJ) e pelo Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro.

O prefeito Eduardo Paes apresentou nesta terça-feira (28/12), no Palácio da Cidade, em Botafogo,  um balanço do primeiro ano da sua terceira gestão na Prefeitura do Rio. Ele destacou as principais ações realizadas nas áreas de Saúde, Educação, Cultura, Finanças, Transportes, entre outras. E fez ainda uma projeção para o futuro, ressaltando como grandes desafios a multiplicação de investimentos em conservação e infraestrutura da cidade, além da geração de empregos.

– Temos muito orgulho do que fizemos, mas sabemos que os desafios da cidade são muito grandes e que há ainda um longo caminho a percorrer. É óbvio que existe um desejo permanente de fazer mais. Mas, dentro das circunstâncias, fizemos esse ano aquilo que estava ao nosso alcance – disse o prefeito.

Ao falar sobre o futuro, Paes informou que a previsão de receitas e despesas para o ano que vem está na ordem de R$ 39,8 bilhões, valor 28% superior ao previsto em 2021, que foi de R$ 31 bilhões. O prefeito acredita que o novo orçamento vai possibilitar um aumento na capacidade de investimento em melhorias na prestação de serviços.

– Eu tenho muito otimismo em relação ao futuro. Estamos nos dedicando com um olhar muito especial para a geração de emprego e, consequentemente, de renda, para diminuir a desigualdade em nossa população.

Confira a seguir a íntegra do balanço do primeiro ano de governo.

Feliz Rio Novo_Um ano de Gestão Pública-compactado